Parece ficção científica: pesquisadores geniais criam uma pele sintética que é parte viva, parte eletrônica. Mas pesquisadores da Universidade de Harvard acabaram de anunciar essa descoberta. Na vida real mesmo. Eles criaram o primeiro tecido “ciborgue”, ao incorporar uma rede de minúsculos fios 3D em tecidos de células humanas.
A equipe liderada pelos professores Charles M. Lieber e Daniel Kohane desenvolveu um processo complexo. Primeiro, criaram “andaimes” de fios eletrônicos em escala nano que, depois, eram cultivados com células vivas. Assim, acabavam se integrando e formando o tecido “misto”, feito em parte por células humanas, parte por eletrônicos. Foi a primeira vez que os dois elementos foram realmente integrados em um tecido com capacidade de sensibilidade e estimulação.
E por que isso é importante? A bioengenharia andava atrás de sistemas capazes de detectar mudanças químicas ou elétricas nas células humanas depois que fosse implantado ao corpo. A descoberta pode ser a solução para o desenvolvimento de tecidos artificiais que sejam capazes de monitorar e estimular as células vivas, mesmo depois de inseridos no corpo humano.
“Nós podemos usar eletrodos para medir a atividade em células ou tecidos, mas isso acaba os danificando. Com esta nova tecnologia, pela primeira vez, podemos trabalhar na mesma escala que a unidade do sistema biológico sem o interromper”, disse Liber em entrevista ao site Harvard Gazette.
Os resultados foram divulgados na revista Nature Materials, em um artigo que detalha como os cientistas conseguiram incorporar nanofios elétricos em um tecido cultivado em laboratório.
E aí, o que você achou da descoberta?
Fontes: Boston Children’s Hospital, Dvice e Harvard Gazette
1 de setembro de 2012
29 de agosto de 2012
10 dicas para quando você encontrar alienígenas
Embora nenhuma ocorrência tenha sido realmente comprovada até hoje, há sempre dezenas de histórias de pessoas, em diferentes pontos do planeta, que alegaram de alguma forma ter feito contato com seres extraterrestres. Mais interessantes do que a histórias em si, no entanto, são as declarações de como cada um reagiu ao suposto contato com um ente de outro planeta. Imagine que realmente haja alienígenas e um dia eles vão visitar a Terra. O que você faria se eles contatassem justamente você entre os sete bilhões de habitantes do planeta? Confira dez dicas de como se portar nesta situação:
10 – NÃO PRECISA ESCONDER OBJETOS DE VALOR
Se você imagina que extraterrestres viriam para cá pensando em tomar nossas riquezas como ouro, prata e pedras preciosas, e pensa em esconder seus valores longe do alcance deles, poupe seu tempo. Alienígenas jamais estariam interessados em nosso ouro, por exemplo, porque a energia necessária para criar tais elementos por fusão nuclear é muito menor do que a exigida para uma viagem interestelar. Não seria por artefatos desse tipo que eles se disporiam a vir para cá.
9 – NÃO SEJA AMEAÇADOR
Se um extraterrestre apontar uma arma para você, não entre em pânico. Se te abduzirem e te levarem à nave deles, procure manter a calma. Provavelmente, é apenas uma atitude de precaução; se eles o quisessem morto, cuidariam disso antes que você tivesse a chance de vê-los, devido à avançada tecnologia. É pouco provável que eles queiram cortá-lo para te analisar por dentro: se até nós somos capazes de descobrir o interior de organismos com máquinas externas e inofensivas, eles devem tirar isso de letra.
8 – CHAME A ATENÇÃO DELES
Existem muito mais animais somados na Terra do que apenas sete bilhões, ou seja, estamos em minoria. Estatisticamente, é mais fácil que extraterrestres encontrem um animal do que um ser humano. É claro que os alienígenas não têm como saber que você, uma pessoa, é mais inteligente que os animais, você é que deve mostrar isso a eles. Para tanto, basta tentar imitá-los em seu sistema de comunicação ou de reconhecimento do ambiente. Cedo ou tarde, eles devem perceber que você está tentando contato. Se quiser tocá-los, seja cauteloso; eles podem ser tóxicos ou venenosos para nós. É melhor fazer isso com uma vareta ou algo do tipo.
7 – EVITE UTILIZAR AS NOSSAS LINGUAGENS
De nada adianta você apontar com o dedo para um objeto distante esperando que um animal olhe nesta direção. Provavelmente, ele vai ficar encarando a ponta do seu dedo esperando ver algo ali. Da mesma forma, linguagens visuais que são óbvias para nós podem ser completamente incompreensíveis para um ser de outro planeta. O ideal é evitar fazer movimentos desnecessários que possam confundi-los. Se mexa apenas para lhes entregar algum objeto ou tentar sintonia com a forma de comunicação deles, não com a sua.
6 – USE MATEMÁTICA
Se os alienígenas estiverem realmente interessados em alguma coisa na Terra, provavelmente terão nos observado em segredo por muito tempo até aparecer para nós. Logo, deverão saber nossa linguagem. Mas se souberem, é provável que queiram ir direto contatar algum líder, e não desçam em um local aleatório. No caso de estarem aqui por acaso, a linguagem verbal jamais será útil. Por isso, é recomendável usar a matemática, algo que independe de culturas. Números são sempre números: se você tentar representar determinada quantia, a chance de ser entendido é maior.
5 – USE ASTRONOMIA
A melhor maneira de provar inteligência a um extraterrestre é mostrar que você tem ideia de como ele veio parar aqui. Por isso, tente desenhar o sistema solar, de preferência com as órbitas bem delineadas e com tamanhos proporcionais para o sol e os planetas. Tente indicar a Terra e mostrar a eles, de algum jeito, que se trata de “aqui”. Se eles são avançados o bastante para vir ao nosso planeta, devem ter ideia do que aquilo representa.
4 – SEJA HUMILDE
Depois de provar aos alienígenas que você é racional e deseja fazer contato, é hora de se relacionar com eles. Quando eles perceberem que você tem uma mensagem a passar, a tendência é que queiram aprender mais com você. O primeiro passo para uma comunicação mais avançada é frisar nomes básicos como “eu”, “você” e “aqui”, até que eles possam aprender o básico. No momento em que a comunicação ficar mais clara, você deve deixar claro que os humanos não julgam que são os únicos seres do universo e nem os mais importantes. É preciso mostrar sentimento de cooperação para com os visitantes.
3 – SEJA DIPLOMÁTICO
Depois de alguns dias de comunicação básica, é hora de começar também a aprender um pouco sobre quem são os extraterrestres, sua cultura e suas particularidades. Se eles tiveram capacidade de chegar aqui antes que nós fôssemos até eles, nós é que devemos aproveitar a oportunidade para adquirir conhecimento sobre viagens espaciais, tecnologia e outras ciências. Para que esta troca seja saudável, é primordial deixar claro para eles que não somos uma raça selvagem e ameaçadora, e sim colegas de universo.
2 – COLETE PROVAS
Nem sempre as pessoas que alegam terem encontrado extraterrestres apresentam algo para comprovar sua tese. Algumas mostraram coisas vagas, como uma cicatriz, algum outro tipo de marca ou um líquido no corpo que supostamente teria sido causado por alienígenas. Outros, mais avançados, já apareceram com fotografias, embora a autenticidade nunca tivesse sido comprovada. Dessa forma, se você fizer contato com um extraterrestre, certifique-se de que está levando provas concretas sobre as quais você possa explicar.
1 – DISTRIBUA AS PROVAS
Se você for abduzido e voltar em segurança à Terra, é necessário saber o que fazer com as provas. Não adianta guardá-las só para si ou mostrar o que foi coletado apenas aos seus amigos. O ideal é procurar organizações e publicações especializadas no assunto, além de contatar autoridades que tenham poder para investigar o caso mais a fundo. Se sua história for legítima, a verdade vai aparecer.
Fonte: [Listverse]
10 – NÃO PRECISA ESCONDER OBJETOS DE VALOR
Se você imagina que extraterrestres viriam para cá pensando em tomar nossas riquezas como ouro, prata e pedras preciosas, e pensa em esconder seus valores longe do alcance deles, poupe seu tempo. Alienígenas jamais estariam interessados em nosso ouro, por exemplo, porque a energia necessária para criar tais elementos por fusão nuclear é muito menor do que a exigida para uma viagem interestelar. Não seria por artefatos desse tipo que eles se disporiam a vir para cá.
9 – NÃO SEJA AMEAÇADOR
Se um extraterrestre apontar uma arma para você, não entre em pânico. Se te abduzirem e te levarem à nave deles, procure manter a calma. Provavelmente, é apenas uma atitude de precaução; se eles o quisessem morto, cuidariam disso antes que você tivesse a chance de vê-los, devido à avançada tecnologia. É pouco provável que eles queiram cortá-lo para te analisar por dentro: se até nós somos capazes de descobrir o interior de organismos com máquinas externas e inofensivas, eles devem tirar isso de letra.
