21 de setembro de 2011

Você sabia?


Você sabia que relâmpagos matam mais do que vulcões, furacões e terremotos?

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe informa que houve aumento em 35% no número de raios na região sudeste do país em 2008 em relação ao mesmo período de 2007.
No ano passado, das 46 mortes registradas por raios no Brasil, 17 aconteceram em São Paulo. O número de mortes preocupa os especialistas, que prevêem que se esse rítmo continuar, 2008 pode fechar como um dos anos com mais vítimas de raios nesta década no Brasil.                                                                                                                                                           Um raio é uma descarga elétrica que se produz entre o contato de nuvens de chuva ou entre uma destas nuvens e a terra. A descarga é visível a olho nu, com trajetórias sinuosas e de ramificações irregulares às vezes com muitos quilômetros de distância até o solo. Esse fenômeno é conhecido como relâmpago.
O Brasil é o país no qual mais se registra o acontecimento de raios em todo o mundo. Por ano, cerca de 60 milhões de raios atingem o território brasileiro, estima o Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. É o dobro da incidência nos Estados Unidos, por exemplo. Cada descarga representa um prejuízo de R$ 10 para o setor de energia.                                                                             Ao todo, os raios causam um prejuízo de US$ 1 bilhão anual à economia do Brasil, apurou o Elat. O setor elétrico é o que acumula mais perdas, com cerca de R$ 600 milhões por ano. Depois seguem os serviços de telecomunicações, com prejuízo de cerca de R$ 100 milhões por ano. Também são atingidos os setores de seguro, eletroeletrônicos, construção civil, aviação, agricultura e até pecuária.
Uma explicação para essa grande quantidade de raios deve-se ao tamanho do território, condições climáticas e a ausência de grandes elevações no seu relevo.                                                                              De uma maneira geral as descargas fazem-se pelo caminho mais curto entre o ponto de carga eléctrica negativa na base da nuvem e o ponto de carga positiva no solo. Assim, os pontos mais altos e de melhor condutividade são os mais afectados pelos raios.
Mesmo que uma descarga não incida diretamente sobre uma pessoa, ela pode afetá-la através de correntes propagando-se no solo ou em estruturas condutoras. Chama-se de tensão de toque um choque devido a pessoa encostar em um elemento condutor, no qual esteja conduzindo uma corrente devido ao raio. A tensão de passo é a corrente que propaga-se no solo, atravessando as pernas do indivíduo. Usualmente, quanto maior o afastamento dos pés, maior será a diferença de potencial.                                                                                Algumas regras podem ser seguidas para minimizar o riscos:

Se estiver fora de casa:

- Evite ser o ponto mais alto da sua zona;
- Evite campos abertos;
- Não se aproxime dos pontos mais altos;
- Afaste-se de bons condutores de electricidade: postes, antenas, etc.
- Em uma situação crítica, abaixar-se, mas sem sentar no solo, mantendo-se encolhido e com os pés juntos.

Se estiver em casa (a melhor escolha):

- Afaste-se de bons condutores de electricidade: canalizações, telefone, etc;
- Não tome banho (Lembre-se que apesar da água pura (H2O) ser um péssimo condutor de electricidade, a água com que lidamos todos os dias contém sais dissolvidos que a tornam condutora de electricidade. É por este fato, por exemplo, que não se recomenda operar equipamentos eléctricos com as mão molhadas);
- Evite usar electrodomésticos;
- Desligue o telefone (se a trovoada for intensa desligue a energia no quadro geral);
- Desligue pontos de antenas convencionais ou parabólicas;
- Proteja-se no centro de uma divisão no centro da casa. Os raios atingem freqüentemente as chaminés.
- Se vive numa zona onde as tempestades são freqüentes contrate a instalação de um pára-raios por um técnico especializado.

Fontes: UOL / Wikipédia / O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário