3 de agosto de 2014

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ASTEROIDE, METEORITO E METEORO?

Qual a diferença entre asteroide, meteorito e meteoro?

 Asteroides






 São corpos celestes menores que planetas que vagam pelo Sistema Solar desde sua formação, há 4,6 bilhões de anos. Possuem geralmente algumas centenas de quilômetros apenas. São também chamados de planetoides. De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultado das condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter. Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com Júpiter. Meteoritos de pedra são os mais difíceis de identificar porque parecem-se muito com rochas terrestres.

 Meteoritos








São pedaços de asteroides que eventualmente atingem a superfície da Terra. Podem variar de tamanho desde simples poeira a corpos celestes com quilômetros de diâmetro, alcançam a superfície da Terra, pode ser um aerólito (rochoso), siderito (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso). Ao contrário dos meteoros (popularmente chamados de estrelas cadentes), os meteoritos que atingem a superfície da Terra não são consumidos completamente, apesar da temperatura elevada que atingem devido ao atrito com a atmosfera. Os mais comuns não contêm misturas de elementos, sendo ompostos por côndrulos, podendo também conter partículas de ferro. Os condritos carbonácios podem conter moléculas complexas de hidrocarbonetos. Os meteoritos metálicos são constituídos por ferro (aproximadamente 85%) e níquel aproximadamente 14%), podendo conter outros elementos em menor proporção. São também designados de sideritos. Além desses, ainda existem os meteoritos ferro-rochosos, que são uma mistura da liga de ferro-níquel (50%) e outros minerais (50%).

 Meteoros


 São os rastros luminosos produzidos por pedaços de asteroides em contato com a atmosfera da Terra, resultado do atrito com o ar, e são popularmente conhecidos como estrelas cadentes. pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, um rastro, que pode ser designado por persistente, se tiver duração apreciável no tempo, e pode apresentar também registro de sons. A aparição dos meteoros pode-se dar sob duas formas: uma delas são as designadas "chuvas de meteoros" ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas", em que os meteoros parecem provir do mesmo ponto do céu noturno, denominado de radiante. Outra forma é a de "meteoros esporádicos" Existem dois tipos de meteoros que se destacam pela sua espectacularidade: as Bolas de Fogo e os Bólides.

 Fontes: Ricardo5150 / Veja / Wikipédia

Metano pode ter causado cratera misteriosa na Sibéria


A cratera misteriosa encontrada na Península de Yamal, na Sibéria (Rússia) foi, provavelmente, causada por metano liberado com o derretimento do permafrost (solo gelado encontrado na região do Ártico). Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista Nature. Pesquisadores afirmam que o aquecimento global pode ser o culpado. Um degelo lento e constante na região pode ter sido o suficiente para liberar uma explosão de metano e criar uma grande cratera.

 Segundo Andrei Plekhanov, arqueólogo do Centro Científico de Estudos do Ártico em Salekhard, o ar perto do fundo da cratera tinha altas concentrações de metano, superiores a 9,6%. As amostras foram recolhidas de 16 de julho durante uma expedição à cratera. Normalmente, a quantidade de metano é de apenas 0.000179%. Plekhanov e sua equipe acreditam que o surgimento da cratera está ligado aos verões quentes em Yamal entre 2012 e 2013. Nos dois anos, o calor foi mais quente do que o habitual, em cerca de 5 °C. Como as temperaturas subiram, o permafrost pode ter descongelado e caído, liberando o metano que estava preso no chão gelado. Ao longo dos últimos 20 anos, o permafrost tem sido aquecido em cerca de 2 °C, impulsionado pelo aumento da temperatura do ar, segundo Hans-Wolfgang Hubberten, geoquímico do Instituto Alfred Wegener de Potsdam, na Alemanha. Esse tipo de solo prende grandes depósitos de metano.

O gás permanece estável e congelado, mas é liberado quando a temperatura sobe. Mas para confirmar o que causou a cratera, Plekhanov afirmou que é necessária fazer outra visita para verificar a concentração de metano no ar aprisionado nas paredes. Outras crateras - Após o surgimento da cratera, moradores locais relataram a existência de outros dois buracos semelhantes, mas menores, nas proximidades. Um dos novos buracos foi encontrado perto da aldeia de Antipayuta, no distrito de Taz. A cratera tem 15 metros de diâmetro e está localizada a algumas centenas de quilômetros de distância da primeira cratera descoberta, que está na Península de Yamal.