8 – CHAME A ATENÇÃO DELES
Existem muito mais animais somados na Terra do que apenas sete bilhões, ou seja, estamos em minoria. Estatisticamente, é mais fácil que extraterrestres encontrem um animal do que um ser humano. É claro que os alienígenas não têm como saber que você, uma pessoa, é mais inteligente que os animais, você é que deve mostrar isso a eles. Para tanto, basta tentar imitá-los em seu sistema de comunicação ou de reconhecimento do ambiente. Cedo ou tarde, eles devem perceber que você está tentando contato. Se quiser tocá-los, seja cauteloso; eles podem ser tóxicos ou venenosos para nós. É melhor fazer isso com uma vareta ou algo do tipo.
7 – EVITE UTILIZAR AS NOSSAS LINGUAGENS
De nada adianta você apontar com o dedo para um objeto distante esperando que um animal olhe nesta direção. Provavelmente, ele vai ficar encarando a ponta do seu dedo esperando ver algo ali. Da mesma forma, linguagens visuais que são óbvias para nós podem ser completamente incompreensíveis para um ser de outro planeta. O ideal é evitar fazer movimentos desnecessários que possam confundi-los. Se mexa apenas para lhes entregar algum objeto ou tentar sintonia com a forma de comunicação deles, não com a sua.
6 – USE MATEMÁTICA
Se os alienígenas estiverem realmente interessados em alguma coisa na Terra, provavelmente terão nos observado em segredo por muito tempo até aparecer para nós. Logo, deverão saber nossa linguagem. Mas se souberem, é provável que queiram ir direto contatar algum líder, e não desçam em um local aleatório. No caso de estarem aqui por acaso, a linguagem verbal jamais será útil. Por isso, é recomendável usar a matemática, algo que independe de culturas. Números são sempre números: se você tentar representar determinada quantia, a chance de ser entendido é maior.
5 – USE ASTRONOMIA
A melhor maneira de provar inteligência a um extraterrestre é mostrar que você tem ideia de como ele veio parar aqui. Por isso, tente desenhar o sistema solar, de preferência com as órbitas bem delineadas e com tamanhos proporcionais para o sol e os planetas. Tente indicar a Terra e mostrar a eles, de algum jeito, que se trata de “aqui”. Se eles são avançados o bastante para vir ao nosso planeta, devem ter ideia do que aquilo representa.
4 – SEJA HUMILDE
Depois de provar aos alienígenas que você é racional e deseja fazer contato, é hora de se relacionar com eles. Quando eles perceberem que você tem uma mensagem a passar, a tendência é que queiram aprender mais com você. O primeiro passo para uma comunicação mais avançada é frisar nomes básicos como “eu”, “você” e “aqui”, até que eles possam aprender o básico. No momento em que a comunicação ficar mais clara, você deve deixar claro que os humanos não julgam que são os únicos seres do universo e nem os mais importantes. É preciso mostrar sentimento de cooperação para com os visitantes.
3 – SEJA DIPLOMÁTICO
Depois de alguns dias de comunicação básica, é hora de começar também a aprender um pouco sobre quem são os extraterrestres, sua cultura e suas particularidades. Se eles tiveram capacidade de chegar aqui antes que nós fôssemos até eles, nós é que devemos aproveitar a oportunidade para adquirir conhecimento sobre viagens espaciais, tecnologia e outras ciências. Para que esta troca seja saudável, é primordial deixar claro para eles que não somos uma raça selvagem e ameaçadora, e sim colegas de universo.
2 – COLETE PROVAS
Nem sempre as pessoas que alegam terem encontrado extraterrestres apresentam algo para comprovar sua tese. Algumas mostraram coisas vagas, como uma cicatriz, algum outro tipo de marca ou um líquido no corpo que supostamente teria sido causado por alienígenas. Outros, mais avançados, já apareceram com fotografias, embora a autenticidade nunca tivesse sido comprovada. Dessa forma, se você fizer contato com um extraterrestre, certifique-se de que está levando provas concretas sobre as quais você possa explicar.
1 – DISTRIBUA AS PROVAS
Se você for abduzido e voltar em segurança à Terra, é necessário saber o que fazer com as provas. Não adianta guardá-las só para si ou mostrar o que foi coletado apenas aos seus amigos. O ideal é procurar organizações e publicações especializadas no assunto, além de contatar autoridades que tenham poder para investigar o caso mais a fundo. Se sua história for legítima, a verdade vai aparecer.
Fonte: [Listverse]
Visões de anjos descritas na Bíblia podem ter sido sonhos lúcidos
Cientistas que estudam o sono afirmam que muitas das visões angelicais e outros encontros religiosos descritos na Bíblia provavelmente são “produtos de sonhos lúcidos espontâneos”.
Em um estudo americano, 30 voluntários foram instruídos a realizar uma série de exercícios antes de acordar, ou exercícios de lucidez durante a noite, para que tivessem experiências extracorpóreas com anjos. Metade obteve sucesso.
Para ser mais específico, os voluntários tiveram que tentar recriar a história de Elias, o profeta que está no Tamuld, na Bíblia e no Alcorão. Em uma das histórias no Livro dos Reis, da Bíblia, Elias foge para o interior e dorme sob um junípero (uma árvore), exausto e pronto para morrer. Subitamente, um anjo o chacoalha e o manda comer. Ele olha em volta e, para sua surpresa, vê um pedaço de pão assado e uma jarra de água. Ele come e volta a dormir.
O líder da pesquisa, Michael Raduga, afirma que esse evento foi escolhido entre muitas outras passagens bíblicas que envolvem visões durante a noite porque “em termos de resultados verificáveis, anjos são a escolha ideal, já que a cultura ocidental oferece uma imagem bem estabelecida (asas, roupas brancas, auréolas)”.
A pesquisa, que ainda não foi publicada, oferece suporte para outros pesquisadores de visões religiosas. Mas vale lembrar que muitos encontros com anjos, descritos nos livros religiosos, aconteceram durante o dia, o que sugere que poderiam não ser sonhos.
Sonhando com Elias
Durante as quatro semanas do estudo, 24 dos participantes afirmaram ter pelo menos um sonho lúcido. Eles foram instruídos a tentar se “separar do corpo” toda vez que estavam semiacordados ou acordados durante a noite. Se eles conseguissem sonhar que haviam se separado do corpo, deveriam procurar por anjos em suas casas. Se não conseguiam ter a experiência, podiam voltar a dormir e tentar na outra noite.
15 dos 24 participantes que tiveram sonhos lúcidos afirmaram conseguir recriar a história do profeta durante suas experiências de sonho, em parte ou completa. 9 conseguiram sonhar com a comida e o anjo, enquanto 6 sonharam apenas com o anjo.
Raduga, que possui alguns livros práticos de como ter sonhos lúcidos, criou o experimento para testar sua teoria de que muitos dos encontros milagrosos são decorrentes desse estado de sonho real. Se ele conseguisse fazer com que as pessoas tivessem esse tipo de experiência religiosa realística, poderia provar que eles são apenas produtos da imaginação.
Encontros angelicais
Aqueles que tiveram sucesso em enxergar anjos descreveram os encontros para os pesquisadores. Um deles, identificado como Anton M., recorda uma das vezes em que conseguiu se separar do corpo: “Eu deixei meu corpo e chamei meu ‘guia’, e ele veio na forma de um anjo. Eu pedi para ele algumas bolachas e água. Ele logo me deu. Eu comi tudo, experimentando cada sensação do paladar com satisfação. Eu retornei para meu corpo e logo adormeci”.
Apesar do trabalho do grupo de Raduga não ter sido revisado ou publicado ainda, outros pesquisadores acham os resultados interessantes e sugestivos.
Hobson afirma que a ideia dos encontros religiosos como sonhos lúcidos não é nova. “Willian James, o grande e muito tolerante filósofo-psiquiatra, escreveu um livro em 1912 com o título ‘Variedades de Experiências Religiosas’, no qual ele afirma que muitas visões eram provavelmente aparições em sonhos”.
“E há também a história de Emmanuel Swedenborg, professor sueco, que ficou sem dormir, e não demorou muito para que anjos aparecessem e dissessem para que ele fundasse a Igreja da Nova Jerusalém”, comentou Hobson.
Já Ursula Voss, professora de psicologia dos sonhos e do sono na Universidade de Bonn, na Alemanha, concorda que alguns encontros religiosos são produtos da mente humana, “mas teorias diferentes também são possíveis”. Se as visões são fruto da imaginação, ela argumenta que eles não aconteceriam durante um sonho lúcido, mas seriam exemplos de “alucinações hipnagógicas”, que acontecem pouco antes da pessoa dormir, quando o cérebro está mais apto ao poder das alucinações.
Brigitte Holzinger, psicóloga que não esteve envolvida no estudo, afirma que muitas histórias bíblicas aconteceram durante o dia; assim, provavelmente não foram sonhos.
“O que podemos aprender com isso é que precisamos de uma definição melhor para sonhos lúcidos, e a partir daí distinguir eles de outras formas de transe, visões e até alucinações”,
19 de agosto de 2012
Descobertos fósseis de nova espécie de hominídeo na África
Londres - O leste da África foi habitado por três espécies de hominídeos no começo da evolução humana, o Homo erectus, o Homo habilis e também uma terceira espécie que foi recém-descoberta a partir de três fósseis encontrados em uma jazida do Quênia, informou nesta quarta-feira a revista "Nature".
Coordenada por uma equipe de cientistas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva da Alemanha, essa descoberta abre novas possibilidades sobre a evolução humana após a cisão dos primatas.
