Embora nenhuma ocorrência tenha sido realmente comprovada até hoje, há sempre dezenas de histórias de pessoas, em diferentes pontos do planeta, que alegaram de alguma forma ter feito contato com seres extraterrestres. Mais interessantes do que a histórias em si, no entanto, são as declarações de como cada um reagiu ao suposto contato com um ente de outro planeta. Imagine que realmente haja alienígenas e um dia eles vão visitar a Terra. O que você faria se eles contatassem justamente você entre os sete bilhões de habitantes do planeta? Confira dez dicas de como se portar nesta situação:
10 – NÃO PRECISA ESCONDER OBJETOS DE VALOR
Se você imagina que extraterrestres viriam para cá pensando em tomar nossas riquezas como ouro, prata e pedras preciosas, e pensa em esconder seus valores longe do alcance deles, poupe seu tempo. Alienígenas jamais estariam interessados em nosso ouro, por exemplo, porque a energia necessária para criar tais elementos por fusão nuclear é muito menor do que a exigida para uma viagem interestelar. Não seria por artefatos desse tipo que eles se disporiam a vir para cá.
9 – NÃO SEJA AMEAÇADOR
Se um extraterrestre apontar uma arma para você, não entre em pânico. Se te abduzirem e te levarem à nave deles, procure manter a calma. Provavelmente, é apenas uma atitude de precaução; se eles o quisessem morto, cuidariam disso antes que você tivesse a chance de vê-los, devido à avançada tecnologia. É pouco provável que eles queiram cortá-lo para te analisar por dentro: se até nós somos capazes de descobrir o interior de organismos com máquinas externas e inofensivas, eles devem tirar isso de letra.
8 – CHAME A ATENÇÃO DELES
Existem muito mais animais somados na Terra do que apenas sete bilhões, ou seja, estamos em minoria. Estatisticamente, é mais fácil que extraterrestres encontrem um animal do que um ser humano. É claro que os alienígenas não têm como saber que você, uma pessoa, é mais inteligente que os animais, você é que deve mostrar isso a eles. Para tanto, basta tentar imitá-los em seu sistema de comunicação ou de reconhecimento do ambiente. Cedo ou tarde, eles devem perceber que você está tentando contato. Se quiser tocá-los, seja cauteloso; eles podem ser tóxicos ou venenosos para nós. É melhor fazer isso com uma vareta ou algo do tipo.
7 – EVITE UTILIZAR AS NOSSAS LINGUAGENS
De nada adianta você apontar com o dedo para um objeto distante esperando que um animal olhe nesta direção. Provavelmente, ele vai ficar encarando a ponta do seu dedo esperando ver algo ali. Da mesma forma, linguagens visuais que são óbvias para nós podem ser completamente incompreensíveis para um ser de outro planeta. O ideal é evitar fazer movimentos desnecessários que possam confundi-los. Se mexa apenas para lhes entregar algum objeto ou tentar sintonia com a forma de comunicação deles, não com a sua.
6 – USE MATEMÁTICA
Se os alienígenas estiverem realmente interessados em alguma coisa na Terra, provavelmente terão nos observado em segredo por muito tempo até aparecer para nós. Logo, deverão saber nossa linguagem. Mas se souberem, é provável que queiram ir direto contatar algum líder, e não desçam em um local aleatório. No caso de estarem aqui por acaso, a linguagem verbal jamais será útil. Por isso, é recomendável usar a matemática, algo que independe de culturas. Números são sempre números: se você tentar representar determinada quantia, a chance de ser entendido é maior.
5 – USE ASTRONOMIA
A melhor maneira de provar inteligência a um extraterrestre é mostrar que você tem ideia de como ele veio parar aqui. Por isso, tente desenhar o sistema solar, de preferência com as órbitas bem delineadas e com tamanhos proporcionais para o sol e os planetas. Tente indicar a Terra e mostrar a eles, de algum jeito, que se trata de “aqui”. Se eles são avançados o bastante para vir ao nosso planeta, devem ter ideia do que aquilo representa.