 A outra cratera recém-descoberta foi encontrada perto da aldeia de Nosok, na região de Krasnoyarsk. O buraco tem 4 metros de diâmetro e a profundidade é estimada entre 60 e 100 metros. Segundo moradores do local, o buraco tem a forma de um cone. Larry Hinzman, cientista da Universidade do Alasca em Fairbanks e diretor do Centro de Pesquisa do Ártico International, diz que esse tipo de cratera pode ficar cada vez mais comum em áreas de permafrost. Os cientistas temem que a liberação de metano aprisionado possa ameaçar a indústria e as comunidades locais. Para evitar outros acidentes, pesquisadores sugeriram a abertura de furos no permafrost em regiões com acúmulo de metano para liberar a pressão no local.

 Fonte: info.abril

27 de julho de 2014

Equações revelam a física por trás dos guitarristas de sucesso


O guitarrista e físico Dr. David Robert Grimes descobriu com ajuda da ciência o que faz um guitarrista ter sucesso na carreira. Ele concluiu que para ser bom na guitarra é preciso ir muito além da técnica. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira (23) na revista Plos One. Dr. Grimes é pesquisador de pós-doutorado da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Normalmente, ele trabalha com modelos matemáticos de distribuição de oxigênio com o objetivo de melhorar a radioterapia no tratamento de câncer. Mas resolveu investigar a física por trás das técnicas mais comuns na hora de tocar guitarra. Segundo o físico, os bons guitarristas manipulam as cordas para fazer o som. Em um piano, existem 12 notas cromáticas em uma escala. Já o segredo da guitarra é que é possível flexionar as cordas para conseguir notas intermediárias. O físico criou equações derivadas para descrever como algumas técnicas mudam o tom da nota, como a técnica de bend (em que é preciso empurrar a corda para cima ou para baixo), vibrato e alavanca da ponte, que segura as cordas no corpo da guitarra. Foi dessa forma que ele descobriu que as propriedades das cordas, a tensão e a força aplicada, por exemplo, têm grande efeito na mudança do tom. A física da vibração das cordas e dos instrumentos de cordas é estudada pela ciência há muitos anos. Mas, antes do estudo de Dr. Gimes, ninguém havia investigado os efeitos das técnicas na mudança do tom, ou como isso depende da tensão da corda, da força aplicada e do ângulo.










Para fazer o estudo, Dr. Grimes levou uma de suas guitarras antigas até o laboratório de engenharia da Universidade da Cidade de Dublin para fazer os experimentos. Segundo o pesquisador, a experiência é muito simples e acessível a qualquer estudante, principalmente para aqueles que estudam os princípios básicos da física. Também é útil para fabricantes de cordas.

 Fonte: Abril.ciências

Intensa tempestade solar quase fez a humanidade colapsar em 2012


A população mundial mal soube do grande risco que correu há dois anos. Em 2012, aconteceu uma erupção no Sol tão poderosa que poderia fazer a civilização moderna voltar para o século 18. As tempestades solares acontecem por causa de erupções na superfície da estrela. Esse tipo de fenômeno ocorre por mudanças repentinas no campo magnético do Sol – as manchas solares – e emite uma enorme quantidade de energia no espaço.  Forte tempestade solar causa blackouts nas emissões de rádio da Terra  Segundo o Phys.org, a Nasa, agência espacial americana, afirmou que o clima espacial extremo que atravessou a órbita da Terra em 23 de julho de 2012 foi o mais poderoso em 150 anos. No entanto, a população mundial nem soube o que estava acontecendo. Segundo Daniel Baker, professor de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do Colorado, se a erupção no Sol tivesse acontecido uma semana antes, a movimentação do nosso planeta faria a tempestade pegar a Terra com tudo e o desastre teria sido grande. Os cientistas analisaram os dados coletados e concluíram os estragos teriam sido parecidos com o da tempestade solar de 1859, conhecido como o evento Carrington.