Os fósseis, um crânio quase completo e duas mandíbulas inferiores, pertenceram a três indivíduos diferentes que viveram há aproximadamente 1,95 milhões de anos, durante período Paleolítico Inferior, e encontra-se em bom estado de conservação, explicou à Agência Efe Fred Spoor, paleontólogo e co-autor do artigo ao lado da também paleontóloga Meave Leakey, do Turkana Basin Institute de Nairóbi (Quênia).
Precisamente, trata-se do rosto e alguns dentes de um menino com idade próxima aos oito anos; uma mandíbula inferior quase completa, com vários dentes e raízes, que pertenceu a um indivíduo adulto, e um fragmento de outra mandíbula inferior, que ainda conta com alguns dentes incisivos pequenos.
Segundo Spoor, uma dessas duas mandíbulas é "a mais completa já achada, em relação a um hominídeo primitivo".
Os ossos apareceram durante uma escavação na jazida de Koobi Fora, uma região rochosa do norte do Quênia e próxima ao lago Turkana, um habitat ideal para os primeiros hominídeos, já que conta com temperaturas cálidas e muita vegetação.
Em 1972, os pesquisadores encontraram um crânio no Quênia cujas características - um rosto maior que os demais fósseis da região - não permitiam enquadrá-lo em nenhuma das espécies identificadas até o momento, e essa comparação era ainda mais difícil porque o fóssil carecia de mandíbula e dentes.
Desta forma, este crânio se transformou em um enigma para os paleontólogos e abriu um debate sobre se, no começo da evolução humana, houve uma ou duas espécies de Homo além do já conhecido Homo erectus, que originaram o de Neandertal e Homo sapiens.Agora, com a descoberta dos novos fósseis do Quênia, muito similares ao encontrado em 1972, confirma que efetivamente existiram três espécies contemporâneas: o Homo erectus, o Homo Habilis e uma terceira, que ainda não recebeu nome. Isso porque, os cientistas aguardam um estudo mais detalhado para assegurar sua semelhança com o Homo Habilis.
"Quando encontramos os fósseis do rosto, sua semelhança com o fóssil de 1972 era imediatamente óbvia", relatou Spoor.
A morfologia dos ossos indica que estes indivíduos teriam uma face alongada, mais plana e com um céu da boca em forma de U, que se difere do resto dos hominídeos de sua época, em forma de V.
Segundo Spoor, as três espécies conviveram no mesmo tempo e espaço, mas o mais provável é que as mesmas se evitassem entre elas.
"É possível que se conhecessem, mas entre as espécies de mamíferos próximas aos hominídeos o mais habitual é que as mesmas evitem o contato entre elas, como ocorre com os gorilas e os chimpanzés do Congo", afirmou Spoor.
"O leste da África era um lugar bastante povoado, com distintas espécies que, provavelmente, seguiam dietas diferentes e que ainda não conhecemos", completou o arqueólogo, que ressalta que essa característica poderia ser a chave de sua convivência em um mesmo habitat, já que não precisariam disputar os mesmos alimentos.
Embora tanto o Homo habilis como esta nova espécie terminaram extintos, ao contrário do Homo erectus, "parece evidente que a evolução humana não seguiu uma linha unidirecional".
fonte:Abril
Estudo descarta miscigenação entre humanos e neandertais
Paris - Antropólogos contestaram teorias segundo as quais o ´Homo sapiens´ e os neandertais se miscigenaram, transmitido aos humanos parte do legado genético de seus primos misteriosos.
Ao longo dos últimos dois anos, vários estudos sugeriram um cruzamento entre o Homo sapiens e os neandertais, um hominídeo enigmático que viveu em regiões de Europa, Ásia Central e Oriente Médio por até 300.000 anos, mas desapareceu de 30 a 40 mil anos atrás.
As evidências provêm de fósseis de DNA, que demonstram que eurasiáticos e asiáticos médios partilham entre 2% e 4% de seu DNA com os neandertais, mas os africanos, quase nenhum.
Mas um novo estudo feito por cientistas da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, diz que o DNA veio de um ancestral comum e não através de "hibridização" ou reprodução entre duas espécies de hominídeos.
Em publicação, na segunda-feira, no periódico americano Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), Andrea Manica e Anders Eriksson, do Grupo de Ecologia Evolutiva da universidade britânica, desenvolveram um modelo de computador para simular a odisseia genética.
Ele começa com um ancestral comum dos neandertais e do ´Homo sapiens´ que viveu cerca de meio milhão de anos atrás em regiões de África e Europa.
Por volta de 300.000 a 350.000 anos atrás, a população europeia e a população africana deste hominídeo se separaram.
Vivendo em isolamento genético, o ramo europeu evoluiu pouco a pouco até dar origem aos neandertais, enquanto o ramo africano acabou dando origem ao Homo sapiens, que se disseminou em ondas migratórias que deixaram a África cerca de 60.000 a 70.000 anos atrás.
Segundo a teoria, comunidades de Homo sapiens que estavam geneticamente mais próximas da Europa, possivelmente no Norte da África, preservaram uma parte relativamente maior de genes ancestrais.
Eles também se tornaram os primeiros colonizadores da Eurásia durante a progressiva migração "Fora da África".
Isto poderia explicar porque os europeus e asiáticos modernos têm uma semelhança genética com os neandertais, mas os africanos, não.
"Nosso trabalho demonstra claramente que os padrões atualmente vistos no genoma do neandertal não são excepcionais e estão alinhados com nossas expectativas do que veríamos sem a hibridização", afirmou Manica em um comunicado.
"Assim, se qualquer hibridização ocorreu, é difícil provar conclusivamente que tenha ocorrido, deve ter sido mínima e muito menor do que as pessoas alegam agora", acrescentou.
O que aconteceu com os neandertais é uma das grandes questões da antropologia.
A hibridização poderia responder a ela, ao menos parcialmente. Ao se miscigenarem com os humanos, os neandertais não teriam sido extintos pelo Homo sapiens ou pelas mudanças climáticas, como alguns argumentam. Ao contrário, os genes dos neandertais teriam se misturados no genoma da cepa dominante do ´Homo´.
Em um estudo separado publicado na PNAS, cientistas chefiados por Svante Paabo do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva em Leipzig, Alemanha, descobriram que os neandertais e os Homo sapiens se separaram entre 400.000 e 800.000 anos atrás, mais cedo do que se imaginava.
A equipe também calculou que os humanos se separaram dos chimpanzés, nosso parente primata mais próximo, entre sete e oito milhões de anos, antes dos seis a sete milhões de anos atrás, segundo as estimativas mais comuns.
Raio ascendente é registrado em São Paulo no inverno
São Paulo - Pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram um raio ascendente em São Paulo durante uma tempestade de inverno.
No início do ano, os pesquisadores do Elat registraram pela primeira vez imagens desse tipo de raio no Brasil que, em vez de descer das nuvens e atingir o solo – como ocorre com a maioria das descargas atmosféricas –, parte de algo na superfície e se propaga em direção à nuvem.
Recentemente, registraram durante uma tempestade de inverno mais um raio ascendente, que partiu de uma das torres de telecomunicações instaladas no Pico do Jaraguá, em São Paulo. O que chamou a atenção dos pesquisadores foi a quase total ausência de raios durante a tempestade que gerou o raio ascendente.
“Foi uma sorte registrar esse raio ascendente, pois não havia nenhum indício de atividade elétrica na nuvem”, disse Marcelo Saba, pesquisador do Elat e responsável pelas observações.
De acordo com Saba, a constatação revelou, de forma inédita, que, mesmo na ausência de raios descendentes – que descem das nuvens e atingem o solo –, os raios ascendentes podem acontecer.
Fonte: Abril
Cientistas descobrem enorme conjuntos de galáxias
Washington - A Nasa anunciou nesta quarta-feira o descobrimento de um aglomerado de galáxias apelidado "Fênix", pela constelação na qual se encontra, e que segundo os pesquisadores é um dos maiores e mais ativos objetos descobertos até agora no universo.
Michael McDonald, do Instituto Tecnológico de Massachusetts em Cambridge, destacou em conferência telefônica que se trata de um objeto único que contém "a maior taxa de formação de estrelas jamais vista no centro de um conjunto de galáxias".
O descobrimento foi possível pelas observações do observatório de raios-X Chandra, da Nasa, o Telescópio da Fundação Nacional de Ciências do Polo Sul e outros oito observatórios internacionais.
O aglomerado de galáxias, localizado a 5,7 bilhões de anos luz da Terra, pode levar os astrônomos a repensar a forma destas estruturas colossais e das galáxias. McDonald informou que a superestrutura é também o maior produtor de raios-X de qualquer grupo conhecido e um dos mais sólidos.
Além disso, segundo os dados colhidos, a velocidade de esfriamento de gás quente nas regiões centrais do agrupamento é a maior já observada, o que pode fornecer informação sobre como se formam as galáxias.
"Apesar da galáxia central da maioria dos grupos ter estado inativa durante bilhões de anos, a galáxia central nesse grupo parece ter voltado à vida com uma nova explosão de formação estelar", explica McDonald, principal autor de um artigo que será publicado no número desta semana da revista britânica Nature.
Como outros aglomerados de galáxias, "Fênix" contém uma enorme reserva de gás quente, que por sua vez tem mais matéria que todas as galáxias do conjunto combinadas, detectaram com o observatório de raios-X Chandra.
