

Todas essas reações acontecem rápido, entre dois e três minutos, por isso o socorro precisa ser imediato.
É impossível saber quais sintomas uma pessoa desenvolverá ao receber a ferroada. Mesmo quem tem apenas sintomas leves no momento da emergência deve procurar depois um médico imunologista, porque o veneno pode causar danos posteriores ao organismo, atacando órgãos como o coração e os rins.
É de dentro dos laboratórios do CEIS que saem os kits para detectar alergias ao veneno de abelhas e vespas, além dos soros que combatem as complicações que o veneno provoca no organismo dos seres humanos.

Os antídotos produzidos pelos pesquisadores da Unesp em Rio Claro são utilizados para o tratamento de reações alérgicas a ferroadas de abelhas e vespas, realizados pelos renomados Hospital das Clínicas e Instituto do Coração de São Paulo.
Na coordenação de equipe de pesquisadores está o professor doutor Mário Sérgio Palma, um especialista que tem a paciência de explicar aos menos informados que vespas e abelhas não são o mesmo inseto, e que elas não picam, e sim ferroam suas vítimas. Ele foi pioneiro ao demonstrar a necessidade de se desenvolver soros específicos para o tratamento contra o veneno de espécies de abelhas e vespas encontradas no Brasil.

Para Palma, o ideal é chegar ao ponto de permitir que o antídoto seja disponibilizado para toda a rede pública de hospitais, já que o tempo de socorro é fator determinante para salvar uma vítima de ferroada que desenvolva sintomas mais graves.

Fonte: Universia/Ricardo 5150
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