O poder da Música
Poucas pessoas sabem do que a música é realmente capaz! O seu poder sobre nós, seres humanos, é surpreendente. Nos diverte, relaxa, acalma, excita, e até mesmo nos educa e cura!
Cientificamente falando, o som age diretamente sobre nosso organismo, sendo absorvido pelas células e órgãos e indiretamente por meio das emoções que interferem nos processo orgânicos. O organismo vai reagir de acordo com a origem das vibrações e características do som. Assim, a música vai atuar no nosso corpo e despertar emoções, podendo aumentar ou equilibrar o metabolismo, aumentar ou diminuir a energia muscular, acelerar a respiração ou diminuir sua regularidade, causar mudanças no volume, pulsação e pressão do sangue, interferir na receptividade sensorial, minimizar os efeitos da fadiga, acalmar ou levar à excitação. A música também age nas secreções, na digestão e nas redes neurológicas. recentemente foi descoberto que interfere ainda no volume de colesterol na corrente sanguínea.
Na remota antiguidade, a música era empregada com a sagrada finalidade de reverenciar os deuses. Sua finalidade era a de elevar a alma humana às alturas das esferas espirituais durante as cerimônias sagradas, abrindo-lhes a possibilidade de experiências transcendentes. Com o tempo a arte saiu do âmbito dos templos e do sagrado, vulgarizou-se, caiu na banalização das massas, passando a refletir seus instintos inferiorizados, voltando-se infelizmente para a ambição pelo lucro e a fama.
A música pode provocar sentimentos diferentes em cada pessoa porque as mesmas causas geram efeitos contrários. Com ela podemos nos entediar, adormecer, entusiasmar ou chorar. Evidentemente, o homem que goza as delícias da harmonia é muito mais elevado, mais depurado, do que aquele que não permite por ela ser penetrado. A harmonia coloca nossa alma sob o poder de um sentimento que a desmaterializa. Isto significa que a harmonia, expressa pela boa música, acelera nossas vibrações, permitindo-nos sentimentos de acesso espiritual a dimensões que não conseguimos alcançar comumente.
Na medicina, já é comprovado que a música tem o poder de curar e dar a vida, mas também se mal usada, pode até matar. Interessante é que os médicos chegam a receitar como remédio para seus pacientes: BEETHOVEN para timidez, JOSEPH HAYDN para esgotamento nervoso, as valsas de STRAUSS para depressão constante e FRANZ SCHUBERT para insônia ou enxaqueca.
Pesquisas feitas nos grandes hospitais da Alemanha provam que cada vez mais os médicos estão usando a música como terapia durante operações. Os pacientes podem, durante uma operação, ouvir sua música preferida, mediante um fone de ouvido. Basta-lhes escolher uma fita da coleção variadíssima do próprio hospital. E tem mais, a música ajuda ainda as mães a se relaxarem, encurtando o tempo do parto. Muitos médicos estão também utilizando a música em seus consultórios a fim de relaxar seus pacientes, pois, geralmente, quem vai consultar o médico ou o dentista sente-se meio apavorado, o que aumenta a pressão e pode ser perigoso para pessoas muito medrosas.
Para mim, a música é estado de espírito. Se quisermos dançar, nos divertir, devemos ouvir música pra dançar. Se precisarmos de adrenalina ou uma "injeção de ânimo", vai bem uma música mais agitada. Para relaxamento, uma boa música instrumental, suave e calma. E por aí vai... O mais bacana mesmo, é que a música também nos transporta através dos tempos, nos fazendo relembrar passagens da nossa vida, épocas, lugares, situações e pessoas. Mas o mais importante pra mim, é que uso-a como válvula de escape! Tocar algum instrumento, procurar cifras e tirar músicas me fazem desligar do mundo completamente!
Agora, por exemplo, estou escrevendo este texto ouvindo TOM JOBIM...
E você, está escutando o quê aí?
Ricardo M. Freire
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