O gás quente emite grande quantidade de raios-X, esfriando rapidamente o centro do aglomerado, o que provoca um fluxo de gás para o interior e a formação de um grande número de estrelas, o que não é muito habitual.
Os astrônomos acham que o buraco negro supermaciço que costuma ser encontrado na galáxia central destes conjuntos bombeia energia ao sistema, o que evita que um esfriamento do gás ocasione uma explosão de formação de estrelas.
No entanto, no caso de "Fênix", os jatos de energia desprendidos do buraco negro gigante da galáxia central não são suficientemente potentes para prevenir o esfriamento, daí o grande nível de atividade.
Os dados de Chandra e também das observações em outras longitudes de onda, apontam que o buraco negro supermaciço está crescendo muito rapidamente, cerca de 60 vezes a massa do Sol a cada ano.
Uma taxa que os cientistas acham "insustentável", segundo Bradford Benson da Universidade de Chicago e co-autor do estudo, já que o buraco negro é muito grande, com uma massa de aproximadamente 20 bilhões de vezes a massa do Sol.
"Esse ritmo de crescimento não pode durar mais de 100 milhões de anos. Caso contrário, a galáxia e o buraco negro voltariam muito maiores que seus pares no universo próximo", aponta Bradford.
Fonte: Abril
Cientistas estão perto de criar anticoncepcional masculino
Paris - Uma pesquisa inovadora com ratos de laboratório aumentou as esperanças de se desenvolver uma pílula anticoncepcional para homens, segundo estudo de cientistas americanos.
Um composto inicialmente concebido para deter o câncer demonstrou ser capaz de interromper a produção de esperma nos ratos, segundo os cientistas.
Uma vez suspensa a administração do medicamento, os roedores recuperaram a fertilidade, demonstrando-se capazes de ter descendentes saudáveis.
"Se o medicamento deixar de ser dado, há uma reversibilidade completa", disse Martin Matzuk, do Baylor College of Medicine de Houston, Texas.
O composto é conhecido pelo nome laboratorial JQ1, em homenagem ao químico que o concebeu, Jun Qi, com a ideia inicial de bloquear um gene denominado BRD4, causador de câncer.
No entanto, o mesmo composto é capaz de inibir proteínas chamadas bromodomínios. Uma delas, a BRDT, desempenha um papel importante na produção de esperma.
Ao inibir esta proteína, o composto JQ1 diminui substancialmente a quantidade e a qualidade do esperma, tornando o rato estéril.
No entanto, é pouco provável que o JQ1 seja a descoberta definitiva para este tipo de contracepção masculina, já que segundo Matzuk, o composto "afeta outros membros da família dos bromodomínios".
O especialista acrescenta que "no entanto, os dados provam o princípio de que a BRDT é um excelente objetivo frente à contracepção masculina e nos dá uma informação valiosa para o desenvolvimento de um futuro produto". O estudo foi publicado na revista americana Cell.
Fonte: Abril
25 de maio de 2012
‘Operação Prato’
Duas dezenas de oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) estiveram envolvidos em uma missão sigilosa no meio da selva amazônica, no Pará, 30 anos atrás. Denominada Operação Prato, ela é a mais impressionante investigação de óvnis (objetos voadores não identificados) realizada pela Aeronáutica que se conhece. É uma espécie de caso Roswell brasileiro, com missões secretas, histórias e fenômenos sem explicação. Enquanto em Roswell, marco da ufologia mundial, os militares americanos primeiro admitiram a existência dos óvnis e depois negaram, os relatórios da FAB não deixam dúvidas: os oficiais do I Comando Aéreo Regional (Comar), em Belém, designados para a operação, que ocorreu nos quatro últimos meses de 1977, afirmam ter presenciado – mais de uma vez – UFOs cruzando o céu da Amazônia.
Detalhes da Operação Prato estão em relatórios sigilosos que acabam de ser liberados pelo governo federal para consulta no Arquivo Nacional, em Brasília. Desde o ano passado, estão vindo a público documentos, alguns guardados há mais de 50 anos. Todos os arquivos secretos de UFO estão sob responsabilidade da Casa Civil desde 2005. Há 1.300 folhas de um total estimado em 25 quilos de material, com descrições, croquis e fotos de óvnis referentes a três lotes de informações da FAB. Os dois primeiros contêm relatos dos anos 50 e 60. O último, aberto em maio e do qual faz parte a Operação Prato, cobre a década seguinte. No próximo mês, será a vez do acervo dos anos 80. ISTOE recriou em desenhos histórias contidas nos documentos.
Imagem
Os arquivos também mostram que a Aeronáutica teve um departamento específico de estudos sobre UFOs entre 1969 e 1972. O Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani) funcionava nas instalações do IV Comar, em São Paulo. Composto por pesquisadores civis e autoridades militares, o Sioani saía à procura de casos pelo País. O material liberado revela com detalhes a doutrina desse departamento – além de cerca de 70 casos apurados, todos retratados com desenhos feitos pelos militares.
Entre o material disponível, a Operação Prato é considerada a mais intrigante. Das cerca de duas mil páginas de relatórios, 500 fotografias e 16 horas de filmagem documentadas pelos militares do I Comar, de Belém, apenas 200 páginas e 100 fotos tornaram-se públicas. Há relatos de 130 avistamentos por militares e civis. A missão, liderada pelo capitão da Aeronáutica Uyrangê Hollanda, tinha como objetivo investigar as ocorrências provocadas por um fenômeno batizado de chupachupa, que começou a ser relatado em 1976 por moradores da região oeste do Maranhão e se espalhou por Colares, a 80 quilômetros da capital paraense, como uma epidemia.
No total, 400 pessoas teriam sido atingidas por luzes que, segundo os depoimentos, lhes sugavam o sangue. Em um dos documentos oficiais, a médica Wellaide Cecim, que tinha 24 anos na época e atendeu a maioria dos pacientes, diz que os feridos apresentavam “paresia (amortecimento parcial do corpo), cefaleia, tonturas, tremor generalizado e queimaduras de primeiro grau, bem como marcas de pequenas perfurações”. Para desmistificar o fenômeno, o capitão Uyrangê, junto com sua equipe, foi designado para colher depoimentos durante o dia e ficar em vigília à noite munido de máquinas fotográficas Nikon, com teleobjetivas de 300 mm a 1000 mm, filmadoras e gravadores.
Acabou, porém, registrando e presenciando o que até então acreditava ser ficção científica. “Meu irmão viu várias naves”, contou à ISTOÉ Uyranê Soares de Hollanda Lima, referindo- se ao chefe da Operação Prato, que morreu em 1997. Comissário de bordo aposentado, Uyranê lembra bem de uma ligação feita por Uyrangê, no auge das investigações. “Ele me disse: “Hoje, um disco voador ficou a 50 metros da minha cabeça. Era do tamanho do (avião) DC-10 que você voa. Filmei e fotografei tudo.”" Para os ufólogos, o termo disco voador faz referência a objetos de vários formatos e cores que não são aviões, executam diversos tipos de manobras e aparecem em locais variados.
REVELAÇÃO Foram liberados três lotes sobre UFOs dos anos 50, 60 e 70. Em agosto, será a vez do material da década de 80
Há diversas ocorrências documentadas. A de número 16 da pasta Registro de Observações de Óvni, por exemplo, detalha um avistamento feito pelos militares, que escrevem sobre um “corpo luminoso, emitindo lampejos azulados de intensidade” de cor “amarela (âmbar ou quartzo-iodo)” que percorria uma “trajetória de curva à direita, descendente e ascendente” a uma velocidade estimada de 800 km/h. Ele foi presenciado em Colares, às 19h do dia 1º de nov embro de 1977, pela equipe do I Comar : “Além da luminosidade, o óvni apresentava um pequeno semicírculo avermelhado na parte superior. Sentido de deslocamento sudoeste/ nordeste. Ausência de ruído ou deslocamento de ar.” Entre as informações liberadas sobre a Operação Prato, não há registro de contatos com ETs, tampouco explicação para o fenômeno do chupa-chupa.
RETRATO 200 páginas e 100 fotos da Operação Prato tornaram-se públicas: missão na selva amazônica
Os arquivos, agora públicos, trazem depoimentos de civis, trocas de correspondências entre militares sobre óvnis, recortes de jornais da época e várias conversas entre pilotos e controladores de voos sobre estranhos fenômenos no espaço aéreo nacional: “Sierra Bravo Juliete, solicitaremos que… se possível, nos fornecesse toda a performance desse objeto luminoso e faremos uma gravação de vídeo, positivo?”, comunica a torre de controle de Brasília, como mostra um relatório, a uma aeronave, em 6 de dezembro de 1978. “Afirmativo, inclusive (a luminosidade) está agora a nossa direita, nos acompanhando, ela aumenta e diminui a intensidade… está… não é camada, não é nada… a gente vê que ela aumenta e diminui a intensidade”, responde o piloto. Diante de fenômenos desconhecidos no céu, a FAB orienta os pilotos a preencher um formulário. Hoje, o sistema é informatizado, mas, até meados dos anos 70, o papel ficava em bases aéreas e aeroportos. Estima-se que só 10% dos pilotos façam isso.
