10 de maio de 2012
O mistério da Ilha de Páscoa
A Ilha da Páscoa fica no oceano Pacífico, a 3.600 km do Chile, na América do Sul. Está praticamente isolada de outras ilhas, tanto a oeste (Polinésia Central) quanto ao leste (litoral do Chile). É de origem vulcânica (vulcão Rano-Raracu). Superfície de 162,5 km2, 2.000 hab, pertence ao Chile, uma de suas províncias e, ao mesmo tempo, Parque Nacional. A ilha só tem vegetação rasteira, ausência de matas. Foi povoada pelos polinésios, presumivelmente, no séc. V. Uma verdadeira odisséia essa travessia por um oceano que de "pacífico"não tem nada. Os marinheiros que aí chegaram, na páscoa de 1722 (daí o nome), ficaram impressionados com as gigantescas estátuas de pedra que encontraram.
São centenas de estátuas, os moai, que medem entre 10 e 20 metros de altura, chegando a pesar 50 toneladas, moldadas em pedra vulcânica, duras como aço. Estão em pé, algumas caídas, mas há outras centenas inacabadas e espalhadas pelas proximidades, todas na periferia, nenhuma no interior. Na época de sua descoberta (1722), ninguém dos habitantes naturais sabia informar quase nada sobre elas, como haviam sido talhadas, com que ferramentas e com que finalidade.As pedreiras donde foram extraídas estão na própria ilha, restos de pedras em fase de corte ainda são encontradas. Mas, como foram roladas até o litoral? Como foram erguidas? Não há vestígios de toros de árvore e, como no caso das pirâmides egípcias, fica-se com mistérios semelhantes. Erich Von Däniken aí esteve e, nas páginas de seu livro ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS? (já comentado aqui no BLOG), fala de um pesquisador, Thor Heyerdahl, que estabeleceu algumas conclusões, publicadas no seu "Aku-Aku", Ullstein 1957, traduzido para o português como "Aku-Aku -- O Segredo da Ilha da Páscoa", Edições Melhoramentos.
Entre outras, refere as seguintes:
- Restos de carvão de lenha, que Heyerdahl encontrou, parecem datar de 400 anos depois de Cristo, embora seja apressado fazer-se uma relação com a construção das estátuas; serve para indicar quando, no mínimo, a ilha já era habitada;
- A grande distância da ilha de outros locais comunicam um isolamento que, na época pré-colombiana, ainda seria maior, o que faz pensar que influências de outros povos poderiam ter sofrido os da ilha;
- No terreno vulcânico da ilha não crescem árvores e mal produz alimentos e, por conseguinte, como poderia o povo desse lugar superar questões como a de alimentação de todo um contingente humano entregue às tarefas de cortar as pedras, talhá-las, transportá-las e erguerem-nas?
- Inimaginável uma regular linha de navegação para a época;
- Quantas pessoas se dedicavam a esse trabalho? Um total de 2.000 homens em caso algum seria suficiente, mesmo trabalhando dia e noite, sem esquecer que parte deveria se dedicar à plantação e à pesca, a fim de todos se alimentarem; também inimaginável uma população maior, a ilha não suportaria;
- Os atuais nativos referem uma lenda que se perpetuou em suas lembranças, de que à ilha, em tempos imemoriais, chegaram homens voadores, razão por que, até hoje, chamam a sua ilha de "Terra dos Homens Pássaros";
- Estranho que não tenha remanescido nenhum culto junto às estátuas e não se vislumbre nenhuma utilidade prática para as mesmas, exceto servirem de um tipo de sinalização, de indicação de algo que não se pode precisar, etc.
E, nesse passo, questões sobre a Ilha da Páscoa, colocadas ao longo do tempo, continuam sem respostas. Ou, então, resistimos admitir a interferência extraterrestre ou, mesmo, de antigas civilizações que já teriam tido lugar, no Planeta.
A propósito, é Däniken quem diz e acusa a casta de religiosos e missionários ocidentais que "...contribuiram com sua parte para que as trevas dos tempos permanecessem; queimaram plaquinhas com caracteres hieroglíficos, proibiram os antigos cultos religiosos e destruíram qualquer tradição."
Fonte: Ricardo 5150
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