O evento de 155 anos atrás é o mais poderoso já registrado. Na manhã de 1 de setembro de 1859, o astrônomo Richard Carrington viu um clarão enorme que rompeu da superfície do Sol, emitiu um fluxo de partículas na Terra e viajou mais de 4 milhões de quilômetros por hora. Na tempestade de 1859, postos de telégrafo pegaram fogo, as redes tiveram grandes interrupções. Também foram registrados distúrbios no campo magnético da Terra. Em nota, Baker disse que os estudos recentes o convenceram de que, em 2012, nunca a Terra e os seus habitantes tiveram tanta sorte. Segundo a Academia Nacional de Ciências, o impacto econômico de uma tempestade como de 1859 poderia custar à economia moderna mais de dois trilhões de dólares e causar danos que podem levar anos para serem reparados. Uma tempestade solar intensa pode destruir computadores, derreter os circuitos integrados e causar falhas massivas de discos rígidos. Também pode acontecer um colapso nos sistemas de comunicação, nos automóveis e na aviação. O Sol tem ciclos de atividade de aproximadamente 11 anos, com períodos mais intensos. O auge desse ciclo aconteceu em 2013. Mas, normalmente, as tempestades solares não representam grandes riscos para a humanidade. A energia liberada pelo Sol pode interferir em satélites, sistemas de telecomunicações e aparelhos eletrônicos na Terra. Mas esse tipo de fenômeno não causa riscos imediatos para a saúde de quem está na Terra. Apenas os astronautas fora da estação espacial e pilotos de aviões de caça ou de voos com rota transpolar podem ser prejudicados.

 Fonte: Abril.ciências

1 de julho de 2013

BOA MUSICA!!!! LED ZEPPELIN


Led Zeppelin foi uma banda britânica de rock, formada em Londres em setembro de 1968. A banda consistia no guitarrista Jimmy Page, o vocalista Robert Plant, o baixista e tecladista John Paul Jones e no baterista John Bonham. Com o seu som pesado de guitarra, e o som de blues rock de seus dois primeiros álbuns, o Led Zeppelin é frequentemente reconhecido como um dos progenitores do hard rock e heavy metal. O estilo único da banda criou uma grande variedade de influências, e eles são amplamente considerados um dos grupos de rock de maior sucesso, inovação e influencia na história. Depois de mudar seu nome de New Yardbirds, o Led Zeppelin assinou um acordo favorável com a Atlantic Records, que ofereceu-lhes uma considerável liberdade artística.

O grupo não gostava de lançar suas canções como singles, pois eles viam os seus álbuns como indivisíveis e uma completa experiências de escuta. Embora inicialmente impopular com os críticos, o grupo conseguiu um impacto comercial significativo nas vendas de Led Zeppelin, Led Zeppelin II, Led Zeppelin III, o seu quarto álbum sem título, Houses of the Holy, e Physical Graffiti. Seu quarto álbum, que apresenta a faixa "Stairway to Heaven", está entre as obras mais populares e influentes do rock, e ajudou a cimentar a popularidade do grupo. Álbuns posteriores do grupo visaram uma experimentação maior e foram acompanhados por extensos recordes e concertos que renderam à banda uma reputação pelos seus excessos e sua devassidão.

Apesar de terem permanecido bem sucedidos comercialmente e criticamente, a sua produção e agenda de shows foram limitadas no final de 1970, e o grupo se desfez após a morte repentina de Bonham em 1980. Desde então, ao decorrer das décadas, os membros sobreviventes esporadicamente colaboraram e participaram de raras reuniões juntos.O mais bem sucedido deles foi em 2007 no Ahmet Ertegun Tribute Concert, em Londres, com Jason Bonham no lugar de seu falecido pai, na bateria. Led Zeppelin é amplamente considerado como um dos grupos de rock mais bem sucedidos, inovadores e influentes da história.

 Eles são um dos artistas que mais venderam na história da música, várias fontes estimam recordes de vendas do grupo entre 200 a 300 milhões de unidades em todo o mundo. Com 111,5 milhões de unidades certificadas pela RIAA, eles são a segunda banda de maior recorde de vendas de discos nos Estados Unidos.3 Cada um de seus nove álbuns de estúdio foram colocados no Billboard Top 10 e seis deles atingiram o número um.4 A revista Rolling Stone descreveu como "a banda mais pesada de todos os tempos",5 "a maior banda dos anos 70"6 e "sem dúvida, uma das bandas mais marcantes da história do rock".7 Eles foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame em 1995, sua biografia no museu demonstra que a banda era "tão influente na década dos anos 1970, como os Beatles na década anterior".8




Fonte: Wikipédia

25 de abril de 2013

O ser vivo mais antigo do planeta foi descoberto na Suécia



 Os cientistas da Universidade de Umeã encontraram no noroeste do pais um pinheiro da especie Picea abis, com aproximadamente 9.550 anos, bem comum em toda a Europa, largamente plantado em jardins, do mesmo tipo usado na fabricação do famoso violino Stradivarius. O método usado na datação da árvore foi o carbono 14, expondo a idade de alguns galhos e troncos, variando de 375, 5.660 a 9.000 anos. A longevidade do pinheiro se deve a sua dupla capacidade de se “clonar” e de se adaptar a mudanças drásticas no clima. A idade foi determinada em um laboratório de Miami. Na América do Norte já haviam sido encontrados exemplares de pinheiros de 4000 e 5000 anos. Acredita-se que essa árvore “surgiu” logo após o desaparecimento do manto de gelo da última era glacial. De suas raízes nascem novos talos e troncos como um arbusto encolhido sobre ele mesmo, propiciando assim a sua longevidade.

