3 de agosto de 2014

FRASE DO DIA


''O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem.''

 Antoine de Saint-Exupéry

QUANDO O AMOR ACABA

Quando o amor acaba

 Alguns amores duram para sempre. Outros se renovam. Alguns se perdem por aí, por falta de cuidado. Mas muitos amores acabam. E quando um amor acaba, dói igual pra quem deixou de amar e pra quem deixou de ser amado. O fim de um amor vem sempre carregado de mágoa, de frustração... É que quando a gente ama, sente um poder e uma força tão grandes, que nem passa pela cabeça viver sem essa emoção. Não tem jeito, tem amor que chega ao fim. Mas quer saber? O ser humano nasce com uma capacidade inesgotável de amar. Não é à toa que amamos intensamente filhos, pais, irmãos, amigos... E não é à toa que amamos mais de um homem ou de uma mulher na vida. Por isso, se o seu amor foi embora e você acha que ficou vazio, acredite, é coisa passageira. É apenas uma pausa pro começo de um amor novo que vem por aí. Porque quando a gente ama, fica com uma reserva de coisa boa aqui dentro. Se não fosse assim, não sobraria nada pra dar à próxima pessoa que chega. Só quem já amou de verdade sabe que amor é o tipo da coisa que quanto mais a gente dá, mais tem. Embora os poetas sempre escrevam sobre desilusão, ninguém morre de amor... É exatamente o contrário: a gente vive de amor. Se não fosse o amor, não estaríamos aqui. Amor é prática. É exercício. É insistir na busca da felicidade. Se usarmos a inteligência, a paciência e, claro, a tão necessária esperança...

O amor nunca vai faltar

Fonte: Ricardo5150.blogspot.com.br

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ASTEROIDE, METEORITO E METEORO?

Qual a diferença entre asteroide, meteorito e meteoro?

 Asteroides






 São corpos celestes menores que planetas que vagam pelo Sistema Solar desde sua formação, há 4,6 bilhões de anos. Possuem geralmente algumas centenas de quilômetros apenas. São também chamados de planetoides. De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultado das condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter. Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com Júpiter. Meteoritos de pedra são os mais difíceis de identificar porque parecem-se muito com rochas terrestres.

 Meteoritos








São pedaços de asteroides que eventualmente atingem a superfície da Terra. Podem variar de tamanho desde simples poeira a corpos celestes com quilômetros de diâmetro, alcançam a superfície da Terra, pode ser um aerólito (rochoso), siderito (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso). Ao contrário dos meteoros (popularmente chamados de estrelas cadentes), os meteoritos que atingem a superfície da Terra não são consumidos completamente, apesar da temperatura elevada que atingem devido ao atrito com a atmosfera. Os mais comuns não contêm misturas de elementos, sendo ompostos por côndrulos, podendo também conter partículas de ferro. Os condritos carbonácios podem conter moléculas complexas de hidrocarbonetos. Os meteoritos metálicos são constituídos por ferro (aproximadamente 85%) e níquel aproximadamente 14%), podendo conter outros elementos em menor proporção. São também designados de sideritos. Além desses, ainda existem os meteoritos ferro-rochosos, que são uma mistura da liga de ferro-níquel (50%) e outros minerais (50%).

 Meteoros


 São os rastros luminosos produzidos por pedaços de asteroides em contato com a atmosfera da Terra, resultado do atrito com o ar, e são popularmente conhecidos como estrelas cadentes. pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, um rastro, que pode ser designado por persistente, se tiver duração apreciável no tempo, e pode apresentar também registro de sons. A aparição dos meteoros pode-se dar sob duas formas: uma delas são as designadas "chuvas de meteoros" ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas", em que os meteoros parecem provir do mesmo ponto do céu noturno, denominado de radiante. Outra forma é a de "meteoros esporádicos" Existem dois tipos de meteoros que se destacam pela sua espectacularidade: as Bolas de Fogo e os Bólides.

