1 de julho de 2013

BOA MUSICA!!!! LED ZEPPELIN


Led Zeppelin foi uma banda britânica de rock, formada em Londres em setembro de 1968. A banda consistia no guitarrista Jimmy Page, o vocalista Robert Plant, o baixista e tecladista John Paul Jones e no baterista John Bonham. Com o seu som pesado de guitarra, e o som de blues rock de seus dois primeiros álbuns, o Led Zeppelin é frequentemente reconhecido como um dos progenitores do hard rock e heavy metal. O estilo único da banda criou uma grande variedade de influências, e eles são amplamente considerados um dos grupos de rock de maior sucesso, inovação e influencia na história. Depois de mudar seu nome de New Yardbirds, o Led Zeppelin assinou um acordo favorável com a Atlantic Records, que ofereceu-lhes uma considerável liberdade artística.

O grupo não gostava de lançar suas canções como singles, pois eles viam os seus álbuns como indivisíveis e uma completa experiências de escuta. Embora inicialmente impopular com os críticos, o grupo conseguiu um impacto comercial significativo nas vendas de Led Zeppelin, Led Zeppelin II, Led Zeppelin III, o seu quarto álbum sem título, Houses of the Holy, e Physical Graffiti. Seu quarto álbum, que apresenta a faixa "Stairway to Heaven", está entre as obras mais populares e influentes do rock, e ajudou a cimentar a popularidade do grupo. Álbuns posteriores do grupo visaram uma experimentação maior e foram acompanhados por extensos recordes e concertos que renderam à banda uma reputação pelos seus excessos e sua devassidão.

Apesar de terem permanecido bem sucedidos comercialmente e criticamente, a sua produção e agenda de shows foram limitadas no final de 1970, e o grupo se desfez após a morte repentina de Bonham em 1980. Desde então, ao decorrer das décadas, os membros sobreviventes esporadicamente colaboraram e participaram de raras reuniões juntos.O mais bem sucedido deles foi em 2007 no Ahmet Ertegun Tribute Concert, em Londres, com Jason Bonham no lugar de seu falecido pai, na bateria. Led Zeppelin é amplamente considerado como um dos grupos de rock mais bem sucedidos, inovadores e influentes da história.

 Eles são um dos artistas que mais venderam na história da música, várias fontes estimam recordes de vendas do grupo entre 200 a 300 milhões de unidades em todo o mundo. Com 111,5 milhões de unidades certificadas pela RIAA, eles são a segunda banda de maior recorde de vendas de discos nos Estados Unidos.3 Cada um de seus nove álbuns de estúdio foram colocados no Billboard Top 10 e seis deles atingiram o número um.4 A revista Rolling Stone descreveu como "a banda mais pesada de todos os tempos",5 "a maior banda dos anos 70"6 e "sem dúvida, uma das bandas mais marcantes da história do rock".7 Eles foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame em 1995, sua biografia no museu demonstra que a banda era "tão influente na década dos anos 1970, como os Beatles na década anterior".8




Fonte: Wikipédia

25 de abril de 2013

O ser vivo mais antigo do planeta foi descoberto na Suécia



 Os cientistas da Universidade de Umeã encontraram no noroeste do pais um pinheiro da especie Picea abis, com aproximadamente 9.550 anos, bem comum em toda a Europa, largamente plantado em jardins, do mesmo tipo usado na fabricação do famoso violino Stradivarius. O método usado na datação da árvore foi o carbono 14, expondo a idade de alguns galhos e troncos, variando de 375, 5.660 a 9.000 anos. A longevidade do pinheiro se deve a sua dupla capacidade de se “clonar” e de se adaptar a mudanças drásticas no clima. A idade foi determinada em um laboratório de Miami. Na América do Norte já haviam sido encontrados exemplares de pinheiros de 4000 e 5000 anos. Acredita-se que essa árvore “surgiu” logo após o desaparecimento do manto de gelo da última era glacial. De suas raízes nascem novos talos e troncos como um arbusto encolhido sobre ele mesmo, propiciando assim a sua longevidade.

 Texto de Diego Vieira - Imagens Históricas

Fonte: engenharie.com.br

18 de abril de 2013

NASA descobre três planetas do tamanho da Terra na zona habitável



Nos últimos três anos, o observatório espacial Kepler da NASA foi empurrando para trás as fronteiras do nosso conhecimento sobre o universo. O telescópio tem gerado enormes quantidades de dados e deverá continuar a fazer isso até 2016. Até a última atualização, Kepler detectou 2.740 candidatos planetários através de 2.046 estrelas. Se Hubble nos trouxe visões do cosmos a partir do início da criação, Kepler foi vital em nossa busca por outros planetas em nosso próprio quintal. Numa conferência de imprensa, a missão Kepler anunciou a descoberta de dois novos sistemas planetários, com um total de 3 Super-Terras na zona habitável. O primeiro sistema, designado de Kepler-62 (KOI-701), tem 5 planetas dos quais 2 são Super-Terras na zona habitável da estrela hospedeira. Super-Terras são planetas de constituição semelhante à da Terra, formada maioritariamente por rocha e com um núcleo metálico, mas de maior dimensão e massa. As duas Super-Terras agora descobertas, designadas de Kepler-62e e -62f, têm raios de 1.6 e 1.4 vezes o da Terra, e temperaturas de equilíbrio, i.e., sem ter em conta o efeito de possíveis atmosferas, de 270 e 208 Kelvin (-3 e -65 Celsius), respectivamente. Como termo de comparação, a temperatura de equilíbrio da Terra é de 255 Kelvin (-18 Celsius), mas a temperatura média do nosso planeta é substancialmente mais elevada em grande parte devido ao efeito de estufa provocado pela atmosfera. Os 5 planetas do sistema orbitam a estrela com períodos de 5, 12, 18, 122(Kepler-62e) e 267(Kepler-62f) dias. Os 3 planetas mais interiores do sistema, Kepler-62b, -62c e -62d, são também pequenos, dois são maiores do que a Terra e um do tamanho de Marte, mas muito quentes dada a sua proximidade à estrela hospedeira. Kepler-62, é uma estrela de tipo espectral K, mais fria do que o Sol e com apenas 2/3 do tamanho e 1/5 da luminosidade da nossa estrela. Situa-se a cerca de 1200 anos-luz na direção da constelação da Lira.

No segundo sistema, agora designado de Kepler-69 (KOI-172), foram detectados trânsitos de 2 planetas, um dos quais é 1.7 vezes maior do que a Terra e orbita a estrela com um período de 242 dias. Este planeta, designado de Kepler-69c, encontra-se no limite interior da zona habitável da estrela hospedeira e poderá ser uma versão mais maciça do planeta Vénus, com uma atmosfera densa e com um efeito de estufa descontrolado. A temperatura de equilíbrio do planeta é de 299 Kelvin (26 Celsius). Como termo de comparação, a temperatura de equilíbrio de Vénus é de 260 Kelvin (-13 Celsius) mas a temperatura à superfície é de 740 Kelvin (aproximadamente 470 Celsius)! O outro planeta do sistema, o Kepler-69b, tem um período orbital de 13 dias e é pouco mais de 2 vezes maior do que a Terra. Dada a sua proximidade à estrela hospedeira, deverá ser um planeta extremamente quente. A Kepler-69 é uma estrela semelhante ao Sol, de tipo espectral G, e tem 93% do tamanho do Sol e 80% da sua luminosidade. Situa-se a 2700 anos-luz de distância na constelação do Cisne.