 Texto de Diego Vieira - Imagens Históricas

Fonte: engenharie.com.br

18 de abril de 2013

NASA descobre três planetas do tamanho da Terra na zona habitável



Nos últimos três anos, o observatório espacial Kepler da NASA foi empurrando para trás as fronteiras do nosso conhecimento sobre o universo. O telescópio tem gerado enormes quantidades de dados e deverá continuar a fazer isso até 2016. Até a última atualização, Kepler detectou 2.740 candidatos planetários através de 2.046 estrelas. Se Hubble nos trouxe visões do cosmos a partir do início da criação, Kepler foi vital em nossa busca por outros planetas em nosso próprio quintal. Numa conferência de imprensa, a missão Kepler anunciou a descoberta de dois novos sistemas planetários, com um total de 3 Super-Terras na zona habitável. O primeiro sistema, designado de Kepler-62 (KOI-701), tem 5 planetas dos quais 2 são Super-Terras na zona habitável da estrela hospedeira. Super-Terras são planetas de constituição semelhante à da Terra, formada maioritariamente por rocha e com um núcleo metálico, mas de maior dimensão e massa. As duas Super-Terras agora descobertas, designadas de Kepler-62e e -62f, têm raios de 1.6 e 1.4 vezes o da Terra, e temperaturas de equilíbrio, i.e., sem ter em conta o efeito de possíveis atmosferas, de 270 e 208 Kelvin (-3 e -65 Celsius), respectivamente. Como termo de comparação, a temperatura de equilíbrio da Terra é de 255 Kelvin (-18 Celsius), mas a temperatura média do nosso planeta é substancialmente mais elevada em grande parte devido ao efeito de estufa provocado pela atmosfera. Os 5 planetas do sistema orbitam a estrela com períodos de 5, 12, 18, 122(Kepler-62e) e 267(Kepler-62f) dias. Os 3 planetas mais interiores do sistema, Kepler-62b, -62c e -62d, são também pequenos, dois são maiores do que a Terra e um do tamanho de Marte, mas muito quentes dada a sua proximidade à estrela hospedeira. Kepler-62, é uma estrela de tipo espectral K, mais fria do que o Sol e com apenas 2/3 do tamanho e 1/5 da luminosidade da nossa estrela. Situa-se a cerca de 1200 anos-luz na direção da constelação da Lira.

No segundo sistema, agora designado de Kepler-69 (KOI-172), foram detectados trânsitos de 2 planetas, um dos quais é 1.7 vezes maior do que a Terra e orbita a estrela com um período de 242 dias. Este planeta, designado de Kepler-69c, encontra-se no limite interior da zona habitável da estrela hospedeira e poderá ser uma versão mais maciça do planeta Vénus, com uma atmosfera densa e com um efeito de estufa descontrolado. A temperatura de equilíbrio do planeta é de 299 Kelvin (26 Celsius). Como termo de comparação, a temperatura de equilíbrio de Vénus é de 260 Kelvin (-13 Celsius) mas a temperatura à superfície é de 740 Kelvin (aproximadamente 470 Celsius)! O outro planeta do sistema, o Kepler-69b, tem um período orbital de 13 dias e é pouco mais de 2 vezes maior do que a Terra. Dada a sua proximidade à estrela hospedeira, deverá ser um planeta extremamente quente. A Kepler-69 é uma estrela semelhante ao Sol, de tipo espectral G, e tem 93% do tamanho do Sol e 80% da sua luminosidade. Situa-se a 2700 anos-luz de distância na constelação do Cisne.


 Com estas descobertas, os planetas Kepler-69c, Kepler-62e e Kepler-62f, constituem agora os planetas menores descobertos pela missão Kepler dentro da zona habitável. O detentor deste recorde era o Kepler-22b, anunciado em Dezembro de 2011, com 2.4 vezes o raio da Terra. Comparação dos tamanhos dos planetas mais pequenos encontrados pela missão Kepler na zona habitável. A Terra aparece à direita como termo de comparação. Crédito: NASA/Ames/JPL-Caltech

  Será que daqui algum tempo iremos comprar passagens com destino para esses planetas?



 Fonte: engenhariae.com.br/NASA, AstroPT,