1 de fevereiro de 2015

Como (e por que) a Nasa quer criar uma colônia em Vênus



Responda rápido: qual é o planeta mais próximo da Terra? Se você pensou Vênus, acertou. Por esse e outros motivos, cientistas da NASA defendem a criação de uma colônia humana baseada em espaçonaves na atmosfera do astro. Com temperaturas de 500°C, a superfície de Vênus não pode ser explorada. Já a atmosfera do planeta apresenta níveis de gravidade, radiação e temperatura parecidos com os da Terra. A ideia é levar até lá veículos movidos a energia solar que vão poder abrigar humanos. "Dado que a atmosfera de Vênus é um destino bastante hospitaleiro, nós acreditamos que ela poderá ter um papel importante no futuro da humanidade no espaço", afirmou o pesquisador da NASA Dale Arney em entrevista ao site IEEE Spectrum sobre o tema.

 Projeto

 A ideia é que o projeto para ocupação da atmosfera de Vênus seja desenvolvido em etapas. Primeiro, um robô será enviado para sondar as condições da região. Depois, uma missão tripulada seguirá para a órbita do planeta. Lá, os astronautas devem passar 30 dias. Posteriormente, naves com humanos serão enviadas para a atmosfera de Vênus até que se estabeleça no local uma ocupação permanente. Para abrigar pessoas no planeta vizinho, os americanos pretendem desenvolver uma espécie de dirigível com 34 metros de altura e 130 metros de comprimento. Pesando 95 toneladas, o veículo deve contar com mil metros quadrados de painéis solares e um espaço destinado a tripulantes de 21 metros cúbicos. Um foguete levará esse veículo até Vênus. Lá, ele vai se desacoplar - sendo inflado automaticamente. Já os humanos serão levados ao planeta com a ajuda de espaçonaves capazes de se acoplar ao veículo inflado.

  Vênus x Marte

 O projeto de colonizar Vênus anima os cientistas. Eles defendem que a ocupação do planeta é mais viável que a de Marte, que tem níveis de radiação 40 vezes maiores que a Terra e fica bem mais distante de nós. Para se ter uma ideia, uma viagem de ida e volta a Vênus incluindo uma estada de 30 dias terrestres na atmosfera do planeta demoraria 440 dias terrestres. Um passeio do mesmo tipo que tivesse Marte como destino demoraria de 500 a 900 dias terretres. Na opinião dos pesquisadores, uma colônia em Vênus poderia servir de preparação para a exploração de Marte. Além disso, essa colônia funcionaria como um centro de pesquisa sobre Vênus e suas características. Veja agora o vídeo da NASA que simula o início da colonização de Vênus:



Fonte: Abril Ciências

Homem moderno perdeu 20% da densidade óssea por causa da agricultura



O homem moderno perdeu 20% da densidade óssea nas extremidades inferiores desde o aparecimento da agricultura, há 12 mil anos, afirmaram cientistas que explicam este fenômeno pelo sedentarismo motivado por este estilo de vida. Até então e durante milhões de anos antes, os humanos e seus antepassados viviam da caça e da coleta, atividades que exigiam maior atividade física.
 Os caçadores-coletores de 7.000 anos atrás tinham ossos e articulações (quadris, joelhos e tornozelos) tão sólidos quanto os dos neandertais, um primo desaparecido há 28.000 anos, e inclusive como os do chimpanzés, um ancestral distante. A pesquisa foi publicada na edição de segunda-feira dos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).

 Em comparação, os "agricultores" que viviam nas mesmas regiões há 6.000 anos têm ossos significativamente menos densos e mais frágeis. "Trata-se do primeiro estudo sobre o esqueleto humano que revela uma diminuição significativa da densidade óssea nos seres humanos modernos", disse um dos co-autores, Brian Richmond, curador da divisão de antropologia do Museu Nacional de História Natural de Washington e professor da Universidade George Washington. Para o estudo, os autores usaram escâneres para medir a densidade do tecido ósseo esponjoso em 59 humanos modernos, 229 primatas como os chimpanzés, assim como em ossadas fossilizadas de hominídeos como o "Australopithecus africanus" (-3,3 a -2,1 milhões de anos), o "Paranthropus robustus" (-1,2 milhões de anos) e os neandertais (-250.000 a -28.000 anos).

 Os resultados mostram que só os humanos modernos recentes têm pouca densidade nos ossos, que é particularmente pronunciada nas articulações dos membros inferiores. "Esta mudança anatômica tardia na nossa evolução parece ter resultado da transição de uma vida nômade a um modo de vida mais sedentário", concluíram os cientistas.


 Fonte: Abril Ciências

Sonda Rosetta fotografa enormes penhascos em cometa

A Agência Espacial Europeia divulgou nesse mês uma foto inédita do cometa 67P/Churymov-Gerasimenko. A imagem foi capturada em 10 de dezembro a uma distância de 20 quilômetros e mostra um enorme penhasco com mais de um quilômetro de altura. Desde novembro desse ano, a sonda captura vários ângulos do cometa em movimento pelo espaço por meio do módulo Philae, que pousou no astro em uma das missões mais complicadas da sonda Rosetta. Em agosto, a sonda tonrou-se a primeira a entrar na órbita de um cometa e ficará por 17 meses rodando o corpo rochoso. O cometa 67P/Churymov-Gerasimenko é classificado como um dos mais importantes vestígios das primeiras épocas do Sistema Solar. Confira a imagem inédita abaixo:




Fonte: Abril Ciências

3 de agosto de 2014

FRASE DO DIA


''O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem.''

 Antoine de Saint-Exupéry

QUANDO O AMOR ACABA

Quando o amor acaba

 Alguns amores duram para sempre. Outros se renovam. Alguns se perdem por aí, por falta de cuidado. Mas muitos amores acabam. E quando um amor acaba, dói igual pra quem deixou de amar e pra quem deixou de ser amado. O fim de um amor vem sempre carregado de mágoa, de frustração... É que quando a gente ama, sente um poder e uma força tão grandes, que nem passa pela cabeça viver sem essa emoção. Não tem jeito, tem amor que chega ao fim. Mas quer saber? O ser humano nasce com uma capacidade inesgotável de amar. Não é à toa que amamos intensamente filhos, pais, irmãos, amigos... E não é à toa que amamos mais de um homem ou de uma mulher na vida. Por isso, se o seu amor foi embora e você acha que ficou vazio, acredite, é coisa passageira. É apenas uma pausa pro começo de um amor novo que vem por aí. Porque quando a gente ama, fica com uma reserva de coisa boa aqui dentro. Se não fosse assim, não sobraria nada pra dar à próxima pessoa que chega. Só quem já amou de verdade sabe que amor é o tipo da coisa que quanto mais a gente dá, mais tem. Embora os poetas sempre escrevam sobre desilusão, ninguém morre de amor... É exatamente o contrário: a gente vive de amor. Se não fosse o amor, não estaríamos aqui. Amor é prática. É exercício. É insistir na busca da felicidade. Se usarmos a inteligência, a paciência e, claro, a tão necessária esperança...

O amor nunca vai faltar

Fonte: Ricardo5150.blogspot.com.br

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ASTEROIDE, METEORITO E METEORO?

Qual a diferença entre asteroide, meteorito e meteoro?

 Asteroides






 São corpos celestes menores que planetas que vagam pelo Sistema Solar desde sua formação, há 4,6 bilhões de anos. Possuem geralmente algumas centenas de quilômetros apenas. São também chamados de planetoides. De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultado das condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter. Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com Júpiter. Meteoritos de pedra são os mais difíceis de identificar porque parecem-se muito com rochas terrestres.

 Meteoritos








São pedaços de asteroides que eventualmente atingem a superfície da Terra. Podem variar de tamanho desde simples poeira a corpos celestes com quilômetros de diâmetro, alcançam a superfície da Terra, pode ser um aerólito (rochoso), siderito (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso). Ao contrário dos meteoros (popularmente chamados de estrelas cadentes), os meteoritos que atingem a superfície da Terra não são consumidos completamente, apesar da temperatura elevada que atingem devido ao atrito com a atmosfera. Os mais comuns não contêm misturas de elementos, sendo ompostos por côndrulos, podendo também conter partículas de ferro. Os condritos carbonácios podem conter moléculas complexas de hidrocarbonetos. Os meteoritos metálicos são constituídos por ferro (aproximadamente 85%) e níquel aproximadamente 14%), podendo conter outros elementos em menor proporção. São também designados de sideritos. Além desses, ainda existem os meteoritos ferro-rochosos, que são uma mistura da liga de ferro-níquel (50%) e outros minerais (50%).