4 – SEJA HUMILDE
Depois de provar aos alienígenas que você é racional e deseja fazer contato, é hora de se relacionar com eles. Quando eles perceberem que você tem uma mensagem a passar, a tendência é que queiram aprender mais com você. O primeiro passo para uma comunicação mais avançada é frisar nomes básicos como “eu”, “você” e “aqui”, até que eles possam aprender o básico. No momento em que a comunicação ficar mais clara, você deve deixar claro que os humanos não julgam que são os únicos seres do universo e nem os mais importantes. É preciso mostrar sentimento de cooperação para com os visitantes.
3 – SEJA DIPLOMÁTICO
Depois de alguns dias de comunicação básica, é hora de começar também a aprender um pouco sobre quem são os extraterrestres, sua cultura e suas particularidades. Se eles tiveram capacidade de chegar aqui antes que nós fôssemos até eles, nós é que devemos aproveitar a oportunidade para adquirir conhecimento sobre viagens espaciais, tecnologia e outras ciências. Para que esta troca seja saudável, é primordial deixar claro para eles que não somos uma raça selvagem e ameaçadora, e sim colegas de universo.
2 – COLETE PROVAS
Nem sempre as pessoas que alegam terem encontrado extraterrestres apresentam algo para comprovar sua tese. Algumas mostraram coisas vagas, como uma cicatriz, algum outro tipo de marca ou um líquido no corpo que supostamente teria sido causado por alienígenas. Outros, mais avançados, já apareceram com fotografias, embora a autenticidade nunca tivesse sido comprovada. Dessa forma, se você fizer contato com um extraterrestre, certifique-se de que está levando provas concretas sobre as quais você possa explicar.
1 – DISTRIBUA AS PROVAS
Se você for abduzido e voltar em segurança à Terra, é necessário saber o que fazer com as provas. Não adianta guardá-las só para si ou mostrar o que foi coletado apenas aos seus amigos. O ideal é procurar organizações e publicações especializadas no assunto, além de contatar autoridades que tenham poder para investigar o caso mais a fundo. Se sua história for legítima, a verdade vai aparecer.
Fonte: [Listverse]
29 de agosto de 2012
Visões de anjos descritas na Bíblia podem ter sido sonhos lúcidos
Cientistas que estudam o sono afirmam que muitas das visões angelicais e outros encontros religiosos descritos na Bíblia provavelmente são “produtos de sonhos lúcidos espontâneos”.
Em um estudo americano, 30 voluntários foram instruídos a realizar uma série de exercícios antes de acordar, ou exercícios de lucidez durante a noite, para que tivessem experiências extracorpóreas com anjos. Metade obteve sucesso.
Para ser mais específico, os voluntários tiveram que tentar recriar a história de Elias, o profeta que está no Tamuld, na Bíblia e no Alcorão. Em uma das histórias no Livro dos Reis, da Bíblia, Elias foge para o interior e dorme sob um junípero (uma árvore), exausto e pronto para morrer. Subitamente, um anjo o chacoalha e o manda comer. Ele olha em volta e, para sua surpresa, vê um pedaço de pão assado e uma jarra de água. Ele come e volta a dormir.
O líder da pesquisa, Michael Raduga, afirma que esse evento foi escolhido entre muitas outras passagens bíblicas que envolvem visões durante a noite porque “em termos de resultados verificáveis, anjos são a escolha ideal, já que a cultura ocidental oferece uma imagem bem estabelecida (asas, roupas brancas, auréolas)”.
A pesquisa, que ainda não foi publicada, oferece suporte para outros pesquisadores de visões religiosas. Mas vale lembrar que muitos encontros com anjos, descritos nos livros religiosos, aconteceram durante o dia, o que sugere que poderiam não ser sonhos.