 Com estas descobertas, os planetas Kepler-69c, Kepler-62e e Kepler-62f, constituem agora os planetas menores descobertos pela missão Kepler dentro da zona habitável. O detentor deste recorde era o Kepler-22b, anunciado em Dezembro de 2011, com 2.4 vezes o raio da Terra. Comparação dos tamanhos dos planetas mais pequenos encontrados pela missão Kepler na zona habitável. A Terra aparece à direita como termo de comparação. Crédito: NASA/Ames/JPL-Caltech

  Será que daqui algum tempo iremos comprar passagens com destino para esses planetas?



 Fonte: engenhariae.com.br/NASA, AstroPT,

26 de março de 2013

A Bomba Atômica em Números



Eram 08h16min do dia 06 de agosto de 1945. “Meu Deus, o que foi que nós fizemos?”. Essa foi a interrogação de um dos tripulantes do Enola Gay, após ver a devastação causada pela bomba atômica, lançada em Hiroshima no Japão, que pôs fim na Segunda Guerra Mundial. Enola Gay foi o nome dado ao avião norte-americano B-29 pelo seu comandante em homenagem à própria mãe. No dia 09 outra bomba foi lançada, dessa vez em Nagasaki, também no Japão.


Morreram cerca de 100 mil pessoas em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki. Entre as vítimas, estavam civis e cidadãos comuns, pois nenhuma das duas cidades era alvo militar de grande importância e foram preservadas para o grande teste de poder destrutivo da bomba, que nunca havia sido lançada sobre humanos e estas cidades estavam localizadas em pontos estratégicos, com boas condições de tempo e nuvens, o que facilitaria o lançamento dos aviões. O motivo para tanta destruição foi a guerra do Pacífico, protagonizada pelo Japão e Estados Unidos, no contexto do término da Segunda Guerra Mundial. Houve tentativa de resistência por parte dos generais japoneses, inicialmente, pela suspeita de não se tratar realmente de uma bomba nuclear, mas, estes foram convencidos pelo próprio imperador Hiróito a se renderem. Em 15 de agosto de 1945 ecoavam-se nas ondas de rádio do Japão a notícia de que o país havia se rendido incondicionalmente. Em 02 de setembro a suposta paz foi assinada na Baía Tóquio. É chegada ao fim a Segunda Guerra Mundial, com um saldo de 50 milhões de mortos, distribuídos em seis anos de confrontos. Com isso, a bomba atômica representou o maior capítulo de uma série de episódios desumanos provocados pela Segunda Guerra Mundial.


  A bomba atômica foi resultado de três anos de pesquisa, o que consumiu 02 bilhões de dólares e concentrou uma força de explosão equivalente a 67 milhões de bananas de dinamite, com um peso superior a 04 toneladas, que inicialmente foi projetada para ser usada contra a Alemanha Nazista, mas, que acabou tendo como alvo o Japão. O funcionamento da bomba atômica parte do princípio da fissão nuclear, onde um explosivo nuclear de Urânio 235 enriquecido atinge outro explosivo, também de Urânio 235 ocasionando a quebra do núcleo do átomo, liberando uma enorme quantidade de energia. Na fissão, um nêutron de um átomo de urânio atinge o núcleo de outro átomo, dividindo-o em dois e liberando mais nêutrons, que segue dividindo novos núcleos, numa reação em cadeia que gera grande quantidade de energia e calor. A explosão provoca uma chuva de nêutrons, raios gama e partículas radioativas, que desorganizam as células dos seres vivos. A radioatividade contamina a água e o ar, que com ondas de choque e calor, destroem tudo. Os explosivos nucleares se concentram nas extremidades da bomba e necessitam de um dispositivo a base de pólvora, para produzir a compactação dos blocos de urânio, fazendo com que atinjam a massa crítica necessária para a explosão, o que dá início a uma reação nuclear. No caso de Hiroshima, os dispositivos foram três plugues de armação, que fizeram com que o circuito de fusão deflagrasse a arma e a forçasse a detonar, depois de decorridos 43 segundos de queda livre da bomba. Os gatilhos barométricos começaram a ativar o mecanismo, disparando uma bala de urânio que penetrou o alvo também de urânio e deu inicio a uma reação nuclear em cadeia. A matéria sólida começou a se desfazer, liberando uma quantidade enorme de energia. A bomba destrói em estágios, provocando um enorme clarão vindo de uma bola de fogo com aproximadamente 300m de raio. Em Hiroshima, no ponto da explosão, a temperatura chegou a 4000° C. Escadas, ferrovias e até pessoas, deixaram apenas suas silhuetas impregnadas em pedra e metal. Qualquer pessoa que estivesse ao ar livre se evaporava ou virava carvão em instantes. A luz emitida enviava radiações infravermelhas e raios gama, que penetravam as paredes e atavam as células do corpo humano. Uma onda potente se moveu à velocidade do som, reduzindo a cacos tudo o que estivesse ao seu alcance.

 Fonte: Discovery Channel – BBC, engenhariae.com.br

24 de março de 2013

Bomba H: Alta Tecnologia ou Fim dos Tempos?



  Funcionamento

 Seu funcionamento baseia-se em reações nucleares de fusão, isto é, dois átomos de hidrogênio se chocam com bastante energia e fusionam, transformando-se num átomo mais pesado. Na realidade não se trata de hidrogênio normal mas hidrogênio pesado (deuterio). Nesta fusão há liberação de uma quantidade substancial de energia. A fusão dos átomos de hidrogênio é o meio pelo qual o Sol e as estrelas produzem seu enorme calor. O hidrogênio no interior do Sol está comprimido de tal modo que pesa mais do que chumbo sólido.

A temperatura desse hidrogênio alcança elevados índices – cerca de 15 milhões de graus centígrados – no núcleo do Sol. Nessas condições, os átomos de hidrogênio movem-se de um lado para outro e chocam-se uns com os outros violentamente. Alguns dos átomos fundem-se para formar átomos de hélio, um elemento mais pesado que o hidrogênio. Essa reação termonuclear, ou fusão,desprende energia sob a forma de calor. A explosão de uma bomba atômica reproduz, por um instante fugidio, as condições de temperatura e pressão existentes dentro do Sol. Mas o hidrogênio leve comum (H¹) reagiria devagar demais, mesmo sob essas condições, para ser utilizável como explosivo. Então os cientistas tem de usar isótopos mais pesados de hidrogênio. Esses isótopos reagem mais prontamente do que o hidrogênio leve. Os cientistas conhecem dois isótopos pesados de hidrogênio: o deutério (H²), e o trício (H³), um isótopo tornado radioativo artificialmente.

