O informe sobre estas bactérias letais - denominadas Enterobactérias Resistentes aos Carbapenêmicos (ERC) - foi emitido pela Vital Signs, publicação da agência federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). "As ERC são bactérias pesadelo. Nossos antibióticos mais fortes não funcionam e os pacientes terminam com infecções potencialmente intratáveis", disse o diretor dos CDC, Tom Frieden. As Enterobactérias pertencem a uma família de mais de 70 bactérias, entre elas a E. coli, que normalmente vive no sistema digestivo. Algumas das bactérias se tornaram resistentes ao longo dos anos aos antibióticos conhecidos como carbapenêmicos, considerados o remédio de último recurso contra bactérias. As autoridades informaram que a bactéria às vezes é transmitida pelos próprios funcionários de saúde, causando infecções potencialmente mortais em pacientes doentes e inclusive em pessoas saudáveis.
O maior risco é entre os hospitalizados, que recebem tratamentos médicos de longo prazo ou estão internados em abrigos para idosos, assim como doentes graves. Segundo a Vital Signs, cerca de 200 hospitais e centros de cuidados de doentes agudos trataram pelo menos um paciente infectado com este tipo de bactéria no primeiro semestre do ano passado. Estas bactérias são altamente contagiosas: na última década, os CDC identificaram um tipo de CRE de um único centro de saúde em serviços médicos em pelo menos 42 estados. Funcionários da saúde disseram que outras recomendações para impedir a transmissão da bactéria incluem um uso mais cuidadoso de antibióticos e a criação de salas, pessoal e equipe especializada destinada exclusivamente a pacientes com ERC.
Fonte: Abril.ciência
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