 Meteoros


 São os rastros luminosos produzidos por pedaços de asteroides em contato com a atmosfera da Terra, resultado do atrito com o ar, e são popularmente conhecidos como estrelas cadentes. pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, um rastro, que pode ser designado por persistente, se tiver duração apreciável no tempo, e pode apresentar também registro de sons. A aparição dos meteoros pode-se dar sob duas formas: uma delas são as designadas "chuvas de meteoros" ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas", em que os meteoros parecem provir do mesmo ponto do céu noturno, denominado de radiante. Outra forma é a de "meteoros esporádicos" Existem dois tipos de meteoros que se destacam pela sua espectacularidade: as Bolas de Fogo e os Bólides.

 Fontes: Ricardo5150 / Veja / Wikipédia

Metano pode ter causado cratera misteriosa na Sibéria


A cratera misteriosa encontrada na Península de Yamal, na Sibéria (Rússia) foi, provavelmente, causada por metano liberado com o derretimento do permafrost (solo gelado encontrado na região do Ártico). Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista Nature. Pesquisadores afirmam que o aquecimento global pode ser o culpado. Um degelo lento e constante na região pode ter sido o suficiente para liberar uma explosão de metano e criar uma grande cratera.

 Segundo Andrei Plekhanov, arqueólogo do Centro Científico de Estudos do Ártico em Salekhard, o ar perto do fundo da cratera tinha altas concentrações de metano, superiores a 9,6%. As amostras foram recolhidas de 16 de julho durante uma expedição à cratera. Normalmente, a quantidade de metano é de apenas 0.000179%. Plekhanov e sua equipe acreditam que o surgimento da cratera está ligado aos verões quentes em Yamal entre 2012 e 2013. Nos dois anos, o calor foi mais quente do que o habitual, em cerca de 5 °C. Como as temperaturas subiram, o permafrost pode ter descongelado e caído, liberando o metano que estava preso no chão gelado. Ao longo dos últimos 20 anos, o permafrost tem sido aquecido em cerca de 2 °C, impulsionado pelo aumento da temperatura do ar, segundo Hans-Wolfgang Hubberten, geoquímico do Instituto Alfred Wegener de Potsdam, na Alemanha. Esse tipo de solo prende grandes depósitos de metano.

O gás permanece estável e congelado, mas é liberado quando a temperatura sobe. Mas para confirmar o que causou a cratera, Plekhanov afirmou que é necessária fazer outra visita para verificar a concentração de metano no ar aprisionado nas paredes. Outras crateras - Após o surgimento da cratera, moradores locais relataram a existência de outros dois buracos semelhantes, mas menores, nas proximidades. Um dos novos buracos foi encontrado perto da aldeia de Antipayuta, no distrito de Taz. A cratera tem 15 metros de diâmetro e está localizada a algumas centenas de quilômetros de distância da primeira cratera descoberta, que está na Península de Yamal.

 A outra cratera recém-descoberta foi encontrada perto da aldeia de Nosok, na região de Krasnoyarsk. O buraco tem 4 metros de diâmetro e a profundidade é estimada entre 60 e 100 metros. Segundo moradores do local, o buraco tem a forma de um cone. Larry Hinzman, cientista da Universidade do Alasca em Fairbanks e diretor do Centro de Pesquisa do Ártico International, diz que esse tipo de cratera pode ficar cada vez mais comum em áreas de permafrost. Os cientistas temem que a liberação de metano aprisionado possa ameaçar a indústria e as comunidades locais. Para evitar outros acidentes, pesquisadores sugeriram a abertura de furos no permafrost em regiões com acúmulo de metano para liberar a pressão no local.

 Fonte: info.abril