  Fases
 A bomba de hidrogênio funciona em fases. Primeiramente uma bomba atômica explode, agindo como detonador. Ela fornece o calor e a pressão necessários à fusão. Em seguida, uma mistura de deutério e trício se funde, em uma reação termonuclear. Isso libera rapidamente grandes quantidades de energia, provocando uma explosão tremendamente poderosa. Nem todas as bombas de hidrogênio produzem grandes quantidades de precipitação radioativa. O processo da fusão propriamente dita não forma produtos altamente radioativos, tal como na fissão. As armas inventadas nos últimos anos produzem muito menos precipitação do que as bombas de hidrogênio primitivas. Essas armas mais novas chamadas bombas “limpas”, tiram da fissão somente uma pequena parte de sua energia. Quase toda energia provém da fusão. Já as bombas atômicas tiram toda sua energia da fissão. Elas produzem grandes doses de precipitação quando são detonadas perto da superfície da terra.

O primeiro teste 

 Em 1961 em nova Zelândia foi testada a primeira bomba H do mundo,vários padrões de segurança foram tomadas, Bomba foi levada ao campo de teste por um avião bombardeiro Tu-95 especialmente modificado, que levantou voo de uma base aérea na península de Kola, pilotado pelo Major Andrei E. Durnotsev. O bombardeiro foi acompanhado de um avião de observação Tu-16, que coletou amostras do ar e filmou o teste. Ambos os aviões foram pintados com uma tinta reflexiva especial de cor branca para limitar os danos causados pelo calor gerado pelo teste. A bomba de 27 toneladas era tão grande (8 metros de comprimento por 2 metros de diâmetro) que as portas de lançamento e os tanques de combustível das asas do Tu-95 tiveram de ser removidos. Ela foi presa a um pára-quedas de retardo de queda que pesava mais de 800 quilos, o que dava a ambos os aviões a possibilidade de voar para pelo menos 45 km de distância do ponto zero de detonação. Se houvesse uma falha nesse retardo, a bomba ou teria atingido a sua altitude de detonação mais rápido do que o previsto tornando o teste uma missão suicida para os aviões, ou atingiria o solo a uma velocidade alta demais com resultados imprevisíveis. Os EUA também equiparam algumas de suas bombas com pára-quedas de retardo pelas mesmas razões. A Tsar Bomba foi detonada às 11h32, sobre o campo de testes na Baía de Mityushikha, ao norte do Círculo polar ártico na ilha de Nova Zembla. Ela foi lançada de uma altitude de 10 500 metros, e programada para detonar a 4000 metros acima da superfície terrestre (4200 metros acima do nível do mar) por sensores barométricos. Os Estados Unidos estimaram na época que a potência gerada pela bomba era de 57 Mt, mas desde 1991 todas as fontes Russas atestam que era de “apenas” 50 Mt. Khrushchev chegou a avisar durante um discurso (gravado em vídeo) o Parlamento Comunista sobre a existência da bomba de 100 megatons. A bola de fogo gerada pela explosão tocou o solo e quase alcançou a mesma altitude do avião bombardeiro, podendo ser vista a mais de 1.000 km de distância. O calor gerado poderia causar queimadura de 3º Grau em uma pessoa que estivesse a 100 km de distância. A nuvem em forma de cogumelo que se seguiu chegou a 60 km de altura e algo em torno de 35 km de largura. A explosão pôde ser vista e também sentida na Finlândia, tendo até mesmo quebrado algumas janelas por lá. O deslocamento de ar causou danos diretos até a 1.000 km de distância. Estima-se que se a bomba original fosse usada o estrago seria aproximadamente de 2.000 km² . A pressão da explosão abaixo do ponto de detonação foi de 300 PSI, seis vezes a pressão de pico experimentada em Hiroshima. Um participante no teste viu um flash brilhante através dos óculos escuros de proteção e sentiu os efeitos de um pulso térmico mesmo a uma distância de 270 quilômetros. Já que 50 Mt é igual a 2,1×1017 joules, a média de força gerada durante todo o processo fissão-fusão (que durou cerca de 3,9×10−8segundos ou 39 nanosegundos) seria estimada em 5,3×1024 watts ou 5,3 YottaWatts. Isso é o equivalente aproximado de 1% da energia que o Sol libera durante a mesma fração de segundo. A maior arma construída pelos EUA, agora desativada (B41), tinha uma força máxima estimada de 25 Mt, sendo que a maior bomba nuclear já testada pelos EUA (Castle Bravo) gerou 15 Mt.

 Fonte: Sigma, engenharie.com.br

8 de março de 2013

Bactérias resistentes ameaçam saúde pública nos EUA


Washington - Uma cepa mortal de bactérias altamente resistentes está se espalhando por centros de saúde dos Estados Unidos, o que representa um risco especial para os pacientes mais vulneráveis do país, afirmaram autoridades sanitárias federais em um relatório publicado esta terça-feira. Funcionários de saúde disseram que a bactéria demonstrou ser muito resistente a tratamentos com antibióticos, fazendo com que algumas infecções sejam impossíveis de curar. Pelo menos a metade dos pacientes infectados com estas bactérias em seu fluxo sanguíneo morre, afirmaram os especialistas.

 O informe sobre estas bactérias letais - denominadas Enterobactérias Resistentes aos Carbapenêmicos (ERC) - foi emitido pela Vital Signs, publicação da agência federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). "As ERC são bactérias pesadelo. Nossos antibióticos mais fortes não funcionam e os pacientes terminam com infecções potencialmente intratáveis", disse o diretor dos CDC, Tom Frieden. As Enterobactérias pertencem a uma família de mais de 70 bactérias, entre elas a E. coli, que normalmente vive no sistema digestivo. Algumas das bactérias se tornaram resistentes ao longo dos anos aos antibióticos conhecidos como carbapenêmicos, considerados o remédio de último recurso contra bactérias. As autoridades informaram que a bactéria às vezes é transmitida pelos próprios funcionários de saúde, causando infecções potencialmente mortais em pacientes doentes e inclusive em pessoas saudáveis.

 O maior risco é entre os hospitalizados, que recebem tratamentos médicos de longo prazo ou estão internados em abrigos para idosos, assim como doentes graves. Segundo a Vital Signs, cerca de 200 hospitais e centros de cuidados de doentes agudos trataram pelo menos um paciente infectado com este tipo de bactéria no primeiro semestre do ano passado. Estas bactérias são altamente contagiosas: na última década, os CDC identificaram um tipo de CRE de um único centro de saúde em serviços médicos em pelo menos 42 estados. Funcionários da saúde disseram que outras recomendações para impedir a transmissão da bactéria incluem um uso mais cuidadoso de antibióticos e a criação de salas, pessoal e equipe especializada destinada exclusivamente a pacientes com ERC.