Sonhando com Elias
Durante as quatro semanas do estudo, 24 dos participantes afirmaram ter pelo menos um sonho lúcido. Eles foram instruídos a tentar se “separar do corpo” toda vez que estavam semiacordados ou acordados durante a noite. Se eles conseguissem sonhar que haviam se separado do corpo, deveriam procurar por anjos em suas casas. Se não conseguiam ter a experiência, podiam voltar a dormir e tentar na outra noite.
15 dos 24 participantes que tiveram sonhos lúcidos afirmaram conseguir recriar a história do profeta durante suas experiências de sonho, em parte ou completa. 9 conseguiram sonhar com a comida e o anjo, enquanto 6 sonharam apenas com o anjo.
Raduga, que possui alguns livros práticos de como ter sonhos lúcidos, criou o experimento para testar sua teoria de que muitos dos encontros milagrosos são decorrentes desse estado de sonho real. Se ele conseguisse fazer com que as pessoas tivessem esse tipo de experiência religiosa realística, poderia provar que eles são apenas produtos da imaginação.
Encontros angelicais
Aqueles que tiveram sucesso em enxergar anjos descreveram os encontros para os pesquisadores. Um deles, identificado como Anton M., recorda uma das vezes em que conseguiu se separar do corpo: “Eu deixei meu corpo e chamei meu ‘guia’, e ele veio na forma de um anjo. Eu pedi para ele algumas bolachas e água. Ele logo me deu. Eu comi tudo, experimentando cada sensação do paladar com satisfação. Eu retornei para meu corpo e logo adormeci”.
Apesar do trabalho do grupo de Raduga não ter sido revisado ou publicado ainda, outros pesquisadores acham os resultados interessantes e sugestivos.
Hobson afirma que a ideia dos encontros religiosos como sonhos lúcidos não é nova. “Willian James, o grande e muito tolerante filósofo-psiquiatra, escreveu um livro em 1912 com o título ‘Variedades de Experiências Religiosas’, no qual ele afirma que muitas visões eram provavelmente aparições em sonhos”.
“E há também a história de Emmanuel Swedenborg, professor sueco, que ficou sem dormir, e não demorou muito para que anjos aparecessem e dissessem para que ele fundasse a Igreja da Nova Jerusalém”, comentou Hobson.
Já Ursula Voss, professora de psicologia dos sonhos e do sono na Universidade de Bonn, na Alemanha, concorda que alguns encontros religiosos são produtos da mente humana, “mas teorias diferentes também são possíveis”. Se as visões são fruto da imaginação, ela argumenta que eles não aconteceriam durante um sonho lúcido, mas seriam exemplos de “alucinações hipnagógicas”, que acontecem pouco antes da pessoa dormir, quando o cérebro está mais apto ao poder das alucinações.
Brigitte Holzinger, psicóloga que não esteve envolvida no estudo, afirma que muitas histórias bíblicas aconteceram durante o dia; assim, provavelmente não foram sonhos.
“O que podemos aprender com isso é que precisamos de uma definição melhor para sonhos lúcidos, e a partir daí distinguir eles de outras formas de transe, visões e até alucinações”,
19 de agosto de 2012
Descobertos fósseis de nova espécie de hominídeo na África
Londres - O leste da África foi habitado por três espécies de hominídeos no começo da evolução humana, o Homo erectus, o Homo habilis e também uma terceira espécie que foi recém-descoberta a partir de três fósseis encontrados em uma jazida do Quênia, informou nesta quarta-feira a revista "Nature".
Coordenada por uma equipe de cientistas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva da Alemanha, essa descoberta abre novas possibilidades sobre a evolução humana após a cisão dos primatas.
Os fósseis, um crânio quase completo e duas mandíbulas inferiores, pertenceram a três indivíduos diferentes que viveram há aproximadamente 1,95 milhões de anos, durante período Paleolítico Inferior, e encontra-se em bom estado de conservação, explicou à Agência Efe Fred Spoor, paleontólogo e co-autor do artigo ao lado da também paleontóloga Meave Leakey, do Turkana Basin Institute de Nairóbi (Quênia).
Precisamente, trata-se do rosto e alguns dentes de um menino com idade próxima aos oito anos; uma mandíbula inferior quase completa, com vários dentes e raízes, que pertenceu a um indivíduo adulto, e um fragmento de outra mandíbula inferior, que ainda conta com alguns dentes incisivos pequenos.
Segundo Spoor, uma dessas duas mandíbulas é "a mais completa já achada, em relação a um hominídeo primitivo".
Os ossos apareceram durante uma escavação na jazida de Koobi Fora, uma região rochosa do norte do Quênia e próxima ao lago Turkana, um habitat ideal para os primeiros hominídeos, já que conta com temperaturas cálidas e muita vegetação.
Em 1972, os pesquisadores encontraram um crânio no Quênia cujas características - um rosto maior que os demais fósseis da região - não permitiam enquadrá-lo em nenhuma das espécies identificadas até o momento, e essa comparação era ainda mais difícil porque o fóssil carecia de mandíbula e dentes.
Desta forma, este crânio se transformou em um enigma para os paleontólogos e abriu um debate sobre se, no começo da evolução humana, houve uma ou duas espécies de Homo além do já conhecido Homo erectus, que originaram o de Neandertal e Homo sapiens.Agora, com a descoberta dos novos fósseis do Quênia, muito similares ao encontrado em 1972, confirma que efetivamente existiram três espécies contemporâneas: o Homo erectus, o Homo Habilis e uma terceira, que ainda não recebeu nome. Isso porque, os cientistas aguardam um estudo mais detalhado para assegurar sua semelhança com o Homo Habilis.
"Quando encontramos os fósseis do rosto, sua semelhança com o fóssil de 1972 era imediatamente óbvia", relatou Spoor.
A morfologia dos ossos indica que estes indivíduos teriam uma face alongada, mais plana e com um céu da boca em forma de U, que se difere do resto dos hominídeos de sua época, em forma de V.
Segundo Spoor, as três espécies conviveram no mesmo tempo e espaço, mas o mais provável é que as mesmas se evitassem entre elas.
"É possível que se conhecessem, mas entre as espécies de mamíferos próximas aos hominídeos o mais habitual é que as mesmas evitem o contato entre elas, como ocorre com os gorilas e os chimpanzés do Congo", afirmou Spoor.
"O leste da África era um lugar bastante povoado, com distintas espécies que, provavelmente, seguiam dietas diferentes e que ainda não conhecemos", completou o arqueólogo, que ressalta que essa característica poderia ser a chave de sua convivência em um mesmo habitat, já que não precisariam disputar os mesmos alimentos.
Embora tanto o Homo habilis como esta nova espécie terminaram extintos, ao contrário do Homo erectus, "parece evidente que a evolução humana não seguiu uma linha unidirecional".
fonte:Abril
Estudo descarta miscigenação entre humanos e neandertais
Paris - Antropólogos contestaram teorias segundo as quais o ´Homo sapiens´ e os neandertais se miscigenaram, transmitido aos humanos parte do legado genético de seus primos misteriosos.
Ao longo dos últimos dois anos, vários estudos sugeriram um cruzamento entre o Homo sapiens e os neandertais, um hominídeo enigmático que viveu em regiões de Europa, Ásia Central e Oriente Médio por até 300.000 anos, mas desapareceu de 30 a 40 mil anos atrás.
As evidências provêm de fósseis de DNA, que demonstram que eurasiáticos e asiáticos médios partilham entre 2% e 4% de seu DNA com os neandertais, mas os africanos, quase nenhum.
Mas um novo estudo feito por cientistas da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, diz que o DNA veio de um ancestral comum e não através de "hibridização" ou reprodução entre duas espécies de hominídeos.
Em publicação, na segunda-feira, no periódico americano Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), Andrea Manica e Anders Eriksson, do Grupo de Ecologia Evolutiva da universidade britânica, desenvolveram um modelo de computador para simular a odisseia genética.
Ele começa com um ancestral comum dos neandertais e do ´Homo sapiens´ que viveu cerca de meio milhão de anos atrás em regiões de África e Europa.