 Fontes: Ricardo5150 / Veja / Wikipédia

Metano pode ter causado cratera misteriosa na Sibéria


A cratera misteriosa encontrada na Península de Yamal, na Sibéria (Rússia) foi, provavelmente, causada por metano liberado com o derretimento do permafrost (solo gelado encontrado na região do Ártico). Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista Nature. Pesquisadores afirmam que o aquecimento global pode ser o culpado. Um degelo lento e constante na região pode ter sido o suficiente para liberar uma explosão de metano e criar uma grande cratera.

 Segundo Andrei Plekhanov, arqueólogo do Centro Científico de Estudos do Ártico em Salekhard, o ar perto do fundo da cratera tinha altas concentrações de metano, superiores a 9,6%. As amostras foram recolhidas de 16 de julho durante uma expedição à cratera. Normalmente, a quantidade de metano é de apenas 0.000179%. Plekhanov e sua equipe acreditam que o surgimento da cratera está ligado aos verões quentes em Yamal entre 2012 e 2013. Nos dois anos, o calor foi mais quente do que o habitual, em cerca de 5 °C. Como as temperaturas subiram, o permafrost pode ter descongelado e caído, liberando o metano que estava preso no chão gelado. Ao longo dos últimos 20 anos, o permafrost tem sido aquecido em cerca de 2 °C, impulsionado pelo aumento da temperatura do ar, segundo Hans-Wolfgang Hubberten, geoquímico do Instituto Alfred Wegener de Potsdam, na Alemanha. Esse tipo de solo prende grandes depósitos de metano.

O gás permanece estável e congelado, mas é liberado quando a temperatura sobe. Mas para confirmar o que causou a cratera, Plekhanov afirmou que é necessária fazer outra visita para verificar a concentração de metano no ar aprisionado nas paredes. Outras crateras - Após o surgimento da cratera, moradores locais relataram a existência de outros dois buracos semelhantes, mas menores, nas proximidades. Um dos novos buracos foi encontrado perto da aldeia de Antipayuta, no distrito de Taz. A cratera tem 15 metros de diâmetro e está localizada a algumas centenas de quilômetros de distância da primeira cratera descoberta, que está na Península de Yamal.

 A outra cratera recém-descoberta foi encontrada perto da aldeia de Nosok, na região de Krasnoyarsk. O buraco tem 4 metros de diâmetro e a profundidade é estimada entre 60 e 100 metros. Segundo moradores do local, o buraco tem a forma de um cone. Larry Hinzman, cientista da Universidade do Alasca em Fairbanks e diretor do Centro de Pesquisa do Ártico International, diz que esse tipo de cratera pode ficar cada vez mais comum em áreas de permafrost. Os cientistas temem que a liberação de metano aprisionado possa ameaçar a indústria e as comunidades locais. Para evitar outros acidentes, pesquisadores sugeriram a abertura de furos no permafrost em regiões com acúmulo de metano para liberar a pressão no local.

 Fonte: info.abril

27 de julho de 2014

Equações revelam a física por trás dos guitarristas de sucesso


O guitarrista e físico Dr. David Robert Grimes descobriu com ajuda da ciência o que faz um guitarrista ter sucesso na carreira. Ele concluiu que para ser bom na guitarra é preciso ir muito além da técnica. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira (23) na revista Plos One. Dr. Grimes é pesquisador de pós-doutorado da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Normalmente, ele trabalha com modelos matemáticos de distribuição de oxigênio com o objetivo de melhorar a radioterapia no tratamento de câncer. Mas resolveu investigar a física por trás das técnicas mais comuns na hora de tocar guitarra. Segundo o físico, os bons guitarristas manipulam as cordas para fazer o som. Em um piano, existem 12 notas cromáticas em uma escala. Já o segredo da guitarra é que é possível flexionar as cordas para conseguir notas intermediárias. O físico criou equações derivadas para descrever como algumas técnicas mudam o tom da nota, como a técnica de bend (em que é preciso empurrar a corda para cima ou para baixo), vibrato e alavanca da ponte, que segura as cordas no corpo da guitarra. Foi dessa forma que ele descobriu que as propriedades das cordas, a tensão e a força aplicada, por exemplo, têm grande efeito na mudança do tom. A física da vibração das cordas e dos instrumentos de cordas é estudada pela ciência há muitos anos. Mas, antes do estudo de Dr. Gimes, ninguém havia investigado os efeitos das técnicas na mudança do tom, ou como isso depende da tensão da corda, da força aplicada e do ângulo.