No momento, apenas os relatórios de UFOs classificados como reservados e confidenciais da Aeronáutica tornaram- se públicos. Espera-se que o Exército e a Marinha façam o mesmo. São aguardadas, também, as páginas com os carimbos de secreto e ultrassecreto. Por lei, as que cumpriram 30 anos de ressalva deveriam ser públicas, mas na prática não é o que ocorre. “Não se quebra uma cultura de uma vez. E eu não sou a favor de divulgar documentos que ferem a privacidade das pessoas, induzem pânico à população ou colocam a segurança do País em risco”, defende o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante de operações da FAB e ex-presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN
Relatos de civis
Relatos de civis
Desenhos de militares na Operação Prato retratam objetos vistos por testemunhas
CAUDA COLORIDA
Corpo luminoso de 1,50 metro de cor amarelo-avermelhada, deslocando-se a baixa altura (5 a 10 m), de forma circular. O óvni tinha cauda multicolorida, não fazia ruído e emitiu um foco de luz azulado, segundo um morador do município de Vigia, no Pará, que o teria avistado em 16 de outubro de 1977
O RUÍDO DO ÓVNI
O objeto de cerca de 1,40 m teria aparecido em Santo Antônio do Tauá, no Pará, em setembro de 1977, às 22h. A pessoa que o teria avistado o descreve como tendo a forma de um prato invertido com um vértice acentuado vermelho na parte inferior. Diz ainda que ele acelerou até atingir uma grande velocidade e produzia um ruído sibilante.
UFO PERFORMÁTICO
Com movimento ondulante, paradas e voltas rápidas em torno de um eixo, este óvni de forma ligeiramente cônica teria feito evoluções sobre a parte nordeste de Colares, no Pará, em 1977. A testemunha, que relatou ter observado o fenômeno às 18h30, teve a nítida impressão de o objeto ser de cor metálica
Por Rodrigo Cardoso
MÉTODO Além de relatórios (acima), o Sioani submetia a testemunha de um óvni a exames psicológicos
Hoje na reserva, o brigadeiro de 67 anos foi considerado por muitos anos o guardião da chave do cofre de segredos ufológicos brasileiros. Foi ele quem ordenou o recolhimento de todo material sigiloso produzido sobre o tema espalhado em bases aéreas e aeroportos do Brasil. A papelada foi levada para o Comando de Defesa Aeroespacial (Comdabra), em Brasília, onde ele exercia a função de comandante- geral, no início da década. Mas somente no ano passado os documentos começaram a chegar ao arquivo nacional.
Revirar os porões das Forças Armadas e revelar os segredos ufológicos é uma tendência verificada em outros países (leia quadro). “Com essa abertura, a Aeronáutica reconhece a necessidade de tratar o fenômeno UFO de maneira séria, deixando de lado o tom pejorativo e irreverente que quase sempre aparece quando se levanta a plausível hipótese de estarmos recebendo a visita de seres extraterrestres”, diz Ademar José Gevaerd, 47 anos, coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que elaborou uma campanha em prol da liberdade de informações sobre UFOs.
Hoje, a pessoa que quiser relatar a aparição de um óvni dificilmente encontrará eco na FAB. “A Aeronáutica não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas”, informou a FAB à ISTOÉ. Porém, durante o funcionamento do Sioani, no IV Comar, toda testemunha era submetida a exames nos quais se avaliavam a presença de psicopatologia, o desvio de personalidade ou a tendência à mitomania. O Sioani procurava saber, ainda, a condição psicofísica da pessoa no momento da observação (em jejum, alimentado, com teor alcoólico, cansado, trabalhando ou distraído), se ela vivia tensões familiares ou políticas e qual religião seguia. O local da aparição do oani (objeto aéreo não identificado, como o óvni era chamado à época) também era esmiuçado: tipo de vegetação, umidade e temperatura aparecem citados nos relatórios.
ILUSTRAÇÃO FERNANDO BRUM SOBRE FOTO DE FREDERIC JEAN
“Admitir a “possibilidade” de existência do oani é atitude científica… penetrar no âmago do fenômeno, investigando- o sob os aspectos psiquiátricos, psicológicos, sociológicos, astronômicos, meteorológicos, jurídicos, etc, constitui uma necessidade. Eis a posição em que se coloca o Ministério da Aeronáutica”, diz um dos dois boletins produzidos pelo Sioani, que encerrou suas atividades supostamente porque pesquisar discos voadores não interessava mais aos militares, em meio à repressão no País.
Para os ufólogos, seria fundamental a liberação das filmagens feitas na selva amazônica para um estudo mais apurado dos fenômenos. No momento, nenhuma das 16 horas de filmagens feitas em super-16 mm estão disponíveis para consulta. Poucas pessoas fora do ambiente militar tiveram acesso a esse material. Pedagoga aposentada, em Belém, Nahima Lopes de Oliveira Gonçalves assistiu às gravações. Ela é filha do brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, que era comandante do I Comar, em 1977. “Papai chegava com os rolos de filmes e ia direto para a biblioteca”, conta ela, hoje, com 60 anos. “Um dia, ele deixou a gente assisti-los. Dava para ver luzes se deslocando em todos os sentidos”, completa, dizendo que seu pai, morto há seis anos, sempre acreditou em óvnis.
Astrônomo do Laboratório Nacional de Astrofísica, de Itajubá (MG), Carlos Alberto Torres afirma não fazer o menor sentido a iluminação em discos voadores. “Avião tem luzes para sinalizar para os outros”, diz. Para o professor de astrofísica João Steiner, da Universidade de São Paulo (USP), as histórias de avistamentos de óvnis não passam de ocorrências naturais para as quais a ciência ainda não tem explicação. O brigadeiro Pereira endossa o ceticismo: “Os fenômenos ocorrem, são investigados, tiram-se fotos e 98% dos casos a ciência explica. Agora, para os 2%, eu pergunto: cadê o ET, o pedaço da nave capturada?”
Parentes e amigos do capitão Uyrangê, que esteve à frente da Operação Prato, contam que ele teve até um contato imediato de terceiro grau na margem do rio Guajará-Mirim, no Pará, em dezembro de 1977. Ele e mais um oficial, também já morto, teriam avistado uma nave de 100 m de comprimento, no formato de uma bola de futebol americano, pousar em pé na outra margem do rio. A cerca de 70 m do local, os militares teriam visto uma porta se abrir no alto do objeto e um ET descer e flutuar sobre as águas. Após ouvir o relato dessa experiência, o comandante Protásio teria ordenado o fim da Operação Prato. Nem o contato imediato e nem o epílogo da missão constam do acervo liberado pelo Arquivo Nacional. Se vierem a público, Roswell deverá ficar a anos-luz das nossas histórias de UFOs.
FONTE: Revista Isto É, via Notimp, Aero.jor
Nasa captura assassinato estelar
Assista ao vídeo divulgado pela Nasa:
Tremor atinge Montes Claros em MG; não houve feridos
Os moradores de Montes Claros (MG), que fica a cerca de 400 quilômetros de Belo Horizonte, sentiram na manhã do dia(19) um forte tremor de terra em todos os bairros da cidade. Segundo o Corpo de Bombeiros do município, o tremor foi registrado às 10h50, e não houve vítimas.
De acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), a intensidade do tremor ficou entre 3,8 e 4,2 graus na escala Richter.
O professor Lucas Barros, chefe do observatório, explicou que a magnitude exata não pôde ser medida no momento do fenômeno, e a avaliação foi feita com base em tremores anteriores e na descrição dos moradores da cidade.
Mais de 50 chamadas foram feitas para os bombeiros na manhã de hoje, a maioria solicitando orientações e vistoria de prédios. Foram registradas rachaduras leves no prédio do shopping popular da cidade e em um dos prédios da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
No dia 2 de abril, o Observatório Sismológico registrou uma série de quatro pequenos tremores de terra em Montes Claros, com magnitude máxima de 3 graus na escala Richter.
Eclipse: anel de fogo ilumina o céu na Ásia e nos EUA
Um eclipse solar tomou o céu na Ásia Oriental na manhã desta segunda-feira e no oeste dos Estados Unidos no final da tarde de domingo.
O fenômeno não era observado nos EUA desde 1994 e havia sido visto pela última vez há 173 anos no Japão.
Durante aproximadamente quatro minutos, observadores com óculos especiais puderam ver a lua ofuscar a maior parte do sol, deixando apenas um anel de luz visível.
Chamado de eclipse anular, o fenômeno se diferencia do eclipse total porque a maior distância da lua em relação à Terra não permite que o sol seja completamente encoberto. Veja as imagens.
20 de maio de 2012
Destroços de exoplanetas dão pistas sobre fim da Terra
Pesquisadores da Universidade de Warnick, do Reino Unido, encontraram elementos químicos que compõem a Terra na atmosfera de quatro anãs brancas da Via Láctea. A presença dessas substâncias indica que a poeira que circunda essas estrelas é formada por destroços de exoplanetas — como são chamados os planetas fora do Sistema Solar. De acordo com os cientistas, os resultados desse estudo, realizado com o telescópio Hubble, podem ajudar a entender o que vai acontecer com os planetas do Sistema Solar quando o Sol tiver sua energia nuclear esgotada, daqui a bilhões de anos.
