7 de novembro de 2011

Você sabia?


Você sabia que a cobra píton consegue abrir a boca em até 150º e, dependendo do tamanho do animal engolido, sua digestão pode demorar até um mês?

O segredo está na estrutura expansível de sua mandíbula, que lhe permite abrir a boca em até 150º, enquanto os seres humanos vão apenas a 40º.
Outro detalhe importante é seu maxilar inferior, que se abre ao meio, permitindo-lhe envolver a presa até a capacidade máxima da elasticidade de sua pele.
Quando estas cobras se alimentam, é possível chegarmos a conclusão de que necessitam de uma verdadeira ginástica para engolir um animal inteiro a partir da cabeça.
Sua mandíbula se expande incrivelmente, permitindo-lhe abocanhar a presa e deslizar ao redor dela até engoli-la completamente.                                                                                                                 Chega a parecer monstruoso, mas é a lei da sobrevivência, pois a cobra precisa se alimentar.
Após o animal ser completamente engolido, será a vez das fortes enzimas do sistema digestivo da píton entrarem em ação para digerí-lo. O processo todo pode demorar até um mês.
A píton-da-birmânia é considerada a mais bonita das cerca de vinte espécies de píton da Ásia e África, onde ocupam o mesmo nicho ecológico que suas parentes americanas, as jibóias e sucuris.                                                                                                                              Ao contrário destas, que dão à luz a filhotes completamente formados, as pítons botam ovos. A Burmesa pode colocar até cem ovos de cada vez.
As pítons tem quatro das cinco maiores espécies de serpentes do mundo. O primeiro lugar é disputado, metro a metro, pela Sucuri verde (Eunectes murinus) e pela Píton reticulada (Python reticulatus). Embora as diversas subespécies de Python molurus tenham grandes variações de tamanho conforme o lugar onde vivam, é certo que ocupam o terceiro lugar desta lista.                                                                                                                              Todas são serpentes muito fortes e matam suas presas por constrição, isto é, enrolam-se sobre as presas até que estas não consigam respirar, e então as comem.
Esta píton é famosa por aparecer no romance “Mogli, o menino lobo” e, tanto no livro quanto no desenho animado feito com a história, a píton aparece com o seu comportamento natural de caça, isto é: ficam suspensas sobre uma grande árvore com a cabeça pendurada perto do chão, e esperam que uma presa passe ao alcance de sua boca para puxá-la para cima. Se a presa for muito grande, podem descer para ali fazer a constrição, antes de voltar para cima de seu abrigo.Porém, não é um animal agressivo. Se der sorte nas caçadas, só necessitará de alimento poucas vezes por ano, pois como todas as representantes de sua família, sua digestão é muito lenta, podendo ficar meses sem que seja preciso se alimentar. Às vezes, se provocada ou com muita fome, pode tentar atacar animais grandes demais, como leopardos, tigres e até búfalos. Estes últimos geralmente são abandonados quando a píton percebe seu erro, mas tanto atacante como atacado ficam seriamente feridos.Muitos povos as consideravam sagradas. Sua pele era usada para cobrir as adivinhas dos deuses na Grécia antiga (e por isso eram chamadas de “pitonisas”). Porém, a mesma beleza que as fez sagradas para alguns povos as fez serem caçadas impiedosamente para indústrias de casacos, bolsas e souvenires. Hoje em dia, muitos países proíbem este comércio de produtos de tão mau-gosto, e as pessoas com consciência não compram e nem recomendam que os amigos comprem tais produtos provindos do comércio de partes de animais.           Um fato curioso, é que há mais de 20 anos que estas pitons, naturais do sudeste asiático, e os crocodilos partilham o mesmo ecossistema em Everglades, fato que tende a agravar-se já que esta cobra não é uma espécie nativa. O que acontece é que parte destes répteis invadem território alheio, como os pântanos nos arredores da Florida, devido essencialmente ao tráfico de animais exóticos.                                                                                                        Por incrível que possa parecer, existem pessoas que têm como animal de estimação uma das maiores cobras existentes na Terra. O problema agrava-se quando as piton-birmanesas bebês crescem e se transformam em "monstros" de 6 metros de comprimento. Muitas acabam abandonadas nas florestas e pântanos, invadem o território de outros animais (como é o caso dos crocodilos americanos) e ameaçam o equilíbrio do ecossistema.                                                                                                                     Este episódio vem assim alertar para um problema ambiental que neste momento atinge algumas zonas dos Estados Unidos, em especial a Florida. De acordo com a NG, nos últimos cinco anos, aquele país importou 144 mil piton-burmesas. Se nada for feito, a surpreendente fotografia captada no parque nacional de Everglades tornar-se-á numa imagem demasiado vulgar.
Fontes: Picarelli / CNN/Ricardo 5150

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