Por volta de 300.000 a 350.000 anos atrás, a população europeia e a população africana deste hominídeo se separaram.
Vivendo em isolamento genético, o ramo europeu evoluiu pouco a pouco até dar origem aos neandertais, enquanto o ramo africano acabou dando origem ao Homo sapiens, que se disseminou em ondas migratórias que deixaram a África cerca de 60.000 a 70.000 anos atrás.
Segundo a teoria, comunidades de Homo sapiens que estavam geneticamente mais próximas da Europa, possivelmente no Norte da África, preservaram uma parte relativamente maior de genes ancestrais.
Eles também se tornaram os primeiros colonizadores da Eurásia durante a progressiva migração "Fora da África".
Isto poderia explicar porque os europeus e asiáticos modernos têm uma semelhança genética com os neandertais, mas os africanos, não.
"Nosso trabalho demonstra claramente que os padrões atualmente vistos no genoma do neandertal não são excepcionais e estão alinhados com nossas expectativas do que veríamos sem a hibridização", afirmou Manica em um comunicado.
"Assim, se qualquer hibridização ocorreu, é difícil provar conclusivamente que tenha ocorrido, deve ter sido mínima e muito menor do que as pessoas alegam agora", acrescentou.
O que aconteceu com os neandertais é uma das grandes questões da antropologia.
A hibridização poderia responder a ela, ao menos parcialmente. Ao se miscigenarem com os humanos, os neandertais não teriam sido extintos pelo Homo sapiens ou pelas mudanças climáticas, como alguns argumentam. Ao contrário, os genes dos neandertais teriam se misturados no genoma da cepa dominante do ´Homo´.
Em um estudo separado publicado na PNAS, cientistas chefiados por Svante Paabo do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva em Leipzig, Alemanha, descobriram que os neandertais e os Homo sapiens se separaram entre 400.000 e 800.000 anos atrás, mais cedo do que se imaginava.
A equipe também calculou que os humanos se separaram dos chimpanzés, nosso parente primata mais próximo, entre sete e oito milhões de anos, antes dos seis a sete milhões de anos atrás, segundo as estimativas mais comuns.
Raio ascendente é registrado em São Paulo no inverno
São Paulo - Pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram um raio ascendente em São Paulo durante uma tempestade de inverno.
No início do ano, os pesquisadores do Elat registraram pela primeira vez imagens desse tipo de raio no Brasil que, em vez de descer das nuvens e atingir o solo – como ocorre com a maioria das descargas atmosféricas –, parte de algo na superfície e se propaga em direção à nuvem.
Recentemente, registraram durante uma tempestade de inverno mais um raio ascendente, que partiu de uma das torres de telecomunicações instaladas no Pico do Jaraguá, em São Paulo. O que chamou a atenção dos pesquisadores foi a quase total ausência de raios durante a tempestade que gerou o raio ascendente.
“Foi uma sorte registrar esse raio ascendente, pois não havia nenhum indício de atividade elétrica na nuvem”, disse Marcelo Saba, pesquisador do Elat e responsável pelas observações.
De acordo com Saba, a constatação revelou, de forma inédita, que, mesmo na ausência de raios descendentes – que descem das nuvens e atingem o solo –, os raios ascendentes podem acontecer.
Fonte: Abril
Cientistas descobrem enorme conjuntos de galáxias
Washington - A Nasa anunciou nesta quarta-feira o descobrimento de um aglomerado de galáxias apelidado "Fênix", pela constelação na qual se encontra, e que segundo os pesquisadores é um dos maiores e mais ativos objetos descobertos até agora no universo.
Michael McDonald, do Instituto Tecnológico de Massachusetts em Cambridge, destacou em conferência telefônica que se trata de um objeto único que contém "a maior taxa de formação de estrelas jamais vista no centro de um conjunto de galáxias".
O descobrimento foi possível pelas observações do observatório de raios-X Chandra, da Nasa, o Telescópio da Fundação Nacional de Ciências do Polo Sul e outros oito observatórios internacionais.