Para fazer o estudo, Dr. Grimes levou uma de suas guitarras antigas até o laboratório de engenharia da Universidade da Cidade de Dublin para fazer os experimentos. Segundo o pesquisador, a experiência é muito simples e acessível a qualquer estudante, principalmente para aqueles que estudam os princípios básicos da física. Também é útil para fabricantes de cordas.

 Fonte: Abril.ciências

Intensa tempestade solar quase fez a humanidade colapsar em 2012


A população mundial mal soube do grande risco que correu há dois anos. Em 2012, aconteceu uma erupção no Sol tão poderosa que poderia fazer a civilização moderna voltar para o século 18. As tempestades solares acontecem por causa de erupções na superfície da estrela. Esse tipo de fenômeno ocorre por mudanças repentinas no campo magnético do Sol – as manchas solares – e emite uma enorme quantidade de energia no espaço.  Forte tempestade solar causa blackouts nas emissões de rádio da Terra  Segundo o Phys.org, a Nasa, agência espacial americana, afirmou que o clima espacial extremo que atravessou a órbita da Terra em 23 de julho de 2012 foi o mais poderoso em 150 anos. No entanto, a população mundial nem soube o que estava acontecendo. Segundo Daniel Baker, professor de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do Colorado, se a erupção no Sol tivesse acontecido uma semana antes, a movimentação do nosso planeta faria a tempestade pegar a Terra com tudo e o desastre teria sido grande. Os cientistas analisaram os dados coletados e concluíram os estragos teriam sido parecidos com o da tempestade solar de 1859, conhecido como o evento Carrington.







O evento de 155 anos atrás é o mais poderoso já registrado. Na manhã de 1 de setembro de 1859, o astrônomo Richard Carrington viu um clarão enorme que rompeu da superfície do Sol, emitiu um fluxo de partículas na Terra e viajou mais de 4 milhões de quilômetros por hora. Na tempestade de 1859, postos de telégrafo pegaram fogo, as redes tiveram grandes interrupções. Também foram registrados distúrbios no campo magnético da Terra. Em nota, Baker disse que os estudos recentes o convenceram de que, em 2012, nunca a Terra e os seus habitantes tiveram tanta sorte. Segundo a Academia Nacional de Ciências, o impacto econômico de uma tempestade como de 1859 poderia custar à economia moderna mais de dois trilhões de dólares e causar danos que podem levar anos para serem reparados. Uma tempestade solar intensa pode destruir computadores, derreter os circuitos integrados e causar falhas massivas de discos rígidos. Também pode acontecer um colapso nos sistemas de comunicação, nos automóveis e na aviação. O Sol tem ciclos de atividade de aproximadamente 11 anos, com períodos mais intensos. O auge desse ciclo aconteceu em 2013. Mas, normalmente, as tempestades solares não representam grandes riscos para a humanidade. A energia liberada pelo Sol pode interferir em satélites, sistemas de telecomunicações e aparelhos eletrônicos na Terra. Mas esse tipo de fenômeno não causa riscos imediatos para a saúde de quem está na Terra. Apenas os astronautas fora da estação espacial e pilotos de aviões de caça ou de voos com rota transpolar podem ser prejudicados.

 Fonte: Abril.ciências