 Fonte: Abril.ciência

Carbono promete mudar teoria sobre origem da vida na Terra


Toronto - Uma equipe internacional de cientistas divulgou nesta segunda-feira (4) os primeiros resultados de um amplo programa de pesquisa de 10 anos sobre o carbono que pode mudar teorias atuais sobre a origem da vida na Terra ou a busca de soluções para a mudança climática. A iniciativa, conhecida como Deep Carbon Observatory (DCO), completa três anos de trabalhos com a publicação hoje de um volume de 700 páginas que contém as principais descobertas, assim como as novas incógnitas geradas pelo trabalho de cerca de mil cientistas de 40 países. O diretor-executivo do DCO e cientista da Instituição Carnegie, o Robert Hazen, disse à Agência Efe durante uma visita a Toronto que um dos principais objetivos do programa, que tem um orçamento de US$ 500 milhões, é saber com exatidão quanto carbono está armazenado nas profundezas da Terra e onde. "

Estamos interessados em saber quanto carbono há, onde está, como se movimenta de uma parte a outra do planeta, quais são suas formas, estamos muito interessados no fenômeno da vida microbial em grandes profundidades e como afeta o ciclo do carbono", declarou Hazen. "É realmente um esforço para entender o carbono em escala global, da superfície ao centro da Terra, não só o ciclo do carbono mais superficial e do qual a maioria das pessoas fala, mas um ciclo mais profundo que representa 90%, ou mais, do carbono em nosso planeta", acrescentou. Hazen explicou que o carbono é "o elemento químico mais importante" no ser humano e no planeta.

"É o elemento da vida, o que deu origem à vida. É um dos aspectos que estamos tentando entender, de onde veio a vida", acrescentou. Algumas das descobertas mais fascinantes que hoje foram reveladas pelo DCO são precisamente as que dizem respeito à relação entre a vida e o carbono. As conclusões dos três primeiros anos do programa e detalhes dos próximos sete anos de atuações estão sendo discutidos em uma conferência internacional que acontece até amanhã na Academia Nacional de Ciências em Washington. Por exemplo, a de que há 4 bilhões de anos os processos biológicos produzidos por micróbios começaram a alterar a mineralogia da Terra, criando minerais que nunca tinham existido no planeta. Ou que os cientistas estão encontrando vírus em grandes profundidades no interior da Terra e que atuam de forma diferente dos vírus da superfície: seu material genético é transferido de forma passiva no genoma de micróbios e pode viver nele durante anos antes de se manifestar.

 Segundo um dos pesquisadores, John Baross, da Universidade de Washington, "a profundidade debaixo da superfície pode ter atuado como um laboratório natural da origem da vida no qual múltiplos ´experimentos´ podem ter sido produzidos em dupla". Relacionado com este achado é o chamado processo de "serpentinização", que está originando uma teoria alternativa sobre a origem da vida na Terra. Neste processo, a rocha basáltica que é expelida por vulcões subterrâneos reage quimicamente com a água de mar, o que produz hidrogênio e o mineral "serpentine". Segundo os cientistas do DCO, o hidrogênio gerado por este processo pode ter sido o alimento que permitiu a aparição dos primeiros micróbios na Terra. Mas não na superfície do planeta, e sim em grandes profundidades. De fato, como afirma Haze, "em qualquer lugar do mundo, se você perfura a vários quilômetros, encontrará vida em forma de micróbios". A variedade de vida bacteriana que se encontra em grandes profundidades e com pressões extremas constitui um autêntico "Galápagos das profundezas", segundo o DCO. O mais fascinante é que a vida em grandes profundidades exibe características incríveis.

 Steven D´Hondt, da Universidade de Rhode Island, afirmou que esses micróbios "levam pelo menos centenas de milhares de anos para se reproduzir, e é concebível que vivam sem se dividir durante dezenas de milhões de anos". "São zumbis microbiais" acrescentou. Segundo Hazen, "embora seja debatível, há alguns cientistas que asseguram que há micróbios que têm centenas de milhões de anos, que estiveram vivendo em um estado estático, sem se dividir, em pequenos buracos nas rochas, e quando são expostos a um ambiente mais dinâmico, começam a se dividir". "É realmente extraordinário. Porque se a vida pode se manter passiva durante grandes períodos de tempo é mais provável que quando grandes impactos lançam meteoritos de um planeta a outro, é possível que os micróbios possam se transferir de um planeta a outro" disse. "Isso pode ser uma forma de movimentar vida de um planeta a outro", declarou.

 Fonte: Abril.ciências

Em pouco tempo, Terra será mais quente do que em 11.300 anos


A Terra caminha para se tornar, nas próximas décadas, mais quente do que nos últimos 11.300 anos, segundo as previsões mais otimistas de emissões de dióxido de carbono (CO2), segundo uma pesquisa publicada nos Estados Unidos. Com base em análises realizadas em 73 lugares ao redor do planeta, os cientistas conseguiram reconstruir a história das temperaturas terrestres após o fim da era do gelo, por volta de 11.000 anos atrás.

 Os cientistas concluíram que os últimos dez anos foram os mais quentes, comparados com 80% dos 11.300 anos passados. Praticamente todos os modelos climáticos avaliados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) mostram que a Terra será mais quente - não importa em que momento até o fim do século - do que nos 11.300 anos anteriores, segundo as previsões mais factíveis de emissões de gases de efeito estufa.

 "Já sabíamos que a superfície da Terra é mais quente hoje do que durante a maior parte dos dois mil últimos anos; agora sabemos que as temperaturas são hoje mais altas do que na maior parte dos últimos 11.300 anos passados... (período) que corresponde ao desenvolvimento da civilização humana", revelou Shaun Marcott, pesquisador da Universidade Estatal de Oregon (noroeste dos Estados Unidos) e principal autor deste trabalho, publicado na edição de sexta-feira da revista Science. A história do clima mostra que no curso dos últimos 5.000 anos, a Terra esfriou 0,80 grau Celsius, mas voltaram a subir há 100 anos, particularmente no hemisfério norte, onde há mais extensões de terra e maior concentração populacional. De acordo com modelos climáticos, a temperatura média global ainda aumentará, em média, entre 1,1 e 6,3 grau Celsius até 2100, dependendo da quantidade de emissões de dióxido de carbono (CO2) procedentes de atividades humanas, informaram os pesquisadores.

 "O mais preocupante é que este aquecimento será claramente maior do que qualquer período nos últimos 11.300 anos", segundo Peter Clark, paleo-climatologista na Universidade Estadual do Oregon e co-autor do estudo. A posição da Terra com relação ao sol, especificamente sua inclinação, foi o principal fator natural que afetou as temperaturas nos últimos 11.300 anos, explicaram os cientistas. "Durante o período mais quente do Paleoceno - os 11.000 últimos anos - a Terra estava em uma posição que tornava os verões mais quentes no hemisfério norte", afirmou Shaun Marcott. "Com a mudança desta orientação, os verões no hemisfério norte refrescaram e deveríamos estar ainda hoje neste longo período de resfriamento, que não é o caso", acrescentou. Todos os estudos concluem que o aquecimento nos últimos 50 anos resulta da atividade humana e não de fenômenos naturais.

 Fonte: Abril.ciência

5 de março de 2013

Cientistas criam células zumbis em laboratório


Biólogos americanos criaram células zumbis. Elas conseguem trabalhar depois de mortas e ainda desempenham algumas funções melhor do que quando estavam vivas. Os cientistas envolvidos no experimento são do Laboratório Nacional de Sandia, da Universidade do Novo México. Eles revestiram células orgânicas em ácido silícico para que elas conseguissem sobreviver em temperaturas e pressões extremamente elevadas.
 As células foram embalsamadas com o ácido até um nível manométrico. Isso permitiu criar uma réplica quase perfeita de sua estrutura.

 Quando a célula revestida com o ácido foi aquecida e alcançou a temperatura de 400 º C, sua parte orgânica evaporou. A solução permaneceu como uma réplica da célula viva anteriormente. Portanto, após o processo, a célula zumbi continuou trabalhando, mesmo depois de sua parte orgânica morrer. Por conseguir sobreviver em condições adversas, essas células puderam executar suas funções com mais precisão do que quando estavam vivas.

 Os cientistas acreditam que a técnica para criar as células zumbis pode ser o futuro da nanotecnologia. Ela poderá ser usada comercialmente, na indústria de células de combustível, tecnologia de sensores ou descontaminação.

 Fonte: universozumbi.com.br

24 de fevereiro de 2013

EUA aprovam tecnologia biônica com retina artificial


Washington - O Governo dos Estados Unidos aprovou na quinta-feira uma tecnologia de retina artificial que constitui o primeiro olho biônico para pacientes do país, desenvolvido em parte com apoio da Fundação Nacional de Ciências, informaram nesta sexta-feira os meios de imprensa locais. Segundo um comunicado da Direção de Alimentos e Remédios dos EUA (FDA, por seu sigla em inglês), o dispositivo, com o nome comercial Argus II Retinal Proshtesis System, transmite por via sem fio as imagens de uma câmera montada em óculos a um conjunto de microeletrodos implantados na retina danificada do paciente. Esse conjunto, por sua vez, envia sinais elétricos por meio do nervo ótico e o cérebro interpreta a imagem.

 O Argus II é um microprocessador que contém mil eletrodos e foi desenvolvido por Wentai Liu, professor de bioengenharia na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. A aprovação por parte da FDA beneficiará só os indivíduos que tenham perdido a visão como resultado da retinitis pigmentosa (RP) profunda, uma doença que afeta uma em cada 4 mil pessoas nos Estados Unidos.

 O aparelho recebeu em 2011 a aprovação das autoridades sanitárias da Europa e já foi implantado em mais de 50 pacientes fora dos Estados Unidos. A retinitis pigmentosa danifica as células sensíveis à luz que recobrem a retina e, gradualmente, diminui a capacidade da pessoa para distinguir a luz da escuridão. O implante permite que alguns indivíduos com RP, que são completamente cegos, localizem objetos, detectem movimentos, melhorem a orientação e a mobilidade, e consigam distinguir formas, incluindo letras grandes. Embora haja tratamentos que retardam o progresso das doenças que degeneram a retina, não houve até agora nenhum tratamento que pudesse substituir a função dos fotorreceptores perdidos no olho.

Fonte: Abril.ciência

Os 10 maiores meteoritos já encontrados no Brasil

 Do espaço para a Terra 



A chegada de um meteoro à região dos Montes Urais na Rússia e a passagem do asteroide 2012 D14 ao sistema da Terra, causaram certa apreensão em todo o mundo nesta sexta-feira. Enquanto o meteorito deixou rastros de destruição e cerca de mil pessoas feridas, o segundo visitante irá apenas passar, ainda que de raspão, por aqui. Apesar de toda a preocupação, “invasões” como as que foram registradas hoje são muito mais comuns do que a maioria das pessoas imagina. De acordo com dados da Meteoritical Society, organização dedicada ao estudo destes corpos, 73 quedas de meteoritos já foram registradas apenas no Brasil. Com base nos registros da organização, EXAME.com selecionou os dez maiores corpos que atingiram o país os últimos tempos. Confira nesta galeria de imagens:

 Santa Catarina 



O título de maior meteorito já encontrado no Brasil vai para o Santa Catharina. Descoberto na região de São Francisco do Sul (Santa Catarina) em 1875, o corpo rochoso pesa 7 toneladas e não teve sua queda documentada.


Bendegó



Encontrado em 1784 no sertão baiano, o meteorito de Bendegó é o segundo maior já registrado no país. O corpo rochoso pesa pouco mais de 5 toneladas e foi descoberto no município de Monte Santo, Bahia. Recebeu este nome por ter sido encontrado próximo do riacho Bendegó. 



Campinorte


Outro grande meteorito registrado no Brasil é o Campinorte. Sua queda não foi documentada e, de acordo com a Meteoritical Society, o corpo foi encontrado em 1992, em Goiás. O peso do Campinorte é de 2 toneladas. 


Santa Luzia

Encontrado em 1921 na região da cidade de Luziânia, Goiás, a queda do Santa Luzia na Terra também não foi documentada. O meteorito pesa pouco menos de 2 toneladas e hoje está exposto no Museu Nacional do Rio de Janeiro. 


Itapuranga

Um pouco menor que seus companheiros de lista, o Itapuranga pesa apenas 628 kg e foi encontrado próximo a cidade que leva o mesmo nome, também em Goiás. O ano de sua descoberta, contudo, não foi informado pela Meteoritical Society. 



Nova Petrópolis

Com 305 kg, o meteorito Nova Petrópolis ocupa a sexta posição entre os maiores já encontrados no país. O corpo rochoso foi descoberto em 1967 em uma região próxima à cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Assim como os outros meteoritos que caíram no país, a queda do Nova Petrópolis não foi documentada. 


Putinga

Encontrado em 1937, o Putinga é um meteorito cuja queda foi observada: um casal de trabalhadores do campo testemunhou o momento em que ele atingiu a Terra. Pesando 300 kg, o corpo rochoso caiu em uma região próxima à cidade de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. 


Sanclerlândia

O Sanclerlândia foi encontrado em 5 de outubro de 1971, no interior do estado de Goiás. O corpo rochoso pesa 279 kg e sua queda não foi observada.


Patos de Minas

Descoberto em 1925, o meteorito Pato de Minas foi encontrado na região da cidade de mesmo nome (Minas Gerais) e pesa 200 kg. Assim como a maioria dos meteoritos da lista, sua queda não foi observada.


Porto Alegre

Apesar de não ser o maior meteorito já visto no país (apenas 200 kg), o Porto Alegre é um dos mais recentes: foi encontrado em 2005 nas proximidades da capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 

Fonte: Abril.ciência

Veja onde os meteoritos caíram nos últimos 4 mil anos



O meteorito que atingiu o território russo na sexta-feira (15) deixou a população mundial com medo. Porém, meteoritos invadem a atmosfera terrestre com uma frequência maior do que se imagina. Uma prova disto está no mapa que mostra os impactos registrados desde 2.300 a.C. Meteoritos são objetos compostos de rocha e metal que podem se desprender de corpos do sistema solar, viajar pelo espaço e cair na superfície terrestre. Muitas vezes, esses objetos celestes são tão pequenos que se desintegram quando entram na atmosfera terrestre.

 O mapa acima foi criado por Javier de la Torre, cofundador das companhias de software Vizzuality e CartoDB. Para isso, ele usou dados da Meteorological Society. Cada círculo representa a massa de cada meteorito. Logo, quanto maior o círculo, maior o meteorito. O mapa mostra a localização dos 34.513 pontos de impacto registrados nos últimos 4.000 anos. Ele representa apenas uma fração dos impactos, já que zonas sem habitantes e o oceano não foram contabilizados. Vale lembrar que o meteorito que caiu na região de Tcheliabinsk, nos Montes Urais, pesava 10 toneladas. Ele explodiu antes de alcançar o solo por causa do enorme calor gerado pela compressão do ar na frente do corpo celeste. Este fenômeno é conhecido como bólido ou explosão aérea.

A grande explosão fez celulares pararem de funcionar e janelas se estilhaçarem quando o meteorito explodiu, deixando cerca de 1000 pessoas feridas. Ao acessar o mapa completo, é possível clicar nos círculos espalhados pelo mapa. Assim, o usuário pode saber mais detalhes sobre cada impacto, qual o tipo do meteorito, a massa dele, quando ele caiu na Terra e se seus fragmentos foram encontrados.

Fonte: Abril.ciência

Meteorito atingiu a Austrália há 360 milhões de anos



Sydney - Uma equipe de cientistas descobriu uma área de 200 km de diâmetro na Austrália onde teria caído um gigantesco meteorito há 360 milhões de anos, indicou nesta quarta-feira um de seus membros.

 O meteorito media entre 10 e 20 km de diâmetro, declarou à AFP Andrew Glikson, professor convidado da Universidade Nacional da Austrália. "É um achado", afirmou, referindo-se à cratera na bacia de East Warburton, no sul da Austrália. "O que realmente impressiona é a extensão da zona de impacto, de no mínimo 200 km (de diâmetro), o que torna a terceira maior superfície no mundo" impactada por um corpo celeste. Glikson indicou que o estudo do terreno foi iniciado após outro cientista identificar amostras anômalas microestruturais.

 "Depois disso, passei meses em um laboratório fazendo testes com microscópio para medir as orientações dos cristais (...) e constatei que as rochas encontradas no local apresentavam marcas de um impacto extraterrestre", acrescentou. "Trata-se de um asteroide de ao menos 10 km de diâmetro", cuja queda sobre a Terra provocou um "impacto regional e mundial", ressaltou o cientistas. O asteroide, transformado em meteorito após tocar o solo, provocou uma imensa cratera atualmente encoberta por uma camada de 3 km de sedimentos. Ao cair, com certeza provocou gigantescas nuvens de fumaça e vapor que, segundo Andrew Glikson, cobriram a Terra. Os asteroides deste tamanho entram em colisão com o nosso planeta uma vez a cada dezenas de milhões de anos.

Fonte: Abril.ciência

Pirâmide de vizir de Ramsés II é encontrada em Luxor



Cairo - Uma pirâmide de mais de 3.000 anos de um vizir do faraó Ramsés II foi encontrada em Luxor, no sul do Egito, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais egípcias. Os restos da pirâmide, que media mais de 15 metros de altura e 12 metros de comprimento, foram encontrados por uma missão conjunta de duas universidades belgas (a Universidade Livre de Bruxelas e a Universidade de Liège), disse o secretário de Estado egípcio para as Antiguidades, Mohamed Ibrahim.

 O monumento "pertence a um vizir do Alto e do Baixo Egito chamado Jay, que exerceu o cargo equivalente ao de um primeiro-ministro durante quinze anos sob o reino do faraó Ramsés II", indicou a missão em um comunicado.

 "O monumento sofreu grandes destruições nos séculos VII e VIII de nossa era, quando o túmulo foi transformado em uma capela copta", segundo a missão. "Trata-se de uma descoberta de grande importância, já que o vizir Jay é conhecido pelos estudiosos do Egito através de muitos documentos", continua o comunicado. Luxor (a antiga Tebas) tem muitos tesouros arqueológicos, como os templos de Karnak e Luxor. Geralmente muito frequentado pelos turistas, o local foi muito afetado pela instabilidade que se seguiu à queda, em fevereiro de 2011, do regime de Hosni Mubarak.

Fonte: Abril.ciencia

Crânios alongados encontrados no México, 2012.



Recentemente, arqueólogos fizeram uma descoberta de um cemitério com cerca de 1000 anos contendo esqueletos cujos crânios possuem a estranha forma oval. É a primeira vez que esse tipo de crânio é achado no México e, apesar de ser uma descoberta incrível, deformações semelhantes foram encontradas no mundo todo; desde o Egito Antigo (famoso caso de Nefertiti), Sibéria, Escandinávia, Malta, Ilhas do Pacífico, até América Central e América do Sul. A explicação para esse tipo de prática, segundo os arqueólogos, está relacionada a demonstração de "status", ou seja, os indivíduos colocavam tábuas e panos de forma a prendê-las na cabeça de bebês de um a seis meses de idade, para que ficassem com os crânios alongados. A prática buscava uma diferenciação social, demonstrando poder e, além disso, alguns estudiosos afirmam que os povos praticantes das deformações como forma de diferenciação buscavam, também, a ampliação das capacidades cognitivas, acreditando que um crânio alongado poderia, inclusive, ajudar ao indivíduo a prever o futuro. O fato é que diversas discussões surgiram após essas descobertas ao redor do mundo, muitos chegando a alegar que tais povos tentavam se assemelhar a Deuses vindos do espaço; tal afirmação é bem explorada no livro e filme "Eram os Deuses Astronautas?" e ainda existe muita controvérsia sobre o assunto.


 Fonte: facebook; Imagens Históricas

23 de fevereiro de 2013

Suástica gravada na estátua de Buda, na Coréia.