O Sol tem 4,57 bilhões de anos e deve existir por outros 5 bilhões anos. Atualmente, a estrela produz energia a partir da fusão de hidrogênio. No futuro, quando acabar o hidrogênio, a estrela passará a promover a fusão de átomos de hélio, aumentando drasticamente sua temperatura. Com isso, o Sol vai se tornar uma gigante vermelha, empurrando suas camadas externas de gás, até engolir os planetas mais próximos - e assim capturar elementos químicos estranhos à estrela. Quando acabar o "combustível" da estrela, só sobrará seu núcleo ultradenso. De gigante vermelha, o Sol se tornará então uma anã branca, como as que foram observadas pela equipe britânica. Na atmosfera dessas anãs brancas, a centenas de anos-luz, os cientistas encontraram oxigênio, magnésio, ferro e silício, elementos que compõem cerca de 93% da Terra.
O professor Boris Gänsicke, do Departamento de Física da Universidade de Warnick, explica que o processo destrutivo que provocou a formação de discos de poeira em torno dessas anãs brancas, deve um dia acontecer em nosso próprio Sistema Solar. "Quando isso acontecer em nosso Sistema Solar, daqui a bilhões de anos, o Sol vai engolir os planetas Mercúrio e Vênus."
Morte do Sol — Não se sabe se a Terra será engolida pelo Sol em sua fase de gigante vermelha, mas os cientistas acreditam que, mesmo que o planeta resista, sua superfície será "assada". Já na fase seguinte, de acordo com Gänsicke, o Sol vai perder uma grande quantidade de massa e, portanto, força gravitacional. Com isso, todos os planetas vão se afastar da estrela.
Gänsicke explica que esse processo pode desestabilizar as órbitas e provocar colisões entre planetas. Esse fenômeno poderia estilhaçar completamente planetas terrestres, aqueles formados principalmente por materiais sólidos, formando uma grande quantidade de asteroides. O estudo será publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Saiba mais
ANÃ BRANCA
Quando uma estrela como o Sol tem sua energia esgotada, ela se transforma em anã branca. Cientistas acreditam que daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos o Sol também vai se tornar uma anã branca.
ANO-LUZ
É uma medida de comprimento equivalente a 10 trilhões de quilômetros. Por definição, é a distância que a luz percorre no vácuo em um ano. A medida é utilizada para medir a distância entre estrelas e galáxias.
Nasa detecta luz de superterra
A Nasa conseguiu enxergar a luz de uma superterra. Segundo a agência espacial americana, esse é um passo importante para tentar localizar planetas com condições de abrigar vida.
Uma superterra é um planeta com uma massa superior a da Terra. Porém, mais leve do que planetas gigantes, como Netuno.
A luz da superterra chamada 55 Cancri foi detectada com ajuda do Telescópio Espacial Spitzer, capaz de enxergar apenas em raios infravermelhos. Porém, não foi possível capturar fotos do planeta.
O 55 Cancri é considerado um exoplaneta (todo planeta que orbita uma estrela fora do Sistema Solar). O planeta possui uma formação rochosa (e não gasosa, como Júpiter). Além disso, ele é considerado pelos cientistas duas vezes maior do que a Terra e oito vezes mais maciço. Ele também está mais próximo de sua estrela do que Mercúrio está do nosso Sol.
O planeta faz parte de um sistema solar considerado relativamente perto da Terra. Ele está a 41 anos-luz de distância do nosso planeta. O sistema conta com cinco planetas, mas o 55 Cancri é o mais próximo de seu Sol.
Por causa das temperaturas extremas, o 55 Cancri está perpetuamente em forma de um vapor espesso. Por isso, os astrônomos acreditam que ele tem um núcleo rochoso coberto por uma camada de água. Para se ter ideia, a temperatura do lado do planeta voltado para sua estrela está estimada em 1.700 graus celsius.
Pelos dados fornecidos pelo Spitzer, como a temperatura de um lado do planeta é bem mais quente, é provável que o 55 Cancri não tenha uma atmosfera substancial para transportar o calor do sol para o lado mais frio.
O James Webb, telescópio espacial da Nasa programado para ser lançado em 2018, deverá ser capaz de descobrir mais detalhes sobre a composição de 55 Cancri. Além disso, o novo telescópio poderá procurar outros planetas potencialmente habitáveis com ajuda de sinais de moléculas possivelmente relacionados com a vida.
Asteroide Vesta é um planeta que falhou, diz Nasa
O asteroide gigante Vesta foi considerado um planeta interrompido durante sua formação. A afirmação foi feita por cientistas responsáveis pela missão da sonda espacial Dawn, da Nasa. O artigo foi publicado na revista Science.
O Vesta é considerado um protoplaneta. Isso significa que ele é um planeta em formação, pois o crescimento foi interrompido. Esse asteroide é o único astro conhecido por ter sobrevivido aos primórdios da formação do nosso Sistema Solar. Portanto, ele é considerado uma peça importante para entender como os planetas nasceram e evoluíram.
É por causa dessas características que o Vesta é considerado o asteroide mais parecido com os planetas. Para a ciência, os protoplanetas tem uma formação parecida com a da Terra. Portanto, tem um núcleo de ferro, manto e crosta. Além disso, é provável que o Vesta tenha tido um magma subterrâneo.
Com 530 km de diâmetro, o Vesta é o segundo maior objeto do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter e, acredita-se, é a fonte de muitos meteoritos que caem na Terra.
O Vesta cresceu o suficiente para sobreviver a uma enorme colisão a cerca de um bilhão de anos atrás. Diante disso, o ponto mais importante da pesquisa é que diversos minerais encontrados na Terra são originários do Vesta. Esse é um indício que uma colisão no passado entre o Vesta e algum outro corpo celeste enviou meteoritos até o nosso planeta.
Notícias»Ciência Fortes tempestades solares voltam a atingir a Terra
Novas movimentações na superfície do Sol devido a uma grande mancha solar vão produzir fortes explosões solares nos próximos dias. Segundo o Observatório de Dinâmica Solar (SDO), da Nasa, as tempestades provocadas por essa atividade solar devem atingir a Terra nos próximos dias.
Essa intensa movimentação está relacionada com as manchas solares, regiões onde há uma redução de temperatura e pressão das massas gasosas no Sol, relacionadas ao seu campo magnético. Quanto maior sua quantidade, maiores são as interferências na ionosfera terrestre, onde ficam as ondas de rádio, por exemplo.
A mancha solar AR 1476 foi detectada por telescópios espaciais em 5 de maio. Ela tem 100 mil quilômetros e consegue desencadear uma série de explosões solares sobre a superfície do Sol.
Portanto, as tempestades solares que alcançarem a Terra nos próximos dias por causa da mancha AR 1476 devem afetar o campo magnético do planeta. Isso pode alterar o funcionamento de satélites de comunicação e provocar auroras boreais, entre outros efeitos. Porém, não traz consequências diretas aos humanos.
Vale destacar que o Sol tem ciclos de atividade de 11 anos, com períodos mais intensos. Especialistas dizem que a atual temporada de tempestades é a mais intensa desde setembro de 2005.
Somente em janeiro, foram detectadas duas erupções em um período de quatro dias seguidos por ondas com bilhões de toneladas de plasma viajando pelo espaço em direção a Terra com uma velocidade de 8 milhões de km/h. Porém, segundo a Nasa, o auge desse período deve ser no segundo semestre de 2013
5 mitos sobre tempestades solares
Fim do mundo
Na sexta-feira (11), o Observatório de Dinâmica Solar (SDO), da Nasa, anunciou que novas movimentações na superfície do Sol vão produzir fortes explosões solares nos próximos dias.
Essa movimentação está relacionada com as manchas solares, regiões onde há uma redução de temperatura e pressão das massas gasosas no Sol, relacionadas ao seu campo magnético.
Somente em janeiro, foram detectadas duas erupções em um período de quatro dias seguidos por ondas com bilhões de toneladas de plasma percorrendo o espaço em direção a Terra com uma velocidade de 8 milhões de km/h.
Diante dessas explosões, são levantadas muitas hipóteses sobre quais os efeitos das tempestades solares na Terra. Adriana Válio, astrofísica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explica quais são os mitos sobre as tempestades solares.
A hipótese de o mundo acabar por causa de tempestades solares, por exemplo, é mito, “pois a maioria das consequências danosas da atividade solar ocorre apenas sobre equipamentos eletrônicos, como satélites, GPS, além de transformadores e linhas de transmissão de alta tensão, por exemplo,” explica.
Riscos para saúde
Muitas pessoas acreditam que as tempestades solares podem causar riscos imediatos para a saúde de quem está na Terra. Porém, apenas os astronautas e pilotos podem ser prejudicados.
“Os astronautas que estiverem fora da estação espacial podem, sim, sofrer uma dose de radiação letal de uma explosão solar”, conta. Por sua vez, tripulação e passageiros de voos de avião com rota transpolar (que passam pelos Polos) ou pilotos de aviões de caça que sobem em altitudes muito altas podem receber uma dose de raio X similar a de uma chapa do pulmão, segundo Adriana.
No entanto, Adriana explica que as tempestades podem aumentar a propensão ao câncer de pele. A radiação ultravioleta produzida pelo Sol aumenta periodicamente com o ciclo de atividade solar de 11 anos. “Esta radiação faz com que a quantidade de ozônio aumente de 1 a 2% durante o máximo do ciclo solar, que coincide com o período de máxima ocorrência das tempestades solares”, conta.