O aglomerado de galáxias, localizado a 5,7 bilhões de anos luz da Terra, pode levar os astrônomos a repensar a forma destas estruturas colossais e das galáxias. McDonald informou que a superestrutura é também o maior produtor de raios-X de qualquer grupo conhecido e um dos mais sólidos.
Além disso, segundo os dados colhidos, a velocidade de esfriamento de gás quente nas regiões centrais do agrupamento é a maior já observada, o que pode fornecer informação sobre como se formam as galáxias.
"Apesar da galáxia central da maioria dos grupos ter estado inativa durante bilhões de anos, a galáxia central nesse grupo parece ter voltado à vida com uma nova explosão de formação estelar", explica McDonald, principal autor de um artigo que será publicado no número desta semana da revista britânica Nature.
Como outros aglomerados de galáxias, "Fênix" contém uma enorme reserva de gás quente, que por sua vez tem mais matéria que todas as galáxias do conjunto combinadas, detectaram com o observatório de raios-X Chandra.
O gás quente emite grande quantidade de raios-X, esfriando rapidamente o centro do aglomerado, o que provoca um fluxo de gás para o interior e a formação de um grande número de estrelas, o que não é muito habitual.
Os astrônomos acham que o buraco negro supermaciço que costuma ser encontrado na galáxia central destes conjuntos bombeia energia ao sistema, o que evita que um esfriamento do gás ocasione uma explosão de formação de estrelas.
No entanto, no caso de "Fênix", os jatos de energia desprendidos do buraco negro gigante da galáxia central não são suficientemente potentes para prevenir o esfriamento, daí o grande nível de atividade.
Os dados de Chandra e também das observações em outras longitudes de onda, apontam que o buraco negro supermaciço está crescendo muito rapidamente, cerca de 60 vezes a massa do Sol a cada ano.
Uma taxa que os cientistas acham "insustentável", segundo Bradford Benson da Universidade de Chicago e co-autor do estudo, já que o buraco negro é muito grande, com uma massa de aproximadamente 20 bilhões de vezes a massa do Sol.
"Esse ritmo de crescimento não pode durar mais de 100 milhões de anos. Caso contrário, a galáxia e o buraco negro voltariam muito maiores que seus pares no universo próximo", aponta Bradford.
Fonte: Abril
Cientistas estão perto de criar anticoncepcional masculino
Paris - Uma pesquisa inovadora com ratos de laboratório aumentou as esperanças de se desenvolver uma pílula anticoncepcional para homens, segundo estudo de cientistas americanos.
Um composto inicialmente concebido para deter o câncer demonstrou ser capaz de interromper a produção de esperma nos ratos, segundo os cientistas.
Uma vez suspensa a administração do medicamento, os roedores recuperaram a fertilidade, demonstrando-se capazes de ter descendentes saudáveis.
"Se o medicamento deixar de ser dado, há uma reversibilidade completa", disse Martin Matzuk, do Baylor College of Medicine de Houston, Texas.
O composto é conhecido pelo nome laboratorial JQ1, em homenagem ao químico que o concebeu, Jun Qi, com a ideia inicial de bloquear um gene denominado BRD4, causador de câncer.
No entanto, o mesmo composto é capaz de inibir proteínas chamadas bromodomínios. Uma delas, a BRDT, desempenha um papel importante na produção de esperma.
Ao inibir esta proteína, o composto JQ1 diminui substancialmente a quantidade e a qualidade do esperma, tornando o rato estéril.
No entanto, é pouco provável que o JQ1 seja a descoberta definitiva para este tipo de contracepção masculina, já que segundo Matzuk, o composto "afeta outros membros da família dos bromodomínios".
O especialista acrescenta que "no entanto, os dados provam o princípio de que a BRDT é um excelente objetivo frente à contracepção masculina e nos dá uma informação valiosa para o desenvolvimento de um futuro produto". O estudo foi publicado na revista americana Cell.
Fonte: Abril
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