 A imagem da cruz suástica é um dos amuletos mais antigos e universais do mundo, sendo utilizada desde o Período Neolítico. Foi adotada em diversas culturas, sem qualquer interferência umas com as outras. Especulou-se até que a difusão da suástica entre diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da lendária Atlântida. As primeiras formas similares à suástica estão conservadas em vasos cerâmicos datados de cerca de 4000 a.C., em antigas inscrições europeias, e como parte da escrita encontrada na região do Indo, de cerca de 3000 a.C., a qual religiões posteriores (hinduísmo e budismo) passaram a usar como um de seus símbolos. Na Antiguidade, a suástica foi usada largamente pelos indo-arianos, hititas, celtas e gregos, dentre outros. Ela ocorre em outras culturas asiáticas, europeias, africanas e indígenas americanas, na maioria das vezes como elemento decorativo, eventualmente como símbolo religioso. O Budismo foi fundado por um príncipe hindu e as formas da suástica são uma herança dessa cultura. O símbolo foi incorporado desde a Dinastia Liao nos ideogramas chineses, significando algo como "um grande número", "multiplicidade", "grande felicidade" ou "longevidade". A suástica marca as fachadas de muitos templos budistas e costumam ser desenhadas no peito de muitas esculturas de Buda, ou frequentemente aparecem ao pé da estatuária budista. Em razão da associação da suástica com o Nazismo após a segunda metade do século XX, a suástica budista fora da Índia tem sido utilizada apenas na sua forma virada para a esquerda. Esta forma da suástica é comum nas caixas de comida chinesa indicando que a comida é vegetariana e pode ser comida por budistas de princípios mais rígidos. Também é bordada com frequência nos colarinhos das blusas das crianças chinesas, para os proteger de maus espíritos.  A suástica usada na arte e escultura budistas é conhecida dentro da língua japonesa como "manji" (que, literalmente, pode ser traduzido como o caractere chinês para eternidade), e representa o Dharma, a harmonia universal, o equilíbrio dos opostos. O símbolo virado à esquerda representa amor e piedade; voltado para a direita é força e inteligência. O uso do símbolo no Ocidente, junto às significações religiosas e culturais que lhe emprestaram, foi corrompido no começo do século XX, quando foi adotado pelo Partido Nazista. Isto ocorreu porque os nazistas declaravam que os arianos eram os antepassados do povo alemão moderno e propuseram, por causa disto, que a subordinação do mundo à Alemanha fosse algo imperativo, e até mesmo predestinado. A suástica então tornou-se um símbolo conveniente, de forma geométrica simples e ao mesmo tempo marcante, a enfatizar este mito ariano-alemão, insuflando o orgulho racial. Desde a II Guerra Mundial a maior parte do mundo ocidental tem a suástica apenas como um símbolo nazista, levando a equivocadas interpretações de seu uso no Oriente, além de confusão quanto ao seu papel sagrado e histórico em outras culturas. O uso da suástica era assim associado pelos teóricos nazistas à sua hipótese da descendência cultural ariana dos alemães. Seguindo a teoria da invasão ariana da Índia, reivindicavam os nazistas que os primeiros arianos naquele país introduziram o símbolo, que foi incorporado nas tradições védicas, sendo a suástica o símbolo protótipo dos invasores brancos. Também acreditavam que o sistema de castas hindu tinha sido um meio criado para se evitar a mistura racial. O conceito de pureza racial, adotado como central na ideologia nazista, não utilizou nenhum dos métodos modernamente aceitos como científicos. Para as ideias de Hitler, os arianos hindus eram, a um mesmo tempo, modelo a ser copiado e uma advertência para dos perigos da "confusão" espiritual e racial que, dizia, ocorrera pela proximidade das raças distintas. A adoção da suástica por Hitler e pelo Partido Nazista e, na atualidade, por neonazistas e outros grupos preconceituosos, tornou o símbolo um tabu em muitos países ocidentais. A Alemanha de pós-guerra tornou criminosa a exibição da suástica e outros símbolos nazistas - com exceção dos fins educacionais e com fins de demonstrar oposição ao nazismo. No Brasil, o uso da suástica para fins nazistas também constitui crime, com pena de reclusão de dois a cinco anos e multa.

Autor da foto: Desconhecido
Texto de Diego Vieira
Fonte: Administração Imagens Históricas

Elvis – O Terror do Conservadorismo



 Astro do rock n’ roll mundial, Elvis Presley foi o tormento dos conservadores de seu tempo. A “ameaça” que Elvis representava logo tomou proporções gigantescas, principalmente depois de sua aparição no "The Milton Berle Show", no dia 5 de junho de 1956, em rede nacional. Na ocasião, Elvis cantou a música “Hound Dog” e seu jeito de dançar mexendo os quadris foi algo que notoriamente chamou a atenção do público. As críticas dos jornais do dia seguinte foram enfáticas: “Terrivelmente sem talento e vulgar” (New York Herald Tribune); “O Sr. Presley não possui compreensível capacidade de cantar” (The New York Times). Censurado em algumas rádios e filmado apenas da cintura para cima em algumas transmissões televisivas, Elvis se tornou uma “ameaça” para a formação da nova geração. Logo, os grupos religiosos, pais e professores estavam condenando Elvis e sua música, considerando-a algo inapropriado para uma família com princípios cristãos. Na imagem, o pastor Robert Gray faz uma comparação em seu púlpito entre um cartaz de Elvis e a Bíblia, provavelmente destacando que o comportamento, dança e som do cantor não era algo aconselhável para os seguidores da Bíblia. Elvis Aaron Presley faleceu no dia 16 de agosto de 1977, deixando um incomparável legado para o rock mundial. Diferentemente do que acontece com alguns, a dança e música de Elvis não morreram com ele. Sua morte foi apenas um marco para a continuação de sua interminável história.


Gio Zaneratto
Fonte: Administração Imagens Históricas
Foto: Robert W. Kelly – Time & Life/Getty Images

O Barão Vermelho: o Às dos Ases.



 Como uma águia sobrevoando de forma absoluta sua presa, o Barão Vermelho alimentou seu instinto de predador abatendo ingleses, franceses e canadenses, durante a Primeira Guerra Mundial. Apesar de sua ferocidade nos primeiros dogfight's da História, obteve o respeito e a admiração dos seus adversários – pelos quais, inclusive, foi enterrado com as honrarias do verdadeiro herói. Considerado o às dos ases, o alemão Manfred Von Richthofen possuía uma incrível destreza de caça que o fez neutralizar 80 aviões inimigos. Manfred também era, de fato, um barão. O título nobiliárquico hereditário de Freiherr (Barão) foi concedido à família pelo antigo Imperador da Prússia, Frederico, o Grande, em 1741. Construiu sua reputação destruindo inimigos entre 1916 e 1918, contudo, obedecia ao antigo código de honra da cavalaria – da qual fez parte entre 1914 e 1915. Nos combates, depois de abater aviões adversários, não admitia a perseguição destes já neutralizados – normalmente em chamas – apenas para matar o piloto. Jamais atirava no piloto que saltasse de paraquedas ou tentasse escapar em terra. Apesar dos horrores da guerra em terra, Manfred acreditava que, ao menos no ar, as românticas regras da cavalaria medieval deveriam ser praticadas à risca. No início de 1917, Manfred decidiu pintar seu avião de vermelho (o biplano Albatroz D.III; posteriormente, o triplano Fokker Dr. I). Pintou inteiramente seu avião de vermelho por dois motivos: o primeiro como uma referência ao seu antigo regimento de Cavalaria dos Ulanos (cavalaria leal à monarquia do Kaiser Guilherme II); o segundo, sendo extremamente desafiador: para que todos soubessem de quem se tratava. Após isso, auferiu diversos apelidos dos seus adversários – "Diabo Vermelho" dos franceses e "Cavaleiro Vermelho" e "Barão Vermelho" dos ingleses. Em 21 de Abril de 1918, ainda ferido de um combate anterior, o Barão Vermelho ergueu seu triplano vermelho-sangue aos ares pela última vez. No norte da França, Manfred quebrou uma regra própria, deixando a formação para entrar em disputa com Camel’s (biplanos ingleses). Manfred caçou sua última presa atrás das linhas inimigas, mesmo já tendo outros caças no seu encalço. Atacado por céu e terra, foi atingindo por um tiro que lhe perfurou o coração e o pulmão. O gigante dos ares, que ainda contava 25 anos de idade, foi abatido pouco antes do término da guerra. Ironicamente, há algum tempo o próprio Manfred teria dito: "Se eu sair vivo desta guerra é porque eu tive mais sorte do que cérebro". Pela grandeza do às dos ases, até hoje existe uma discussão sobre quem teria dado o tiro certeiro. A força aérea britânica reconhece o inglês Roy Brown como autor do tiro fatal; o artilheiro australiano Robert Buie também reivindicou ter feito o disparo – entre muitos outros. Após uma reconstituição feita em 1998, revelou-se que o tiro certeiro fora disparado das trincheiras. O tiro teria saído da metralhadora antiaérea do australiano Cedric Popkin, que morreu sem saber da sua suposta proeza. O Barão Vermelho caiu em território inimigo, mas seu corpo foi velado com todas as honrarias militares, por sua grande atuação em combate e um exemplo a ser seguido. Manfred Von Richthofen tornou-se a maior lenda da aviação mundial – o às dos ases. Uma curiosidade: Muitos acreditam que o Barão Vermelho tenha algum parentesco com o pai de Suzane Von Richthofen – a que assassinou os pais com a ajuda dos irmãos Cravinhos. Esse suposto parentesco foi bem noticiado na imprensa nacional, mas negado pelos descendentes do piloto. O pai de Suzane seria sobrinho-neto do poderoso Barão Vermelho.