Como o ozônio ajuda a impedir a passagem dos raios ultravioletas, a população fica mais exposta a esse tipo de raio. Ele penetra profundamente e desencadeia reações e alterações celulares que, por meio de mutações genéticas, podem predispor ao câncer da pele.
Falha Eletrônica
Há também a hipótese de que conforme a intensidade da tempestade, tudo que é eletrônico pode falhar, inclusive os que equipam um avião. Porém, Adriana destaca que as partículas carregadas pelas tempestades solares afetam os equipamentos eletrônicos, o que causa picos de correntes capazes de danificar aparelhos ou queimar transformadores.
Porém, Adriana ressalta que apenas as tempestades muito intensas são capazes destes efeitos e felizmente são muito raras. “No caso do avião, o problema é com o sistema de navegação, seja por bússola, seja por um GPS, mas a estrutura do avião em si não sofre danos”, justifica.
Terremotos e tsunamis
Para quem acredita que tempestades solares de alta intensidade podem causar terremotos e tsunamis, Adriana destaca que isso é um mito.
Não existe evidência científica de nenhuma correlação entre a ocorrência de atividade solar ou terremotos e tsunamis (consequência de alguns terremotos) que são decorrentes da atividade geológica da Terra, sem influência do ciclo magnético solar.
Clima Terrestre
Com relação às tempestades solares alterarem o clima terrestre, Adriana diz que esse ainda é um assunto controverso. Ela explica que existem algumas evidências da que a temperatura média na Terra pode ser influenciada pela atividade solar em escalas de tempo de décadas.
Adriana conta que o melhor exemplo é o chamado mínimo de Maunder, um período de 70 anos de atividade solar extremamente baixa, entre aproximadamente 1650 e 1720, quando o Sol não apresentou quase nenhuma mancha escura em sua superfície.
“Neste período, foram registradas temperaturas anormalmente baixas na Terra”, explica. Um reflexo dessa situação pode ser visto nas pinturas da época, que retrataram pessoas patinando sobre rios como o Sena e Tâmisa congelados. Esse período ficou conhecido como pequena era glacial.
Fonte: Abril
Chip poderá devolver visão aos cegos
Cientistas da Universidade Stanford, na Califórnia, no EUA, criaram um sistema que pode devolver a visão para pessoas cegas no futuro. Para isso, um chip precisa ser instalado na retina do paciente.
Esse chip funciona em conjunto com um par de óculos equipado com câmera e um computador de bolso. A solução de James Loudin e seus colegas da Universidade de Stanford deverá ajudar pacientes que sofrem de retinite pigmentosa, uma degeneração da retina que leva à perda da visão. Ela começa como uma cegueira noturna, seguida de redução do campo visual.
Nessas situações, as células da retina são danificadas em um processo muito lento. Porém, os neurônios permanecem adequados para a transmissão de informações. Dessa forma, a prótese tem como objetivo estimular esses neurônios de forma alternativa. Assim, o cérebro volta a processar a visão.
O implante funciona como um painel solar, que transforma a luz em corrente elétrica e segue até a retina. Ele foi projetado para reagir apenas à luz infravermelha e não é visível aos seres humanos. Isso é importante porque os pacientes com retinite pigmentosa percebem a luz. Por isso, o resultado poderia causa dor e incômodo.
Por ser visível apenas na luz infravermelha, os pesquisadores criaram óculos com câmera para captar as imagens no espectro visível e um computador para processá-las. Com isso, os sinais visuais captados pelo sistema alcançam o cérebro e conseguem restaurar a visão.
Para explicar o funcionamento do implante, Loudin usa o personagem Geordi LaForge, de Star Trek, como analogia. O personagem é portador de cegueira congênita e usa um visor para enxergar grande parte do espectro eletromagnético, embora lhe cause dor. Assim como em Star Trek, o implante exige que o paciente não retire os óculos de proteção.
Os experimentos funcionaram em ratos de laboratório, mas ainda não foram testados em humanos. A resolução da visão resultante é inferior quando comparada a normal e não tem coloração.
O estudo foi publicado no periódico Nature Photonics.
Fonte: Abril
10 de maio de 2012
Super Imagem!
Essa imagem extraordinária mostra uma "nuvem" envolvendo um caça em pleno vôo. Bem, mas não se trata de uma nuvem, e sim do efeito causado quando um caça rompe a barreira do som.
Em aerodinâmica a barreira do som é a aparente barreira física que dificulta grandes objetos de atingirem velocidades supersônicas. Quando o ar em fluxo supersônico é comprimido, sua pressão e densidade aumentam, formando uma onda de choque. Em vôo supersônico, o avião produz inúmeras ondas de choque, sendo mais intensas as que se originam no nariz do avião, nas partes dianteira e posterior das asas e na parte terminal da fuselagem.
As ondas de choque geradas por um avião em vôo supersônico atingirão o solo depois da passagem do avião que as está produzindo, pois esse é mais veloz.
Uma pessoa no solo verá o avião passar sem escutar ruído algum, até que as ondas de choque finalmente alcancem essa pessoa, que então ouvirá um forte estampido. Notem que o avião passa antes de seu próprio som! Esse estampido é conhecido como "estrondo sônico", e sua intensidade depende de vários fatores, tais como dimensões do avião, forma do avião, velocidade do vôo e altitude. A velocidade de propagação dessas ondas é o que chamamos de velocidade do som, que ao nível do mar em condições de atmosfera padrão é de 1.226 km/h.
Esse fenômeno pode, em certas circunstâncias, ser forte o suficiente para produzir danos materiais no solo, como quebra de vidros, rachaduras em paredes, muros e outros estragos. Essas possibilidades limitam a operação de vôos em velocidades supersônicas sobre os continentes.
Simplesmente incrível!
Afinal de contas, a Arca de Noé existiu?
A história mais conhecida do dilúvio é aquela descrita na Bíblia, em que Noé, seguindo as instruções divinas, constrói uma arca para a preservação da vida na Terra, na qual abriga um casal de cada espécie animal, bem como a ele e sua família, enquanto Deus, exercendo julgamento sobre os ante-diluvianos (povo demente de ações perversas), inundava toda a Terra com uma chuva que durararia quarenta dias e quarenta noites. Após alguns meses, quando as águas começaram a baixar, Noé enviou uma pomba, que lhe trouxe uma folha de oliveira. A partir daí, os descendentes de Noé teriam repovoado a Terra, dando origem a todos os povos conhecidos.
O relato bíblico do Dilúvio chega a dizer: "Assim foram exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da Terra, tanto o homem como o gado, o réptil, e as aves do céu; todos foram exterminados da terra; ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca" (Gênesis 7:21-23). A Bíblia ainda diz que 5 meses após o Dilúvio Bíblico começar, a "arca veio a pousar nos montes de Ararate". (Gênesis 8:4) Após isso, depois de 5 meses e 10 dias, a porta foi aberta. (Gênesis 7:11; 8:4, 14) Ararate se refere a uma região na Arménia – o antigo Reino de Urartu, e não um monte específico. Após a saída de Noé e sua família e dos animais da Arca, a localização e seu destino jamais foi referido na Bíblia.
De acordo com Gênesis, a Arca de Noé era uma grande embarcação em forma de caixa, construída de madeira, provavelmente de cipreste, e impermeabilizada com alcatrão. Baseado no cálculo do côvado comum como tendo 44,5 cm, as suas dimensões seriam 133,5 m de comprimento, por 22,30 m de largura, 13,40 m de altura. Tinha uma porta lateral. Certamente, o teto deveria tido um ligeiro grau de inclinação para escoar a água da chuva. Esta relação entre comprimento e largura, de 6 para 1, é usada pelos modernos engenheiros navais. Isto daria à arca cerca de 40 mil m³ de volume bruto. Internamente, seus 3 conveses forneceriam uma área total de mais de 8 900 m² de espaço útil.
A consistência de tais histórias e sua extensa distribuição ao redor do globo fez com que alguns pesquisadores procurassem vestígios que a comprovassem, de acordo com métodos de pesquisa científicos:
- Em 1998, os geólogos da Universidade de Columbia William Ryan e Walter Pittman elaboraram a teoria de que o Dilúvio na verdade seria um mito derivado de uma fantástica catástrofe natural, ocorrida por volta do ano 5600 a.C., nas margens do atual Mar Negro.
Segundo as proposições dos dois pesquisadores, o evento regional teria provocado a migração de diversos grupos sobreviventes – o que explicaria o caráter dito universal (que se encontra em várias culturas) do Dilúvio.
- Para os geólogos, o evento foi provocado pelo degelo ocorrido ao final da última glaciação. Em suas pesquisas, analisaram as formações geológicas e imagens submarinas, concluindo que uma grande quantidade de água marinha rompeu o atual estreito de Bósforo, com a elevação paulatina e excessiva do Mar Egeu e dali para o Mar de Mármara, ocasionando a abrupta inundação do Mar Negro.
Aditaram, com muitos contraditores, que a agricultura, então incipiente na vida humana, também se propagara a partir dessa migração pela Europa, Ásia e Oriente Médio. O meio científico considera plausível o CATACLISMO*, mas não as conclusões de que esta tenha sido a origem do mito do dilúvio.
- Há a hipótese de que uma grande inundação tenha ocorrido na Mesopotâmia, causada pelos rios Tigre e Eufrates, por uma elevação anormal do nível d'água (estipula-se que as enchentes naturais da agricultura sazional daquela região seriam em torno de nove metros, e nessa época os rios encheram-se cinco metros a mais, isto é, catorze metros), causando devastação por toda a região em algum momento. Essa alternativa, no entando, não transmite corretamente a vívida descrição de caos que os relatos parecem mostrar, pela escala monumental que a lenda assume.
- Alguns acreditam ainda que a própria arca poderia ser encontrada em algum ponto do Cáucaso, possivelmente no Monte Ararat, onde diversos relatos de pilotos que sobrevoaram a região durante a Segunda Guerra Mundial afirmavam ter visto um imenso barco no meio dessa cadeia de montanhas.
Existem duas correntes principais quando se trata da interpretação desse fato:
- Uma dessas correntes afirma que a história toda é na verdade alegórica e como tal deve ser interpretada.
- Outra corrente afirma que ela literalmente ocorreu.
Há ainda uma terceira via, que procura fazer uma mediação entre uma e outra. Nessa terceira corrente, afirma-se que o dilúvio que ocorreu não foi universal, não afetando assim a terra desabitada, como a América por exemplo, ficando assim a dimensão do desastre localizada apenas na terra habitada, reduzindo consideravelmente o trabalho que daria à Noé o ter de juntar os casais das espécies. Na tradição cristã, a Igreja Cristã é simbolizada pela Arca de Noé. Alguns vêm na Arca de Noé a simbologia de fecundidade, ao preservar em si a Vida durante o período do dilúvio purificador e possibilitar a recriação da Humanidade.
O que a ciência diz sobre o dilúvio
Existe um desacorde entre a informação da Bíblia, no Livro do Gênesis, relativa ao dilúvio, e dados científicos e técnicos disponíveis hoje. Tal desacordo situa-se no volume de água envolvido no processo.
Segundo o texto bíblico, choveu muito, a terra foi coberta pela água da chuva, incluindo-se os montes. Segundo os dados obtidos por medições da água em suspensão na atmosfera e da área que essa água poderia cobrir, é impossível que o nível da água proveniente dessa chuva cobrisse sequer 1 (um) metro de toda a superfície do planeta.
O cálculo matemático e toda a teoria da ciência está comprovada no site:
http://www.biblia-ciencia.com/art/a-12-noe-diluvio-ciencia.htm
Conclusão sobre o dilúvio
Conclui-se, finalmente, que existe um desacordo muito grande entre a Bíblia e os nossos conhecimentos atuais, adquiridos pela pesquisa científica, no que diz respeito ao dilúvio.
Procurando a Arca
Nos anos 80 do Século XX, a busca da Arca obteve certo ar de respeitabilidade com a participação activa do ex-astronauta da NASA, James Irwin, em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da ex-União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre a União Soviética e a Turquia. As afirmações de que alegadamente encontraram vestígios da Arca de Noé não são consideradas críveis. Dezenas de expedições foram feitas à região montanhosa do Ararate, têm alimentado numerosas especulações sem no entanto ter sido apresentado nenhuma prova.
Evidências e controvérsias
A arca de Noé estaria do lado norte, sendo este o principal motivo pelo qual até hoje não se comprovou a presença real da mítica arca na região.
- Restos da Arca de Noé teriam sido localizados por numerosos grupos de arqueólogos e indivíduos. Muitos estudiosos consideram que ditos achados pertencem a pseudo-arqueologia;
- O arqueólogo Ron Wyatt assegurou ter localizado a Arca no último ponto onde esta teria repousado. Desde sua morte tem sido aclamado por muitos religiosos. Muitas páginas da internet sobre o suposto achado tem surgido, e muitos têm acrescentado outras mais informações sobre tais descobrimentos;
- Um grupo criacionista italiano, de nome La Narkas, é o mais recente dos numerosos grupos que asseguram conhecer o ponto exato da localização dos restos da Arca de Noé, sobre o Monte Ararat, fronteira entre a Turquia e a Armênia. Fotografias do mencionado sítio podem ser vistas na internet;
- No entanto, em 2004, uma expedição foi ao Monte Ararat, na Turquia, com a intenção de localizar a Arca. Amostras do lugar foram submetidas a prova por geólogos e cientistas nucleares. Um instituto oficial do governo da Nova Zelândia, encontrou o que se tratava de rochas vulcânicas e não madeira petrificada.
(Fontes: Wikipédia - Bíblia e Ciência)
Obs.: *CATACLISMO - Segundo estudos da antiga civilização MAIA (através de seu calendário) e de atuais geólogos, os cataclismos acontecem a cada 5125 anos em nosso planeta. Pra quem não sabe, cataclismo é, em sentido próprio, uma catástrofe natural produzida pela água. Podemos dizer também que é a transformação ou destruição em massa de grande parte do planeta causada por fenômenos naturais. O calendário dos MAIAS termina no ano de 2012, levando a acreditar que o próximo cataclismo ocorrerá neste mesmo ano.
Fonte: Ricardo 5150
O mistério da Ilha de Páscoa
A Ilha da Páscoa fica no oceano Pacífico, a 3.600 km do Chile, na América do Sul. Está praticamente isolada de outras ilhas, tanto a oeste (Polinésia Central) quanto ao leste (litoral do Chile). É de origem vulcânica (vulcão Rano-Raracu). Superfície de 162,5 km2, 2.000 hab, pertence ao Chile, uma de suas províncias e, ao mesmo tempo, Parque Nacional. A ilha só tem vegetação rasteira, ausência de matas. Foi povoada pelos polinésios, presumivelmente, no séc. V. Uma verdadeira odisséia essa travessia por um oceano que de "pacífico"não tem nada. Os marinheiros que aí chegaram, na páscoa de 1722 (daí o nome), ficaram impressionados com as gigantescas estátuas de pedra que encontraram.
São centenas de estátuas, os moai, que medem entre 10 e 20 metros de altura, chegando a pesar 50 toneladas, moldadas em pedra vulcânica, duras como aço. Estão em pé, algumas caídas, mas há outras centenas inacabadas e espalhadas pelas proximidades, todas na periferia, nenhuma no interior. Na época de sua descoberta (1722), ninguém dos habitantes naturais sabia informar quase nada sobre elas, como haviam sido talhadas, com que ferramentas e com que finalidade.As pedreiras donde foram extraídas estão na própria ilha, restos de pedras em fase de corte ainda são encontradas. Mas, como foram roladas até o litoral? Como foram erguidas? Não há vestígios de toros de árvore e, como no caso das pirâmides egípcias, fica-se com mistérios semelhantes. Erich Von Däniken aí esteve e, nas páginas de seu livro ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS? (já comentado aqui no BLOG), fala de um pesquisador, Thor Heyerdahl, que estabeleceu algumas conclusões, publicadas no seu "Aku-Aku", Ullstein 1957, traduzido para o português como "Aku-Aku -- O Segredo da Ilha da Páscoa", Edições Melhoramentos.
Entre outras, refere as seguintes:
- Restos de carvão de lenha, que Heyerdahl encontrou, parecem datar de 400 anos depois de Cristo, embora seja apressado fazer-se uma relação com a construção das estátuas; serve para indicar quando, no mínimo, a ilha já era habitada;
- A grande distância da ilha de outros locais comunicam um isolamento que, na época pré-colombiana, ainda seria maior, o que faz pensar que influências de outros povos poderiam ter sofrido os da ilha;
- No terreno vulcânico da ilha não crescem árvores e mal produz alimentos e, por conseguinte, como poderia o povo desse lugar superar questões como a de alimentação de todo um contingente humano entregue às tarefas de cortar as pedras, talhá-las, transportá-las e erguerem-nas?
- Inimaginável uma regular linha de navegação para a época;
- Quantas pessoas se dedicavam a esse trabalho? Um total de 2.000 homens em caso algum seria suficiente, mesmo trabalhando dia e noite, sem esquecer que parte deveria se dedicar à plantação e à pesca, a fim de todos se alimentarem; também inimaginável uma população maior, a ilha não suportaria;
- Os atuais nativos referem uma lenda que se perpetuou em suas lembranças, de que à ilha, em tempos imemoriais, chegaram homens voadores, razão por que, até hoje, chamam a sua ilha de "Terra dos Homens Pássaros";
- Estranho que não tenha remanescido nenhum culto junto às estátuas e não se vislumbre nenhuma utilidade prática para as mesmas, exceto servirem de um tipo de sinalização, de indicação de algo que não se pode precisar, etc.
E, nesse passo, questões sobre a Ilha da Páscoa, colocadas ao longo do tempo, continuam sem respostas. Ou, então, resistimos admitir a interferência extraterrestre ou, mesmo, de antigas civilizações que já teriam tido lugar, no Planeta.
A propósito, é Däniken quem diz e acusa a casta de religiosos e missionários ocidentais que "...contribuiram com sua parte para que as trevas dos tempos permanecessem; queimaram plaquinhas com caracteres hieroglíficos, proibiram os antigos cultos religiosos e destruíram qualquer tradição."
Fonte: Ricardo 5150
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