Texto: Eudes Bezerra.
Fonte: Administração Imagens Históricas.


O evento de Tunguska




O evento de Tunguska. A imagem mostra sinais da devastação mesmo 45 anos após o ocorrido. Há mais de um século, em 30 de junho de 1908, uma explosão descomunal foi detonada sobre uma região despovoada da Rússia. Muitos mistérios rondam esse evento. Afinal, como poderia tamanha explosão que agitou o campo magnético terrestre e iluminou o hemisfério norte por 3 dias não ter deixado uma cratera sequer, mas aplainou de forma exótica uma grande área de 2.150 km² da floresta siberiana e deixou 200 km² de árvores queimadas? O Evento de Tunguska foi uma queda de um objeto celeste que aconteceu em uma região da Sibéria próxima ao rio Podkamennaya Tunguska. Apesar de ainda ser assunto de debate, segundo os estudos mais recentes a destruição provavelmente foi causada pelo deslocamento de ar subsequente a uma explosão de um fragmento de cometa a uma altitude de 5 - 10 km na atmosfera, devido ao atrito da reentrada. Estima-se que a energia da explosão está entre 5 megatons e 30 megatons de TNT. Isso é aproximadamente igual a 1000 vezes a bomba lançada em Hiroshima na segunda guerra mundial e aproximadamente um terço da Tsar Bomba, a mais poderosa arma nuclear já detonada. A explosão teria sido suficiente para destruir uma grande área metropolitana. A explosão derrubou cerca de 80 milhões de árvores em uma área e 2150 quilômetros quadrados e estima-se que tenha provocado um terremoto de 5 graus na escala Richter. Ao inspecionar o local da explosão, os atordoados moradores locais encontraram terríveis cenas de devastação. Árvores haviam sido derrubadas como palitos de fósforos numa área de 30 quilômetros em torno. O intenso calor fundira objetos metálicos, destruíra depósitos e queimara muitas renas, matando-as. Nenhum animal da área sobreviveu, mas, milagrosamente, nenhum ser humano foi morto.  Os efeitos da explosão de Tunguska foram ouvidos e sentidos a 1000 quilômetros ao seu redor. Testemunhas a 600 quilômetros dali, disseram que alguns pescadores foram atirados ao rio e cavalos foram derrubados por ondas de impacto, enquanto as casas tremiam e objetos caíam das prateleiras. O condutor do trem expresso Transiberiano parou a composição com medo de um descarrilamento, quando os vagões e a locomotiva começaram a tremer. Ondas sísmicas como as de um terremoto foram registradas em toda a Europa, assim como perturbações no campo magnético da Terra. Apesar de ser considerado o maior impacto terrestre na história recente da Terra, impactos de intensidade similar em regiões remotas teriam passado despercebidos antes do advento do monitoramento global por satélite nas décadas de 1960 e 70. A natureza do objeto que se chocou com a terra ainda é assunto de debate. A principal dificuldade com a hipótese do asteroide é que um objeto rochoso teria produzido uma grande cratera num impacto tão energético, e nenhuma cratera foi encontrada. Descobriram que as árvores foram danificadas de cima para baixo e, além disso, que as mais próximas do local do impacto ainda estavam em pé, embora descascadas e desgalhadas. As mais afastadas estavam achatadas e apontavam para a direção contrária ao centro da explosão. Se o objeto de Tunguska fosse um asteróide ou meteoróide, feito portanto de ferro e rocha, ou os fragmentos existem e não foram encontrados pelas seguidas expedições científicas soviéticas ou então, o objeto que veio pulverizou-se completamente na explosão. Mais de 30 hipóteses e teorias foram levantadas sobre o fenômeno de Tunguska. As mais exóticas falam de um meteorito feito de antimatéria, de um pequeno buraco negro que teria atravessado a Terra e até da queda de uma nave extraterrestre. Se o fenômeno houvesse ocorrido alguns minutos depois, dada a rotação da Terra, o ângulo de impacto incidiria em grandes cidades da região, provavelmente gerando incalculaveis mortes.


Foto: Associated Press
Texto de Diego Vieira
Fonte: Administração Imagens Históricas

O Culto à Carga




 Nas batalhas do Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial, era comum o fato de soldados americanos montarem postos avançados de combate, onde tentavam manter um relacionamento amistoso com os nativos destas ilhas, e, para facilitar, costumavam dar alguns presentes como bugigangas e alimentos. Quando nativos observaram a entrega de materiais por encomendas (cargas), geralmente grupos militares recebendo suprimentos aviões, não compreendiam a origem destas cargas e atribuíam isto a causas sobrenaturais. Quando a guerra acabou e os presentes se foram, os nativos, lembrando-se de como os presentes vinham daqueles pássaros metálicos, decidiram construir réplicas de madeira, imaginando que talvez desta forma os presentes pudessem ser magicamente atraídos. Além das réplicas, os nativos também abriram clareiras na mata para criar pistas de pouso para atrair os aviões, acendendo fogueiras que imitavam as luzes que guiam os pilotos. Muitas vezes grupos imitaram também ritualisticamente a forma de andar e se vestir dos militares na esperança de receber também a "carga" destas entidades sobrenaturais. Na Ilha de Tanna, os cultos assumiram formas mais complexas. Os mais velhos imaginaram que, se comportando como os antigos visitantes, os presentes seriam atraídos. Para isso, no dia 15 de fevereiro de cada ano, uma bandeira dos Estados Unidos é hasteada e os mais velhos vestem os poucos uniformes que lhes foram deixados pelos soldados. Outros desfilam e dançam com pedaços de madeira imitando fuzis. Eles também possuem um messias: os nativos esperam por John Frum, o filho de deus que, vindo acompanhado de um exército de mortos, fará com que os nativos retornem às antigas tradições em um evento apocalíptico. John Frum assume vários rostos: o de um nativo, um homem branco ou até mesmo um soldado americano negro. Há algumas versões que tentam explicar quem teria sido "John Frum". Alguns estudiosos dizem que este seria o nome bordado no uniforme de algum soldado americano que teria tido maior contato com os nativos, mas outros dizem que muitos soldados apresentavam-se como "John from America", e a lembrança de uma parte desta frase muitas vezes ouvida teria se transformado em "John Frum". Texto de Diego Vieira Fonte: Administração Imagens Históricas